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Os Olhos Do Centurião
Os Olhos Do Centurião
Os Olhos Do Centurião
E-book147 páginas1 hora

Os Olhos Do Centurião

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Sobre este e-book

A trajetória de Jesus Cristo até o calvário, do ponto de vista de um escritor e aos olhos do centurião
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de jan. de 2016
Os Olhos Do Centurião

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    Os Olhos Do Centurião - Antonio Auggusto João

    OS OLHOS DO CENTURIÃO

    ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    2ª. Edição

    SÃO PAULO

    2.016

    EDITOR

    ANTONIO AUGUSTO JOÃO

    918607

    Editor

    Antonio Augusto João Os Olhos do Centurião – Eles não sabem o que fazem

    www.portaldoauggusto.blogspot.com.br Antonio Auggusto João

    Produção, revisão e capa Nenhuma parte desta publicação

    Antonio Augusto João pode ser armazenada, fotocopiada,

    reproduzida por meios mecânicos

    eletrônicos ou outros quaisquer sem

    a prévia autorização do Editor.

    auggusto@terra.com.br

    Autor: João, Antonio Auggusto

    Obra: Os Olhos do Centurião – Eles não sabem o que fazem

    Antonio Augusto João

    São Paulo / Antonio Augusto João

    158p ; 21cm

    ISBN 978-85-7869-483

    1. Literatura 1. Título

    São Paulo 2.016

    2a. Edição

    - 2 -

    OS OLHOS

    DO

    CENTURIÃO

    ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 3 -

    - 4 -

    PREFÁCIO

    - 5 -

    - 6 -

    UM BOM PERDEDOR

    Um menino encontrou um bilhete caído no chão. Ainda era muito

    novo para entender o sentido do bilhete que havia caído do meio

    de um livro de muitas páginas, que ele ainda não sabia o porquê.

    Mas, teve em seu pensamento uma certeza que aquilo era um

    aviso para nunca desistir... Sentiu isto na alma, no fundo do

    coração. Resolveu guardar o bilhete consigo e teve este como

    sua oração. Com o tempo foi lendo e entendendo aquele livro

    que o ajudou em muitos momentos difíceis. Depois, homem feito,

    teve em sua vida uma desilusão, como muitas... Teve um de

    seus poucos prazeres impedido de realizar. Talvez isto tenha um

    significado muito forte, que neste momento, muito triste, este

    homem não possa perceber, em razão da cegueira que provoca

    a tristeza que habita o seu coração. Entretanto, apesar de toda a

    tristeza, este homem ainda guarda o mesmo livro, aquele que o

    ajudou a entender melhor a vida e o tornou mais próximo de

    Deus... O Livro, você já percebeu... O bilhete resumia o seguinte:

    Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não

    temeria mal algum, porque tu estás comigo.

    Antonio Auggusto João

    - 7 -

    - 8 -

    CALVÁRIO,

    PARTE DO CAMINHO DE TODO CRISTÃO

    - 9 -

    - 10 -

    Entrevistamos o Vigário da Custódia da Terra Santa, Padre

    Artemio Victores, sobre a Via Dolorosa, seu significado e sua

    história dentro da tradição cristã. É importante, primeiramente,

    sabermos que a Via-Sacra é um caminho que se estende da

    Fortaleza Antônia até o Gólgota, ao longo do qual Jesus

    percorreu carregando Sua Cruz. O nome ‘Via-Sacra provém

    do ano 1600, porém a forma de retratar os passos de Jesus até o

    Calvário já era conhecido desde os primeiros séculos do

    Cristianismo", contou frei Artemio. Seguir o Mestre, no Calvário, é

    parte do caminho de todo cristão. Por isso, desde o princípio,

    havia um desejo de nos fazermos um com Ele. Perguntamos ao

    frei sobre essa experiência de revivermos os momentos finais de

    Jesus, assim como fizeram os primeiros cristãos, aqueles que

    viveram com Ele.

    O sacerdote nos relata algo muito interessante a respeito da

    Virgem Maria: "Segundo as antigas tradições, Maria não

    apenas permaneceu sozinha no Santo Sepulcro, antes da

    ressurreição, para estar presente com seu Filho, como

    também, logo depois, foi visitar os lugares onde Jesus

    sofreu Sua Paixão".

    Historicamente, a peregrina Egéria conta que, no seu tempo, os

    cristãos iam ao Monte das Oliveiras na Quinta-feira Santa. Eles

    passavam pela ascensão, desciam até o Getsêmani e, ali, liam

    os textos bíblicos para recordar a preparação da Paixão. Estes

    são os testemunhos históricos de como os cristãos queriam

    sempre seguir os passos do Senhor. "Os antigos escritores

    diziam que os frades têm o Santo Sepulcro graças ao amor de

    - 11 -

    São Francisco pela crucifixão e pelo Calvário, e diziam que se

    continuarmos amando Jesus dessa maneira, continuaremos

    tendo os lugares santos", nos conta padre Artemio. Desde o ano

    1300, os franciscanos da Custódia da Terra Santa conduzem

    uma piedosa procissão, todas as sextas-feiras à tarde, às 15h,

    rezando a Via-Sacra, acompanhando os passos sofridos dados

    por Jesus a caminho de Sua execução no Calvário. O itinerário é

    composto por 14 estações, sendo que, da 10ª até a 14ª, os fiéis

    ficam dentro da Basílica do Santo Sepulcro.

