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João
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E-book319 páginas4 horas

João

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Sobre este e-book

Em nosso comentário do Evangelho de João nos esforçamos para seguir o mesmo nível de espiritualidade do referido evangelho. João privou de grande comunhão e intimidade espiritual com o Senhor Jesus Cristo, e isto pode ser visto claramente tanto em seu evangelho quanto em suas epístolas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de dez. de 2015
João

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    João - Silvio Dutra

    João 1

    Jesus O Verbo e a Luz Divinos

    "1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

    2 Ele estava no princípio com Deus.

    3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

    4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

    5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.". (João 1.1-5)

    A palavra verbo do texto foi traduzida do   original grego logos, que significa palavra.

    Mas como verbo é palavra indicadora de ação, a maior parte das traduções da língua portuguesa traz verbo em vez de palavra.

    Ambos podem ser usados e estão corretos, mas palavra define melhor o pensamento de João ao usar o referido termo para se referir à Pessoa de Jesus, porque certamente ele tinha em mente demonstrar que Jesus foi quem tomou parte na criação ao lado de Deus e do Espírito Santo, sendo a Palavra que tudo criou, porque é dito que o mundo foi criado pela Palavra de Deus, uma vez que Ele disse em cada ato da criação: haja ou faça-se.

    Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. (Sl 33.6).

    Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê.  (Hb 11.3).

    Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste;  (II Pe 3.5).

    Ao fazer uso da palavra Verbo, João a associou aos atos da criação dos céus e da terra, conforme se vê no verso 3.

    E ao identificar Jesus como sendo o Logos, a Palavra, ou Verbo eterno, podemos também considerar que a mente eterna de Deus foi revelada a nós por meio dEle.

    Os pensamentos puros, perfeitos e conhecedores de tudo o que há em Deus, são inerentes a Cristo e Ele os revelou a nós.

    É somente por meio dEle que os selos do livro da vida são removidos para que os mistérios da verdade sejam revelados a nós.

    Se Ele não tivesse se manifestado ao mundo nós permaneceríamos nas trevas quanto a esta vida do Espírito Santo, que se manifesta nos que têm fé nEle.

    Vida de poder espiritual e de comunhão em amor celestial.

    Vida de frutos e dons espirituais que são comunicados entre aqueles que têm sido vivificados pela luz de Cristo, a qual, quando permanecemos nela, faz com que a vida de Cristo se manifeste em nós.  

    Neste sentido, pode-se dizer então que Cristo é a fonte mesma da qual procede toda a Palavra que sai da boca de Deus, sendo que Ele mesmo é Aquele por quem se expressa esta Palavra.

    Daí ter dito que a Palavra que Ele proferia não provinha dEle próprio, mas do Pai, isto é, tudo o que o Pai expressa pela Palavra, Ele o faz por meio do Filho, de maneira que João havia apreendido este ensino e verdade de Jesus aos apóstolos em Seu ministério terreno, e pôde compreender que o mundo foi feito pela Palavra liberada pelo próprio Cristo, daí dizer que Ele é a Palavra (Verbo) pela qual todas as coisas foram feitas, e que sem Ele nada do que foi feito se fez (v. 3); isto é, o Pai nada fez sem a participação de Cristo.

    Somente Jesus tem as palavras de vida eterna. Pedro teve este reconhecimento que é dEle que emana a palavra que dá vida aos pecadores (Jo 6.68), e a experiência comprova isto em todos os testemunhos de conversão.

    Segundo a sua própria vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.  (Tg 1.18).

    tendo renascido, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e permanece. (I Pe 1.23).

    Os textos destacados acima de Tiago e Pedro revelam o ato da nova criação espiritual pela Palavra.

    Esta Palavra é a verdade, e Jesus disse também ser esta verdade, que liberta e dá vida.    

    Há então, poder e ação envolvidos nesta Palavra, aqui referida pelo apóstolo, e a que é citada em todas as passagens bíblicas que se referem a ações de criação, de salvação, de santificação, e de tudo o mais que dependa da liberação do poder pela Palavra de Cristo.

    Por isso Jesus havia dito que as suas palavras são espírito e vida (Jo 6.63). E também que o homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt 4.4), porque é pela palavra de ação poderosa, que novas criaturas com a vida que procede do céu são geradas.

    È também, pela prática da Sua palavra, isto é, tê-la em devida consideração e vivendo segundo o seu poder, que se tem a vida solidamente firmada num fundamento inabalável (Mt 7.24).

