Manuel Joaquim
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Manuel Joaquim - Hermann Teixo
Senhor dos Ventos
As aventuras de
Manuel
Joaquim
Brasília – DF
2019/2022
HERMANN TEIXO
2
Esta é uma história de FICÇÃO!
Produto dos devaneios e pensamentos do autor.
Qualquer semelhança com os fatos reais ocorridos, É MERA COINCIDÊNCIA!
HERMANN TEIXO
3
Dedico este livro a três entes
que representam em muito a minha construção como escritor e pessoa.
À Manuel Lourenço, sogro amado que homenageio de forma singela neste livro, como a todos os portugueses que se lançaram ao Mar, ... que é deles por direito e por mérito.
Aos bravos marinheiros – não importando a sua nacionalidade ou origem – que guerrearam de forma honrosa na Primeira Grande Guerra. Parafraseando um ditado para homenageá-los: O Mar nunca esquece os seus!
À mulher que impôs a sua voz em minha consciência a muito tempo. Geralmente são os pais, ou os responsáveis paternos, que formulam a a palavra da LEI
em nossas mentes e espíritos. Vários foram os candidatos a PAI, mas somente uma mulher preencheu esta lacuna, e construiu a
LEI
em mim. Foi nela que peguei o exemplo de como exercer a paternidade, com seus acertos e erros. E mesmo sem ter o contato com ela devido às diferenças de pensamentos e do agir, sempre terei o carinho e o agradecimento de ter me dado a chance de ser teu filho!
Laíse
é o nome desta mulher!
HERMANN TEIXO
4
ISBN: 978-65-00-04752-3
TEIXO, Hermann Se Ona. Senhor dos Ventos: As aventuras de Manuel Joaquim. Edicão de Michael Hermann Garcia
Teixeira: Clube de Autores/Letra Nômade, Brasília-DF. 2019-2022.
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SUMÁRIO
O início do legado...Augusto de Carvalho para sempre!
Refugados
Segunda-feira, terça, quarta… todos os dias da Pátria!
O bruxo do OBUS.
O plástico caseiro.
O nascimento do ‘Senhor dos Ventos’
O cupim chato
do Atlântico.
Quem és tu, ó Bruxo?
Os amigos brasileiros.
A honra da Kaiserliche Marine em jogo.
A vespa
.
O deus nórdico do Mar.
ELITE
do Atlântico.
O conhecimento oculto do Tripeiro.
A magia por detrás do Conflito.
Portugueses: Os leões do mar.
Outubro de 1918.
O prussiano-modelo: ‘As cortinas se fecham".
A carta.
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As duas consciências.
O inimigo do meu inimigo é meu amigo!
A descoberta e o sentido de TUDO.
O novo "habitat’.
Epílogo: Laíse
.
Sobre o autor
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O início do legado… Augusto de
Castilho para sempre.
Após a luta com o submarino tedesco, o
Elite
estava quase a pique a sete léguas de Madeira.
Com bravura, conseguiu a escapada do paquete São Miguel. O encontro com o famigerado capitão de corveta alemão foi quase desigual para um caça-minas cheio de gambiarras, mas invicto em sete peleias.
Oriundo das montanhas alsacianas, Lothar von Arnauld de La Preriére era comandante de alta valia, sabia reconhecer a valentia de seus inimigos, e se viu na frente de um deles com a honradez de um guerreiro.
Vencia os ibéricos sem raiva, e deixou que o paquete seguisse o seu destino. Manuel Joaquim bem que tentou, mas os alemães foram mais rápidos e eficazes. O fogo ardendo no convés, estava no limiar de suas forças.
"Morrerei como português! " pensava.
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Observou o seu canhão ainda intacto, e viu que no convés do U-139 estava o audaz comandante tedesco com seus imediatos conversando com o sargento-mor Ferraz, dialogando para fechar o acordo para salvar as vidas que restavam do caça-minas. Estava sob os escombros da ponte de comando. De lá, viu o corpo sem vida de seu comandante Botelho de Carvalho, que não esmoreceu em nenhum momento na batalha, sem se preocupar de colocar em segurança o paquete.
Viu novamente aquele canhão. Saiu dos escombros, e alcançou a tão desejada arma, quando viu que estava sem a sua perna esquerda. O metal quente oriundo da ponte destruída pelos explosivos do U-Boat, cauterizou o ferimento que dificultou a mobilidade. Mas conseguiu chegar ao canhão de frente. Mirou no submarino.
A visão turva pelo corpo em choque com sangue esvaído escureceu antes de apertar o gatilho.
Outubro de 1918...
