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Provérbios 11
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Provérbios 11
E-book73 páginas57 minutos

Provérbios 11

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Sobre este e-book

Já temos publicado um livro de comentário sobre Provérbios. Mas estamos apresentando agora um comentário de cada capítulo, em livros, separadamente, a partir do décimo, inclusive, interpretando os versículos isoladamente ou em grupos, conforme a conveniência, e destacando os versículos do capítulo em negrito, no texto, para uma melhor identificação. Este comentário refere-se ao 11º capítulo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2016
Provérbios 11

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    Provérbios 11 - Silvio Dutra

    Introdução

    Palavras do historiador Marc Bloch, do seu livro apologia da história ou o ofício de historiador:

    para agir sensatamente, não será preciso compreender em primeiro lugar? 

    Ao nos debruçarmos sobre o estudo do livro de Provérbios, não estamos fazendo um simples mergulho no passado, como que investigando coisas antigas, senão cumprindo o verdadeiro papel da história, que é o de nos revelar os processos de vida, notadamente relativos ao homem, que tendo sido aplicáveis aos antigos no passado, podem e devem em muitos casos serem aplicáveis também a nós no presente, como é o caso de toda a revelação que nos foi dada por Deus nas Escrituras.

    Precisamos, portanto conhecer, como no dizer de Marc Bloch, para que possamos agir sensatamente, que, a propósito, é o escopo principal do livro de Provérbios, a saber, este agir sensatamente em todas as coisas segundo a vontade de Deus.

    Sendo uma religião histórica, assim como o nosso Cristo é histórico, o cristianismo não pode existir se afastado de suas raízes históricas, de modo que se nos afastamos do testemunho das ações do Espírito Santo na vida dos santos renomados da Igreja, sobretudo do testemunho das Escrituras, corremos o risco de nos apegar a práticas e tradições religiosas afastadas da verdade revelada.

    Daí nosso interesse em não apenas destacar o que viveram e escreveram os grandes santos do passado, em todos os livros que temos publicado, bem como de apresentar uma interpretação correta relativa aos livros da Bíblia, como estamos fazendo no momento, com o livro de Provérbios.

    Para os que acham que a sabedoria e a moral comportamental do livro de Provérbios são muito antigas, para que sejam apreciadas ao lado dos costumes modernos de nossos dias, são como aqueles que ao decidirem viver apenas no crepúsculo das eras, não podem conhecer, entender e viver na plenitude do dia eterno, com sua alvorada e o sol do meio-dia.

    É, sobretudo na prática destes costumes estabelecidos por Deus que atravessaram todas as gerações, que podemos encontrar a forma de vida plena que é tanto agradável a Ele, quanto a nós e ao nosso próximo.

    O cristianismo a par de ser histórico, não depende do simples relato de testemunhas sobre as verdades do passado, notadamente sobre o poder da ressurreição e vida de Jesus Cristo, que dá testemunho de si mesmo em nossas vidas no presente.

    Não somos, portanto, meros investigadores e estudiosos de fatos havidos no passado, mas analistas do quanto a experiência passada tem a ver conosco em nossos dias.

    Nossas palavras são corroboradas por D. M. LLoyd Jones, que se expressa da seguinte forma ao caminhar para a conclusão do seu livro intitulado Sincero, Mas Errado:

    O método verdadeiramente científico não volta as costas para o passado. Pelo contrário, fundamenta-se no passado, estuda-o e edifica sobre ele. Em outras palavras, nada existe de mais totalmente anticientífico do que o modo como a pessoa comum, de nossa época rejeita a Bíblia, o evangelho em sua inteireza, e a igreja cristã, sem ao menos examinar as Escrituras, sem familiarizar-se com a apresentação do evangelho e sem tomar conhecimento da história eclesiástica. Não importa o que mais seja reivindicado em favor do método usado por tal pessoa, esse método comprova ser a própria antítese do verdadeiro método científico.

    Dessa maneira, temos mostrado que a rejeição ao evangelho, meramente por motivo de sua antiguidade, longe de fundamentar-se sobre o raciocínio e a razão sobre o conhecimento e a lógica, nada mais é que a manifestação de total preconceito contra o passado.

    Alguém poderia objetar, no entanto, que o caso da posição moderna ainda não foi completamente refutado. Alguém poderia concordar que repelir o evangelho, sem ao menos considerá-lo, por ser muito antigo é demonstração de preconceito. No entanto, poderá prosseguir, dizendo que seu caso é um tanto diferente. Talvez fale nos seguintes termos: Não sou cristão. Embora não creia no evangelho, penso que posso provar que a minha rejeição ao evangelho se alicerça sobre o raciocínio e a evidência.

    Tal pessoa passará a defender a sua posição do seguinte modo: "Quanto mais examino a vida, em todos os seus aspectos e setores, tanto mais claramente vejo que há uma lei universal a permeá-la inteiramente. Trata-se da lei do crescimento, do progresso e do desenvolvimento. Vejo que tudo está avançando e se movendo para a frente. Por exemplo, contemplo o meu jardim na primavera, e vejo a semente que foi plantada e agora brota, mas a semente não pára nesse ponto. Cresce, floresce, atinge plena maturidade, e então morre. Por semelhante modo, quando passeio pelos campos na primavera, vejo os cordeirinhos brincando, mas, não permanecem cordeiros. Também se desenvolvem e se tornam adultos. Por semelhante modo, observo nos campos um

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