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I E Ii Pedro
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E-book68 páginas59 minutos

I E Ii Pedro

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Sobre este e-book

Em ambas epístolas Pedro se dirigiu aos mesmos destinatários, que eram crentes da Ásia Menor, área que havia sido evangelizada por Paulo. Provavelmente em razão do martírio sofrido por Paulo, Pedro lhes escreveu para fortificar a sua fé em Cristo em face das perseguições que estavam sofrendo, especialmente por parte do Império Romano.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de dez. de 2015
I E Ii Pedro

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    I E Ii Pedro - Silvio Dutra

    I Pedro 1

    Paciência Vitoriosa no Sofrimento

    Pedro se referiu no segundo versículo aos destinatários de sua primeira epístola como sendo eleitos segundo a presciência de Deus, na santificação do Espírito, para a aspersão e obediência ao sangue de Jesus Cristo.

    Fomos eleitos, segundo o texto de Pedro, para sermos santificados pelo do Espírito Santo, e para recebermos a aspersão e sermos obedientes ao sangue  de  Jesus Cristo.

    Porque é por meio da santificação e  da  nossa purificação  pelo sangue de nosso Senhor, que se comprova a nossa eleição, ou seja, que somos de fato escolhidos por Deus para sermos Sua exclusiva propriedade, não sendo mais escravizados ao pecado.

    Nosso Senhor afirmou que foi Ele quem nos escolheu, e não propriamente nós a Ele, ou seja, nós o amamos porque nos amou primeiro; conhecemos e valorizamos a Sua redenção e salvação, porque fomos primeiro redimidos e salvos por Ele.

    Se não tivesse vindo a nós, jamais teríamos ido a Ele.

    Assim, o propósito da eleição é nos conduzir ao conhecimento pessoal de Jesus Cristo, e nos tornar santos assim como Deus é  santo, daí a necessidade da nossa santificação.

    Isto tem a ver com a nossa participação da Sua natureza divina, que é de  santidade (Hb 12.10).

    Sem escolher fazer a Sua  vontade,  sem  nos submetermos ao Seu governo, jamais poderemos conhecer a Sua natureza divina, a qual Ele tem prazer em revelar e comunicar àqueles que O amam.

    Estes que O amam devem renunciar ao próprio governo, e se deixarem conduzir pelo Espírito Santo, para que possam conhecer a natureza de  Deus.

    À medida que progride a nossa santificação, mais progride o nosso  conhecimento de Deus, porque fomos eleitos para este propósito de  conhecermos mais e mais a Sua própria pessoa divina e virtudes, de um modo  íntimo  e pessoal, em plena comunhão com Ele.

    De maneira que a própria vida eterna consiste neste conhecimento pessoal de Deus (João 17.3).

    Pedro desejou aos destinatários de sua primeira epístola, graça e paz multiplicadas. Isto denota a importância que era dada pelos apóstolos e por toda a Igreja Primitiva, tanto da circuncisão, quanto da incircuncisão, ao fortalecimento na graça de Jesus, e à busca da paz, que é fruto desta graça (I Pe 1.2b).

    O apóstolo fez menção à multiplicação destas graças na vida dos cristãos, porque eles as possuem em determinado grau, o qual pode crescer cada vez mais, conforme a consagração dos filhos de Deus à Sua vontade.

    Tendo concluído a breve saudação inicial, o apóstolo passou a exaltar o nome do Senhor pelas coisas que fez em favor dos cristãos por meio de Jesus Cristo; bendizendo o Seu nome antes de tudo pela Sua grande misericórdia, pela qual foram regenerados, não para um propósito temporário e terreno, mas para uma esperança viva, isto é de vida eterna, que eles obtiveram por meio da ressurreição de nosso Senhor (I Pe 1.3).

    Uma esperança que não pode ser corrompida, e que não tem qualquer defeito, e que não pode falhar, porque está fixada e reservada nos céus para os que são de Cristo (v. 4).

    Tal caráter eterno e firme desta esperança de vida eterna não é garantido pelo poder dos cristãos, mas pelo poder de Deus, pelo qual são guardados, simplesmente por causa da fé deles, e não de suas obras de justiça, para a plena manifestação da salvação deles, da qual, cuja glória plena será revelada no último tempo (v. 5).

    Os cristãos exultam no Espírito, por causa desta esperança, embora sejam contristados por várias provações (que produzem tristeza em seus corações juntamente com a alegria espiritual que eles sentem por causa da sua esperança), conforme Deus julgue necessário para o aperfeiçoamento da fé deles, para que aprendam a serem perseverantes e venham a ser amadurecidos espiritualmente, de maneira que pela evidência da obra transformadora de suas vidas por Jesus Cristo, em santidade, isto Lhe traga louvor, glória e honra na Sua vinda (v. 6, 7).

    É a provação desta fé pelo fogo que a fortalece e a faz crescer em graça, de modo que o Jesus invisível se tornará cada vez mais real e operante na vida do cristão, implantando nele as Suas virtudes divinas, e isto fará com que ele exulte com alegria indescritível e cheia de glória, por saber estar alcançando o objetivo da sua fé, que é a salvação da sua alma (v. 8, 9).

    A salvação por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo, na dispensação da graça, havia sido prenunciada pelos profetas do Antigo Testamento (v. 10), e eles procuraram saber pelo Espírito Santo, que estava neles, em que tempo ou ocasião haveria de ocorrer os sofrimentos de Cristo e a glória que haveria de seguir a tais sofrimentos (v. 11).

    Mas foi revelado a eles que isto não ocorreria nos dias em que viveram, a saber no Velho Testamento, e que a promessa do derramar do

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