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Leitura Crítica da Mídia: Educomunicação por cidadãos reflexivos e éticos
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E-book120 páginas1 hora

Leitura Crítica da Mídia: Educomunicação por cidadãos reflexivos e éticos

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Sobre este e-book

Que vivemos hoje a Idade Mídia, não se pode negar. Aprender e comunicar são componentes de um mesmo processo cognoscitivo que se penetram e se necessitam. Os profissionais da educação não podem relevar que os discursos emitidos pela mídia fazem parte do cotidiano dos alunos e que quando eles chegam à escola estão impregnados da educação midiática. Não há como se negar, também, que a agenda da mídia influencia a agenda da escola. O estudo de mídia em sala de aula pode garantir uma prática pedagógica que envolve construção de significados como parte central do processo ensino-aprendizagem. Nele são trabalhados conceitos abstratos, mas plenos de realidade, como verdade, manipulação, justiça, solidariedade, ética.
Por tudo isso, fica o desafio: "OS INCOMODADOS NÃO SE MUDEM, OS INCOMODADOS QUE FAÇAM MUDAR"
IdiomaPortuguês
EditoraFiloCzar
Data de lançamento25 de out. de 2021
ISBN9786587117683
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    Leitura Crítica da Mídia - Márcia Carreira

    Márcia Carreira

    Leitura Crítica da Mídia

    Educomunicação por cidadãos reflexivos e éticos

    São Paulo

    FiloCzar

    2021

    Copyright © 2021 by FiloCzar

    Editores: César Mendes da Costa e Monica Aiub da Costa

    Revisão: Monica Aiub

    Projeto Gráfico: Editora FiloCzar

    Imagem de capa: Imagem de Christian Dorn por Pixabay

    Conselho Editorial: Gustavo Leal-Toledo (UFSJ); Ismar de Oliveira Soares (ECA/USP); José Barrientos Rastrojo (Universidade de Sevilha); Liana Gottlieb (ECA-USP); Mauro Araújo de Souza (Fundação Santo André); Sofia Miguens (Universidade do Porto).

    FiloCzar

    Rua Durval Guerra de Azevedo, 511

    Parque Santo Antônio – São Paulo – SP

    CEP: 05852-440

    Tels.: (11) 5512-1110 - 99133-2181

    E-mail: cesar@editorafiloczar.com.br

    www.editorafiloczar.com.br

    Ao professor Plínio Carneiro (UFMG - in memoriam); à Madalena Pena Miranda, amiga verdadeira e solidária; a José Albanaz Mendes, o querido tio Zezé, e seu imenso amor ao conhecimento e aos livros; ao professor Dr. Valdir de Castro Oliveira (UFMG), pelas fundamentais revisões e orientações neste trabalho; à Celina Magda Pereira Corrêa, trabalhadora incansável da Educação, que me acolheu com toda a sua sensibilidade e entusiasmo, dedico este livro.

    Não se deve deixar no esquecimento qual deve ser a educação e como se há de educar. Nos tempos modernos, as opiniões sobre este tema diferem. Não há acordo sobre o que os jovens devem aprender, nem no que se refere à virtude, nem quanto ao necessário para uma vida melhor. Tampouco está claro se a educação deveria preocupar-se mais com a formação do intelecto ou do caráter. Do ponto de vista do sistema educativo atual, a investigação é confusa e não há certeza alguma sobre se devem ser praticadas as disciplinas úteis para a vida, ou as que tendem à virtude, ou as que se sobressaem do ordinário (pois todas elas têm seus partidários). No que diz respeito aos meios que conduzem à virtude, não há acordo nenhum (de fato não honram, a todos, a mesma virtude, de modo que diferem logicamente também sobre seu exercício).

    Aristóteles

    PREFÁCIO

    A obra de Márcia Carreira apresenta o resultado de suas inquietações e reflexões como jornalista e docente e traz o seu debruçar sobre a Educomunicação, campo de intervenção social com identidade própria e que emerge do espaço comum entre a Comunicação e a Educação. Um tema tão importante e urgente para a educação dos novos tempos e que se faz ainda mais necessário diante da pandemia da covid-19, que assolou a humanidade e impactou fortemente todas as áreas da sociedade, entre elas a Educação. Nas escolas brasileiras, sobretudo as públicas, os desafios se acentuaram, principalmente nos públicos mais vulneráveis, sublinhando a mazela da desigualdade social.