    "A Via Dolorosa nunca poderá perder o seu valor. Por quê?

    Porque é evangélico. Toda a vida cristã deve estar sempre

    baseada no seguimento de Jesus, que carrega a cruz. A Sua

    vida foi uma peregrinação que começou na Galileia, passou

    pelo Calvário, chegou à Ressurreição para, então, terminar

    na ascensão de volta à Casa Paterna", afirma o frei.

    É importante ressaltar que, no mesmo dia em que os cristãos

    realizam a Via-Sacra, os muçulmanos vão à mesquita rezar por

    esse dia sagrado. Com o por do sol, começa o Shabat, dia Santo

    dos judeus, por isso eles vão até o Muro das Lamentações.

    Nesse dia, de forma especial, podemos ver as três religiões

    monoteístas presentes em Jerusalém vivendo, cada uma, sua

    experiência própria com o sagrado. É um momento fundamental

    de oração, afinal, essa é a finalidade de uma peregrinação a

    Jerusalém, porque aqui os fiéis vêm para rezar.

    Padre Artemio encerra a entrevista falando sobre a expressão de

    fé já presente em todo o mundo, mas que nasceu aqui, na

    Cidade Santa:

    - 12 -

    "Essa devoção é realizada por milhares de peregrinos que,

    com profunda contrição, fazem esse percurso. Sem dúvida,

    um dos momentos mais memoráveis da visita à Terra Santa.

    Momento em que se colocam à disposição, assim como

    Simão de Cirene, que, junto com o Senhor, carregou a cruz

    e com Ele meditou cada momento de Sua Paixão e ardente

    amor pela humanidade."

    Por Cris Henrique (Missionária da Canção Nova na Terra Santa)

    Abril 2012

    - 13 -

    - 14 -

    A maior imbecilidade de alguém é questionar a fé alheia. Cada

    um se manifesta à sua maneira e assim como crê, pois Deus é

    único e ainda bem que não se cansa em perdoar!

    Antonio Auggusto João

    - 15 -

    - 16 -

    Estarei em todos os lugares

    em que eu sentir a presença de Deus.

    A minha religião é o tamanho da minha fé !

    Antonio Auggusto João

    - 17 -

    - 18 -

    Este Livro eu dedico ao meu Padrinho,

    Silvio Manoel

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    - 20 -

    OS OLHOS DO CENTURIÃO

    ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    2ª. Edição

    SÃO PAULO

    2.016

    EDITOR

    ANTONIO AUGUSTO JOÃO

    918607

    - 21 -

    - 22 -

    "Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada,

    mas dizei uma só palavra e eu serei salvo"

    Mateus

    (8 , 5 – 17)

    - 23 -

    - 24 -

    Aqui do alto eu vejo a minha mãe chorando e não

    posso fazer nada, pois esses pregos longos atam os meus pés e

    minhas mãos. Não posso me mexer, pois estou todo chagado e

    não consigo mais distinguir o que é sangue e o que é suor. O céu

    está ficando escuro porque o sol está se apagando. Logo estarei

    curado e para aqueles que choram por mim, digo que um dia

    iremos sorrir. Para os que zombam e caçoam, peço a meu pai

    que os perdoem, pois ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.

    Antonio Auggusto João

    - 25 -

    - 26 -

    ... Por anos e anos eu lhe procurei. Atravessei

    desertos nunca antes descobertos, subindo as mais altas das

    montanhas, sentindo frio e calor, lamentos e dor, mas não desisti.

    Nem mesmo a mais grave das doenças pôde me conter, a força

    dos ventos, poeira em meus pensamentos, até a tristeza não

    pôde me esmorecer. Tive tentações, alucinações, descrença...

    Olhava para o céu -clemência- ninguém respondia meu apelo,

    mas mesmo assim não desisti, não perdi a minha fé. E enquanto

    as estrelas uma a uma estavam se apagando, eu via a multidão

    chorando, um homem sangrando, chagado, um poderoso

    aclamando, um povo se desesperando num dia fatal. Ao ver teu

    rosto sem lamentos, tive num momento um pressentimento... O

    encontro que tanto esperei.

    Então perguntei:

    Por onde andastes? Procurei-lhe por minha vida

    inteira e quando estava quase lhe encontrando, partias para

    outros campos em busca de seus discípulos, aproximando os

    homens de Deus. Sofri de doenças. Agora estou velho e sem

    - 27 -

    saúde, não tenho forças para lhe ajudar, nem mesmo consigo

    estender as minhas mãos para enxugar seu rosto e não tenho

    como carregar a tua cruz...

    E ELE me respondeu:

    Meu filho... Sei que me seguiu a vida inteira. Eu estive

    sempre bem perto de você... Enfrentamos juntos todas as

    tempestades, todas as doenças e o que te fez sobreviver foi a

    sua crença, suas orações e a sua fé... Sei também que se

    encontra fraco e desvalido, mas o que importa é que você está

    aqui e que nunca perdeu a esperança. Não se desespere pelo

    sangue que tu vê em meu corpo, nem pelas feridas, a coroa

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