    Era com a Sua palavra de ordem que Jesus expulsava demônios e curava enfermos, e que ainda o faz através daqueles que nEle creem (M 8.16).

    É por isso que as palavras de Jesus jamais passarão porque são eternas assim como Ele é eterno (Mt 24.35).

    Desta forma, crer de fato em Jesus é permanecer nEle, e permanecer nEle é permanecer portanto na Sua palavra; e como esta palavra é a vida eterna, aquele que a guarda jamais morrerá eternamente  (Jo 8.31; 51; 14.24).

    Como Jesus é santo, é a sua Palavra que nos santifica (Jo 15.3; 17.17).

    Foi por isso que a Igreja Primitiva tinha poder para pregar o evangelho, porque eles viviam e pregavam somente a Palavra (At 4.29, 31; 5.20; 6.2, 7; 8.4, 25;10.44; 11.14; 12.24; 13.5, 44, 48, 49; 14.3, 25; 15.35, 36; 16.32; 17.11; 18.5, 11; 19.10, 20; 20.32).

    A fé é gerada por se ouvir a Palavra (Rom 10.17).

    Nós vemos nas palavras de Paulo em I Cor 1.17; 2.1, 4, 13; I Tes 1.5 que a pregação desta Palavra viva é muito mais do que simplesmente exposição verbal de conceitos teológicos, ou de meras citações bíblicas, mas a liberação da porção da verdade, conforme está revelada nas Escrituras, em exposição, com palavras ensinadas pelo Espírito, no poder do Espírito, conforme esta é revelada pelo mesmo Espírito ao coração e mente do pregador (Ef 6.19):

    Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo.  (I Cor 1.17).

    E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.  (I Cor 2.1).

    A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder;  (I Cor 2.4).

    as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.  (I Cor 2.13).

    porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, como bem sabeis quais fomos entre vós por amor de vós.  (I Tes 1.5).

    Esta Palavra já existia antes que houvesse mundo, antes da existência do tempo cronológico, ao que João chama de no princípio mostrando que era, que é e sempre será.

    Cristo sempre esteve em coexistência com o Pai. Ele estava, está e sempre estará com Deus. De maneira que crer em Cristo é crer em Deus Pai, porque o Pai e o Filho coexistem em perfeita unidade e são inseparáveis.

    Somente Jesus estava qualificado para efetuar a nossa redenção porque Ele conhece perfeitamente a nossa constituição total, de espírito alma e corpo porque Ele nos criou, assim como todas as coisas.

    Ele deve receber, portanto a nossa adoração também como Criador, e não apenas como Salvador e Senhor.

    João afirma no verso 4 que a vida estava em Cristo, e que esta vida era a luz dos homens.

    A luz condenará as obras infrutíferas das trevas naqueles que permanecem no pecado, porque fará a exposição do que se ocultava nas trevas:

    Mas todas estas coisas, sendo condenadas, se manifestam pela luz, pois tudo o que se manifesta é luz.  (Ef 5.13).

    É pela luz da revelação divina que o pecado pode ser condenado ou extirpado.

    João nos diz que a vida está em Jesus, e que esta vida era a luz dos homens; isto é, somente quando a vida poderosa de Jesus se manifesta em alguém, é que tal pessoa poderá vir para a luz de Deus e conhecer a Deus e compreender as coisas espirituais e divinas.

    Assim, fora de Cristo, não há esta possibilidade, porque vida e luz para os homens procedem dEle, e ambas são inseparáveis.

    A vida eterna que nós necessitamos para escapar da morte eterna está somente em Cristo Jesus, e é nEle portanto que devemos buscá-la, e João nos indica o meio de obtê-la, a saber, por meio da Palavra e pelo andar na luz.  

    É a luz de Cristo que ilumina o nosso entendimento e espírito para compreendermos as Escrituras.

    Elas permanecem como um livro fechado para nós até que Cristo abra o nosso entendimento e se revele ao nosso espírito para que possamos compreendê-las; como fizera com os dois discípulos no caminho de Emaús, aos quais lhes abriu o entendimento para compreenderem tudo o que estava escrito acerca dEle nas Escrituras.

    Não foi João quem conceituou Jesus como luz, pois Ele próprio fizera tal afirmação acerca de Si mesmo durante o Seu ministério terreno, confirmando aquilo que as Escrituras do Velho Testamento afirmam sobre Ele, especialmente de que Ele seria luz para os gentios. (Mt 4.16; Jo 3.19; Jo 8.12)

    Jesus o Autor de Toda Vida - João 1

    "6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

    7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.