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Refugados.
Uma tarde de domingo no porto de
Lisboa, no distrito naval, o subtenente Alvarenga chega à praça d`ármas, onde ficavam os oficiais. Fica parado no batente da porta, esperando que o Primeiro-Tenente José Botelho de Carvalho o recebesse e o deixasse entrar. Um praça não pode entrar no recanto exclusivo do oficialato. O comandante o viu, autorizou a sua entrada e pegou em suas mãos a relação da nova tripulação – nomes, lugares de nascimento, idade e um breve histórico de suas estadas nas forças. Era época de guerra, sangue português poderia ser derramado, e naquela lista, só refugos…, africanos, exilados, praças de pouca instrução e até chineses. A canhoneira Mandovi não tinha uma tripulação tão heterogênea. Havia africanos, mas a tripulação de guerra era de todos os cantos do continente português, alguns ilhéus. Não reclamava da sorte naqueles idos de junho de 1916, mas
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muitos da nova marinha republicana não o viam com bons olhos. Era um democrata radical, achava que a república devia ser governada por civis e pelo povo, e os militares, apenas os seus protetores. "Um militar governando é como um elefante a pisar em ovos! "
pensava. Havia um movimento pan-germânico dentro das forças, e que era contra a guerra.
Alvarenga tenta animar o comandante - "Veja
bem, há muitos companheiros valorosos e experientes.
Olha, o sargento-mor Ferraz está na lista! " - o mesmo vira os olhos para o lado, dando a resposta implícita de que nem isso adiantaria em amenizar a sua preocupação.
Perguntou - "Onde estão estes moços que fazem parte
desta nossa nova trupe? Se é que podemos falar que isto
é uma tripulação que se conte?! " Alvarenga aponta para o convés do caça-minas. Enquanto caminhavam, o mesmo comandante coloca outra preocupação - "Como
transformaram este pesqueiro em um caça-minas ? " -
Alvarenga coloca - "Senhor, era um único vapor grande
que faz o dobro da velocidade de todas as naus de
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guerra de mesmo porte, e foi cedida pelo seu dono, que
é um patriota, para integrar a nossa marinha! "
Subindo a nova embarcação, viu a sua tripulação em forma, e passando as folhas que integram a lista dos nomes, chamou-os um a um.
"Quem é Francisco Ho…. O quê ? "
O sino-português no canto mais à esquerda da fila responde - "Francisco Ho Hau-Wak Alcântara,
senhor! "
"Pai português, mãe chinesa então?! "
"Sim senhor! Nasci em Macao. Meu pai era dos
Açores e minha mãe de Tsingtao. Perdi os dois por
conta desta maldita guerra! "
"Vi neste breve relatório, que o subtenente
Alvarenga me entregou, que seu pai era tripulante do
paquete Mira. Mas sua mãe, não há informação! "
"Minha mãe, senhor, quando foi visitar a
minha avó doente no protetorado alemão, assim que
iniciou as inimizades, foi presa e fuzilada pelos
tedescos só pelo fato de saber falar português muito
bem! " - Após o diálogo, a palavra "MiRA" foi entoada
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por outros três tripulantes. O comandante acena com cabeça e entoa o seu breve discurso - "Camaradas!
Temos uma missão ímpar para nossa pátria. Pátria de
muitos, nascidos no continente ou fora dele. Pátria de
muitos, por adoção. Para muitos, terra de seus pais e
ancestrais! Agora são portugueses, e temos a tarefa de
proteger outros nacionais, iguais a nós, no seu direito
de ir e vir neste oceano que é nosso por direito, onde o
sangue de cada náufrago, desde as grandes
navegações, derramou deixando o seu legado para que
nós, soldados da pátria, deixemos o nosso! Não tenham
medo! Nossos nomes serão escritos e lembrados na
história portuguesa, zarparemos amanhã bem cedo,
com uma missão de alta importância. Dispensados,
espero na oitava hora todos em seus postos! Sargento
Ferraz, você e Alvarenga na minha cabine na sétima
hora! "
Na sétima hora, os três se encontram na cabine do comandante. Ferraz faz a sua colocação -
"Comandante, enorme honra em servir com o senhor
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neste momento crepuscular que nosso país vive!
Embora, acredite que não tenhamos apenas 'refugo'.
Como o Império Romano, somos também um, e temos
os nossos cidadãos espalhados pelo mundo todo.
