Verso interior
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Sobre este e-book
SOBRE O AUTOR
"Nascido em 12 de novembro de 1992, na cidade baiana de Ibirataia, fiz os estudos de 1º e 2º graus nessa localidade e, aos 17 anos, mudei-me para Ilhéus/BA, a fim de cursar licenciatura em História, curso que concluí em 2014. Filho de uma professora / bibliotecária e de um agricultor, caçula de seis, desde cedo gostei de frequentar os locais de trabalho de meus pais: a biblioteca, que me ofereceu a fantasia; e a roça, que me ofereceu a vontade de liberdade".
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Verso interior - Mauricio Santos Fernandes
A Valdecy Quinto dos Santos
Fernandes (in memoriam) e
Zenilton Jesus Fernandes,
meus pais.
As coisas. Que tristes são as coisas,
consideradas sem ênfase.
Carlos Drummond de Andrade
Verso interior
Para ler-me, especial atenção presta:
não tropece nesta letra, não se apegue à sua festa.
Alcançarás o reino do inteligível
depois de espiar da porta, pela fresta.
Verás, então, que numes palavrísticos passeiam
e, jactando-se pela dificuldade que encerram,
sorriem no banquete servido por Semântica,
mãe de muitos outros que se elevam.
Assim, para ler-me, orto-morfo-sintático tu te tornas:
se na palavra confiares, e em suas formas,
saberás, pois, decifrar o mundo.
Abrirás, então, as demais portas
e, nas faces tantas dos significados, tortas,
descobrirás o meu segredo mais profundo.
Telha furada
(É vão fechar a janela quando chove)
Corri à janela para salvar a cama da água chuvosa
e fechei-a, cuidadoso, de um passo heroico.
Não percebi que a nuvem passava lá fora, cumulosa.
Permaneci, desavisado, com o semblante mais estoico.
Quando a pancada de repente assaltou os prédios
que têm as faces voltadas para o leste,
quis observar primeiro semblantes de homens sérios
na rua. Tantos! Profusão de cores, sons e vestes.
Mais tarde, quando divino o sono me lambia,
a orar me pus e o leito preparava,
não observara e nem sonhar podia,
que ao canto do quarto a telha furada
d’água, a pingar – eu nem a via –
fazendo de minha cama a mais molhada.
Versos bastardos
Que as horas, por ora, lançadas