    8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.

    9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.

    10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.

    11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

    12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;

    13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

    14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."

    O apóstolo diz que João Batista havia sido enviado por Deus para dar testemunho da luz, não da sua luz, mas da fonte da verdadeira luz que é Cristo.

    João Batista veio para testificar da luz, clamando no deserto para que todos cressem nAquele que é a luz e que é a única que pode iluminar a todo homem que chega à existência neste mundo.

    Fora dEle há somente trevas e morte. Mas os que estão nEle encontram luz e vida.

    Jesus criou o mundo, e se manifestou ao mundo, mas o mundo não pode conhecê-lo, senão aqueles que vêm para a Sua luz (v. 10).

    Este testemunho de João que ele havia aprendido diretamente do próprio Cristo de ser Ele o criador do mundo, acaba com todo o debate acerca da divindade de Jesus, porque ninguém, a não ser somente um ser divino poderia ter criado o mundo.

    João usa o verbo no passado estava no mundo, ao se referir ao Senhor, porque vários anos já haviam se passado desde que Ele havia ressuscitado e subido ao céu, quando João escreveu este seu evangelho.

    Então ele está dizendo do que havia visto acerca do ministério terreno de Jesus, e especialmente da sua rejeição pelos judeus, rejeição esta que continuaria ocorrendo por causa do endurecimento deles.

    A nação de Israel se recusou a receber ao Senhor, mas todos aqueles que dentre os judeus, e todos os gentios, que O têm recebido, a estes Ele tem dado o poder de se tornarem  filhos de Deus, pela simples fé nEle, pela qual alcançam o arrependimento, a justificação, a regeneração, a santificação e a glorificação que são por meio dEle (v. 12).

    Estes que são tornados filhos de Deus, foram regenerados pelo Espírito Santo, conforme a vontade de Deus em relação a eles, e não por nascimento natural (laços de sangue), nem da vontade da carne, nem da vontade do homem. Não foi por um planejamento dos desejos e nem da vontade da alma do homem que alguém é transformado num filho de Deus, mas pelo Seu exclusivo poder e vontade (v. 12, 13).

    Foi para este propósito que Jesus (o Verbo) encarnou e veio a este mundo tendo habitado entre os homens, e manifestado aos seus discípulos a sua glória como Filho unigênito de Deus Pai, estando cheio de graça e de verdade.

    Jesus não deixou de ser o Verbo e a Luz quando encarnou.

    Muitos haviam permanecido no batismo de João e não avançaram, além disto, e assim não chegaram a conhecer a verdadeira luz da qual o próprio João veio dar testemunho, com a luz da fonte que é Cristo que ardeu no próprio João por um breve tempo, no seu curto ministério no deserto. João não era o Noivo, mas o amigo do Noivo. Não era o Príncipe, mas o seu precursor. Não era a luz, mas o reflexo da luz. O próprio João reconheceu que não era ele que deveria ser seguido, mas o Cristo do qual ele dava testemunho.

    De igual maneira, nós não devemos ser seguidores e adoradores dos ministros do evangelho, mas somente dAquele para o qual eles devem apontar, que é Cristo. Eles não são nossos senhores, e nem têm domínio sobre a nossa fé, mas são apenas ministros por meio de quem nós cremos porque deram testemunho da luz como mordomos na casa de Deus.

    Ninguém deve se deixar conduzir por uma fé cega nos homens, por mais santos que eles sejam, porque não são eles aquela luz que veio ao mundo e pela qual os homens recebem uma nova vida de Deus, mas temos que dar atenção e receber o testemunho deles porque são enviados pelo próprio Deus como testemunhas da luz que dá vida aos homens.

    Se João Batista tivesse fingido ser ele próprio a luz, ele não teria sido uma testemunha fiel da luz de Jesus.

    Aqueles que usurpam a honra e a glória de Cristo terão que prestar contas a Deus do mau uso que fizeram da mordomia deles.

    João Batista Testificou da Graça e Verdade de Jesus - João 1

    "15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.

    16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça sobre graça.

    17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

    18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou."

    O apóstolo havia dito nos versos anteriores que João Batista havia dado testemunho da luz, e aqui ele começa a mostrar qual foi o testemunho que ele havia dado, conforme a palavra que Deus havia revelado a ele acerca de Cristo.