    Satisfação identificar, na leitura, conexões entre a trajetória profissional de Márcia com meu percurso também como jornalista, docente e educomunicadora. Eu diria que algumas palavras-chaves nos conectam por nossos interesses e caminhos afetivos: jornalismo, serviço público, educação, docência, educomunicação, escola pública, crianças e jovens, vulnerabilidade social. Afora o desejo de querer transformar realidades, em uma perspectiva horizontal, dialógica e respeitosa, portanto educomunicativa, por meio daquilo que nos constitui como profissionais – o jornalismo em sua interface com a Educação.

    Professores e jornalistas, sem dúvidas, têm muito em comum em suas práticas cotidianas, uma delas a responsabilidade de formar opinião e visão de mundo. Com esses traços de similaridades, permeia nas páginas a seguir a defesa de Márcia – a qual compactuo incisivamente – de levar o jornalismo para o chão da escola como exercício de cidadania e formação de consciência acerca do direito humano à comunicação, à informação de qualidade e à produção de informação com responsabilidade social, sobretudo na esfera pública digital.

    No contexto pandêmico, em todos os âmbitos das instituições de ensino, da escola básica ao ensino superior, gestores, educadores, alunos e famílias se viram diante de inúmeros desafios. Se havia resquícios de resistência quanto ao uso das tecnologias digitais nos processos de ensino-aprendizagem, o enfrentamento da pandemia reforçou de que se trata de um caminho sem volta. Se faz urgente compreender que, na sociedade midiatizada em que vivemos, os recursos da comunicação e das tecnologias digitais fazem parte da cultura contemporânea, como nos atenta o comunicador latino-americano Jesús Martín-Barbero.

    Na perspectiva do patrono da educação brasileira, mestre Paulo Freire, a aprendizagem, para ser significativa e, de fato, apreendida, precisa estar contextualizada com a realidade de vida dos educandos. Assim sendo, a cultura tecnológica, digital e midiática precisa fazer parte organicamente das instituições de ensino. Não é uma parte do todo; permeia o todo. Não consiste em um diferencial pedagógico, mas algo intrínseco à educação atual, à própria dinâmica da vida contemporânea.

    A pandemia também revelou à educação a necessidade de cursos de graduação em Pedagogia mais alinhados às demandas atuais e a importância da formação continuada dos profissionais. Ao mesmo tempo, mostrou a dedicação e a criatividade de educadores para enfrentar os desafios impostos pela crise de saúde pública mundial. Um esforço plausível de tirar o chapéu e que nos faz refletir ainda mais sobre a (des)valorização dessa profissão tão nobre e vocacionada.

    É nesse contexto todo que a obra de Márcia Carreira se faz valorosa. Primeiro, por ser um estudo que consolida a relevância do campo da Educomunicação na contribuição à educação requerida pelos novos tempos. Segundo, porque a leitura é um incentivo a gestores e a profissionais da educação a implantarem a educação para as mídias nas escolas brasileiras, a exemplo de políticas públicas já existentes no Brasil e em outros países das américas Latina e do Norte, da Europa e da África, panorama aqui apresentado pela autora.

    O leitor embarcará nos aspectos históricos da Educomunicação, suas áreas de intervenção e sua contribuição à Educação em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de tomar conhecimento de legislações vigentes no País, que legitimam esse campo de interface. A educação midiática, tão necessária e urgente na sociedade da informação – e da desinformação – pode e precisa estar integrada em todas as matérias, da Matemática, às línguas Portuguesa e Inglesa, às Ciências Naturais, em uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar. Porque entender a mídia é uma questão de cidadania, como enfatiza Márcia.

    Esse estudo significativo parte da própria preocupação e reflexão da autora, em suas práxis como jornalista e, principalmente, como docente, na sua observação e relação com os estudantes. Ao trabalhar o jornal escolar com alunos oriundos de regiões de alto índice de violência no município de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, ela percebeu as fragilidades e potencialidades desses jovens. E

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