Poesias esquecidas: Volume 2
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Sobre este e-book
Tudo, absolutamente tudo neste mundo é fugidio, intangível e inexpressivo.
Só se conhecem as faces do que resta após o fim das palavras: a poesia.
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Poesias esquecidas - Alexandra Vieira de Almeida
Almeida
Minha casa
Fiz da minha casa uma floresta
em que nutro sementes e canções novas
com a água do destino
Nas paredes brancas da mente
acendo fogueiras que acalentam
os sonhos dos homens
Mas minha casa não tem paredes
No conhecimento que se abre
de meu corpo em riso sereno
fundo novos ritos e danças
acromáticas, homeopáticas
A cura que perfura a mão ofertada
inaugura a sede constante das chuvas
No chão da casa encontro
pisadas de pequenos seres
que direcionam meu gesto
ao sol de um novo mundo
Minha casa tem pianos
com teclas de livros da natureza
que segredam o silêncio do sagrado.
Vento
Cerejas escondidas no vento
Explodem sóis na sua testa
tentando avisar aos seres
da escuridão que habitará o vento
Vento nas vias da lua
atiçando memórias de flores murchas
O farol ao longe ilumina o vento vadio
que corre para lá e para cá sem destino certo
Dos cachecóis do vento vejo a velhice
a naufragar sonhos da infância nas estrelas
Vento ventando na janela
esperando a moça fiar sua linda história
Vento que habita o corpo
assaltando sem espera os olhos
da névoa e da mágoa
Ventos que batem no trecho do mar
elevando a voz dos peixes e amortizando vícios
O vento na asa da gaivota
trazendo a esperança dos pequenos.
Oferta
Digo coisas que sentes na língua,
ofertadas pela mão do