    João Batista disse que Jesus viria após ele, mas que já existia antes dele ter vindo ao mundo, e que era dEle que nós recebemos da sua plenitude e graça sobre graça (v. 15, 16).

    A razão disto é que Ele não veio nos trazer a Lei como fora dada a Moisés, mas a graça e a verdade do evangelho, pelas quais somos salvos e transformados em novas criaturas (v. 17).

    Jesus é a expressa imagem de Deus Pai, porque é da mesma essência que Ele, de maneira que o Deus invisível, que ninguém nunca havia visto, foi revelado por meio do Seu Filho unigênito (v. 18).

    Jesus se manifestou cheio de graça e de verdade para poder repartir da Sua plenitude dando-os como dons aos homens. Ele tem toda a suficiência de graça e de verdade para salvar os pecadores e torná-los semelhantes a Ele próprio.    

    Nós devemos então olhar para Jesus com os olhos da fé, da maneira que convém ser olhado, isto é, como alguém que está completamente cheio de toda graça, virtude, verdade, dons, enfim, tudo o que for necessário para o nosso aperfeiçoamento espiritual, e para que tenhamos um viver em verdadeira vitória perante Ele, recebendo dEle toda a provisão que necessitamos.

    Ele está cheio de graça e de verdade e os que esperam nEle não terão falta alguma.

    Ele é uma fonte inesgotável, e o Espírito que nos tem dado é um rio de águas vivas que flui para a eternidade e cujas águas jamais se esgotarão.

    Por isso, nunca devemos ficar satisfeitos e imóveis com a medida de graça que tivermos no presente, porque somos chamados a avançar de medida de graça sobre graça até à perfeita maturidade em Cristo Jesus.

    O apóstolo Paulo havia experimentado abundantemente desta fonte e viu que sempre havia muito mais para ser experimentado, e assim ele falou de uma graça superabundante, de uma suprema riqueza da graça inescrutável de Cristo (Rom 5.20; Ef 1.7; 2.7; 3.8).

    É, graça sobre graça para fazer avançar a própria graça na nossa vida, e não propriamente para atender a desejos caprichosos terrenos.

    Das nossas necessidades terrenas Deus cuidará, mas elas não podem nos melhorar e aperfeiçoar um só milímetro, por isto a graça é concedida para que sejamos revestidos da plenitude de Deus em nosso próprio ser.

    Uma graça é para melhorar, confirmar e aperfeiçoar outra graça.

    Nós somos transformados à imagem divina de glória em glória.

    De um grau de graça glorioso para outro (II Cor 3.18).

    Por isso se diz que àquele que tem, ser-lhe-á dado mais, porque onde há a verdadeira graça ela será aumentada por Deus, e tanto mais, quando for mais abundante (Lc 8.18; Tg 4.6).

    João Testificou que Jesus é o Messias - João 1

    "19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?

    20 E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.

    21 E perguntaram-lhe: Então quem? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.

    22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?

    23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.

    24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.

    25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?

    26 João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.

    27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.

    28 Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando." (João 1.19-28)

    Nos versos 15 a 18 nós vimos o testemunho geral que João dava de Jesus, e aqui nestes versos 19 a 28 nós temos registrado o testemunho que ele deu em certa ocasião quando os judeus lhe enviarem sacerdotes e levitas de Jerusalém para lhe perguntarem quem ele era (v. 19).

    João confessou que não era o Cristo.

    Que ele não era o grande profeta prometido desde Moisés (Dt 18.18).

    Disse também que não era o profeta Elias, que eles pensavam que voltaria à terra por causa da profecia de Malaquias 4.5; que era de fato uma referência a João Batista sob o codinome de Elias (Mt 17.10-13), mas isto não significava que João fosse de fato Elias.

    Ele viria no mesmo tipo de espírito e poder do profeta Elias, conforme o anjo preanunciou o nascimento de João a seu pai Zacarias (Lc 1.17).

    João disse aos sacerdotes e levitas que ele era aquele do qual havia falado o profeta Isaías.

    A voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor. Ele mostrou a eles que o seu ministério estava apoiado nas Escrituras.

    Aqueles sacerdotes e levitas que eram fariseus não retrucaram a resposta que João lhes dera, mas questionaram ainda por que ele batizava, já que não era o Cristo, nem Elias e nem o profeta.

    João lhes respondeu que ele batizava com água, mas já se encontrava entre os judeus Alguém que

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