Darão o sangue e a alma, com certeza! "
"Eu sei disso, camarada! Mas não foi por isso
que os chamei! Vocês são os únicos em quem confio
cegamente nesta embarcação, e precisamos ver quem
entre os praças, como vocês, farão jus à minha
confiança! "
"O que o aflige senhor?! " - Interpelou Alvarenga, servindo os cálices com o vinho de qualidade um pouco melhor do que é servido para massa da tropa.
Brindam com os cálices cheios, e o comandante pergunta - "Li no relatório que temos um 'tripeiro',
canhoneiro com fama de bruxo, que fazia troça dos
engenheiros da escola de artilharia. Quase foi expulso!
É verídico? " Ferraz se adianta - "Sim, senhor! É! E o
responsável por trazê-lo para cá fui eu!"
"Por que sargento? "
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"Ora, toda ajuda é bem vinda! E se for de um
bruxo, que seja! Na guerra, valem todas as armas
disponíveis! "
"Bom, me desculpo por falar que são refugados
os nossos homens! Nós mesmos somos parte deste
refugo! Ferraz desonrou a filha do almirante
Cantagalo, que só não o matou por conta de suas costas
quentes do alto escalão. Alvarenga é de uma família
que descende de mercadores negreiros do século
passado. E eu, um militar totalmente alheio às
ambições de poder, e que defende ferrenhamente a
democracia. Doa a quem doer! "
Ferraz complementa - "Mas a menina não era
mais donzela! " Os militares soltam gargalhadas e fazem um outro brinde naquela noite de verão que antecede a segunda-feira patriótica.
Naquela
noite,
no
navio-patrulha
metamorfoseado em Caça-Minas, os tripulantes se conhecem. O sino-português foi melhor recebido pela sua sede de vingança do que pela sua origem. Três canhoneiros, sendo um tripeiro com a fama de bruxo, um
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ilhéu de Funchal de pai brasileiro e um timorense que já esteve em naus holandesas. O cozinheiro, um português mestiço de mãe africana de uma tribo que fazia sopa com as cabeças de seus inimigos. São os protetores de Mozambique. Um cigano de mãe romena e pai de Aveiro, Vladmir, com várias cicatrizes no rosto, era o campeão de boxe da marinha e das forças. Foi posto a ferros quando um oficial molestou uma de suas namoradas.
Afundou o nariz do gadjo, e foi para o bailéu por 90 dias.
Por seus feitos e por ter dado o título à marinha derrotando o preferido do Sidônio, foi colocado a disposição do ‘ Elite’. E, por último, Alberto Silva, filho de português e mãe brasileira. Enfermeiro voluntário que pediu a cidadania portuguesa para ter a oportunidade em pelear e ter histórias para contar.
Esta é a trupe!
Vai começar a jornada!
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Segunda-feira, Terça, Quarta…
Todos os dias da Pátria.
Amanheceu no porto. A
espessa neblina marítima encobre grande parte das naus. O Caça-Minas estava pronto para zarpar. Pronto para a primeira missão. O Almirante-de-Armada Antônio Lourenço D’ávila veio com a sua comitiva, junto com alguns oficiais. Botelho de Carvalho estava perfilado junto com outros pares, e os praças logo atrás. Zarpariam a canhoneira Mandovi, o cruzador Vasco da Gama, o contratorpedeiro Douro e o novato Caça-minas Augusto de Castilhos
. Parte do Estado-Maior estava presente na partida de naus importantes da Armada, e houve troca de olhares entre os desafetos. Botelho de Carvalho vê a trupe de "Lambe-sacos do Sidônio, os capitães-de-corveta Gomes Salveirão e Luiz de Sintra-Oliva e o primeiro-tenente José Hades Elísios.
Burocratas
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invejosos! Juntando estes três não daria um
comandante de uma nau! " - Pensou.
O chefe da Armada veio em direção do primeiro-tenente Carvalho e entrega uma folha em canudo contendo as ordens primarias e a permissão para comandar o Caça-Minas. "Sabes de sua missão! Você
será a ave de rapina furtiva no Atlântico, além das
escoltas. Seu país torce por ti e seus homens! Faça por
merecer! Sabes o porquê que estás aqui!? " - "Sim,
senhor! Somos os donos deste oceano. Não
pereceremos, senhor!"
Prestando continência ao Almirante e o seu Estado-Maior, a despedida de poucos familiares e amigos. Do Caça-Minas, apenas os familiares do subtentente Alvarenga e do Sargento-Mor Ferraz.
Excetuando o comandante, que pediu para que sua família não fosse despedir-se no Porto, o restante da tripulação era composto de sua maioria de órfãos e adotados'. O Bruxo era um dos órfãos.
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As 9 da manhã, com a neblina dissipada, as naus partem para