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Nossa Relação Com A Eternidade
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E-book67 páginas1 hora

Nossa Relação Com A Eternidade

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Sobre este e-book

Exposição do tema a partir do seguinte texto bíblico: “Assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.” (João 17.2,3)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de nov. de 2018
Nossa Relação Com A Eternidade

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    Nossa Relação Com A Eternidade - Silvio Dutra

    Nossa Relação com a Eternidade

    Por

    Silvio Dutra

    Nov/2018

    E sei que o seu mandamento é vida eterna. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exatamente como o Pai me ordenou. (João 12.50)

    Assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. (João 17.2,3)

    Em sua significação geral a palavra eternidade carrega consigo a noção de tudo aquilo que jamais deixará de existir. Ainda que o tempo deixasse de existir, o ser eterno continuaria em sua existência. É fácil de se supor que todos os seres que vivem no céu, não estão sujeitos ao tempo, conforme ele corre em sucessão aqui na Terra, e pode-se dizer que todos os que lá vivem, encontram-se em estado eterno.

    Todavia, quando a palavra tem sua significação restringida àquilo que é espiritual, duas situações devem ser consideradas: 1) a primeira é relativa à condição que é chamada de morte eterna, em que se encontram todos os seres morais que não desfrutam da vida de Deus, e 2) a segunda, por conseguinte, à que é chamada de vida eterna, por corresponder ao desfrute da vida de Deus por parte daqueles a quem isto é concedido, sejam homens ou anjos. É a esta segunda condição que os nossos textos de abertura se referem.

    Sendo Deus a fonte e a causa de todas as formas de vida que chegam por ele à existência, só podem ter vida eterna, assim como esta se encontra na divindade, aqueles que conhecem por experiência pessoal a Deus, e que têm participação da comunhão com ele, pois, é evidente, que tudo o que se encontra desligado da fonte, não pode ter continuidade em si mesmo., conforme tudo o que existe na fonte.

    Daí nosso Senhor ter conceituado a vida eterna de forma tão sucinta com as seguintes palavras: E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.

    Este é um assunto fascinante por sua própria natureza intrínseca em sua extensão ilimitada, com variadas e infinitas formas de abordagens, das quais temos que selecionar e nos focar apenas naquilo que diz respeito às realidades espirituais conformem elas existem na própria pessoa de Deus.

    Mas, ao focarmos em Deus não estaremos, como muitos costumam conceber, fazendo considerações de algo monótono e estacionário. Muito a contrário disso, trata-se de uma matéria sem limites, assim como é o próprio Deus, que não poderiam confiná-lo a algum aspecto determinante de tudo o mais.

    Deus é profundidade sem fundo, e suas múltiplas realidades e ações são todas elas de caráter eterno, assim como ele é eterno.

    Só para ilustrar um destes muitos aspectos, podemos antecipar um de importância capital que é o ato da morte e ressurreição de Jesus, que apesar de terem ocorrido historicamente em um determinado ponto do tempo, possuem um caráter eterno não somente de gratidão e louvor por parte daqueles que são e serão para sempre alcançados pela salvação, como também permanecem como atos eternos na produção de seus benefícios. Toda vez que alguém se converte, é como se eles se renovassem e ocorressem de novo, apesar de não ser assim, pois foram realizados de uma vez para sempre.

    Assim, a vida eterna é composta também de vários momentos, inclusive já passados, mas que carregam consigo não apenas a lembrança, mas a eficácia e os efeitos, de tudo aquilo que é bom e edificante, conforme existentes na pessoa de Deus.

    Por outro lado, pode-se definir a morte eterna, como o alijamento que durará para sempre, de toda a bondade que há em Deus, porque, não se tendo experiência desta bondade e amor, não é possível trazê-los à lembrança, e nem mesmo ser participante de seus benefícios.

    A morte eterna é o estado de completa destituição de graça divina. É a miséria absoluta que atormentará para sempre a consciência que será ativada para este propósito de condenação perpétua, em todos aqueles que praticaram o mal, e não foram perdoados e lavados de suas iniquidades.

    Suas mentes serão aferroadas sem descanso por toda a eternidade, pelo próprio mal que praticaram, e do bem que fizeram, eles não terão qualquer lembrança, por não ter sido feito em Deus e por Deus.

    Somente o que procede de Deus terá a marca da eternidade, no que se refere ao bem. E nestes que são alcançados pela vida eterna divina, não haverá lembrança do mal que os atormente, porque tudo o que vier à tona, será para o louvor e glória de Jesus Cristo. Assim, até mesmo a lembrança do mal, naqueles que alcançarem a vida eterna em Deus, a maldição será transformada em motivo de bênção, em razão do perdão concedido a eles.

    Davi era um grande conhecedor, na prática, destas verdades, e por isso podia dizer que só um dia nos átrios do Senhor tinha muito mais valor do que mil fora da Sua presença. Por que isto, porque aqueles momentos de um só dia, ficariam marcados na lembrança e na vida, para produzir todo um efeito bom de louvor, gratidão, alegria, e para consolidar

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