Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Chauffeurs De Araxá
Chauffeurs De Araxá
Chauffeurs De Araxá
E-book96 páginas1 hora

Chauffeurs De Araxá

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O autor faz uma divertida incursão no mundo das máquinas, umas maravilhosas, outras nem tanto assim, dirigidas pelos chauffeurs de antigamente, na esplendorosa Terra, onde o sol nasce primeiro e se põe por último a bela Araxá.As histórias narradas no livro Chauffeurs de Araxá - De Volta ao Passado , se passa nas décadas de setenta e noventa. O título do livro foi inspirado nos intrépidos tocadores dos automóveis daquelas décadas de ouro. São histórias que bem poderiam ser contadas como causos em meio a uma roda de amigos, ou em volta de uma mesa de truco, tão ao gosto dos pate-papos dos mineiros. São de tal jocosidade que poderiam ser incluídas, senão no folclore da cidade, como também fazer parte do seu anedotário, de tão risíveis que são.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de jul. de 2019
Chauffeurs De Araxá

Leia mais títulos de Lindberg Garcia

Autores relacionados

Relacionado a Chauffeurs De Araxá

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Chauffeurs De Araxá

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Chauffeurs De Araxá - Lindberg Garcia

    Chauffeurs de Araxá

    De Volta ao Passado

    Lindberg Garcia

    Belo Horizonte 2019

    Dedicatória

    Dedico à minha amada esposa Maria José, e aos queridos filhos Rodolfo e Leandro, que me incentivaram a escrever sobre as curiosas histórias dos fabulosos chauffeurs de antigamente, e os seus automóveis, nem sempre maravilhosos. A compreensão e o incetivo de meus queridos familiares foi vital para a realização desta coletânea de fatos pitorescos, senão jocosos, acontecidos na bela e acolhedora cidade, onde o sol nasce primeiro e se põe por último, a Araxá das Minas Gerais.

    O Autor

    Agradecimentos

    Meus agradecimentos ao artista Fernando Pereira, fotógrafo e artista plástico que tão bem soube captar a imagem idealizada para ilustrar a capa de Chauffeurs de Araxá – De Volta ao Passado

    O Autor

    Uma Realidade

    É impolido dar-se ares de importância. É ridículo levar-se a sério. Não ter humor é não ter humildade, é não ter lucidez, é não ter leveza, é ser demasiado severo ou demasiado agressivo, é quase sempre carecer, com isso, de generosidade, de doçura, de misericórdia. (André C. Sponville)

    Conhecendo O Autor

    O autor, Lindberg Garcia, nasceu em uma fazenda denominada Santa Maria, no Distrito do mesmo nome, do Município de Conquista no Estado de Minas Gerais, em 15 de fevereiro do ano de 1942. Entretanto consta de sua Certidão de Nascimento, como nascido no dia 15 de abril daquele mesmo ano, talvez por erro do Tabelião, nunca se saberá. O pai, um admirador ardoroso dos feitos da aviação, deu-lhe o nome de Lindberg – assim mesmo sem o h do original – em homenagem ao piloto americano Charles Lindbergh, que em 1927, realizou o primeiro voo solitário, e sem escala, voando dos Estados Unidos da América até a um aeroporto nos arredores de Paris. O sobrenome Garcia, o mesmo de seu pai, veio do avô paterno, José Leandro Garcia um imigrante espanhol.

    Viveu parte da infância no meio rural, onde permaneceu até os sete anos de idade, vindo sua família a radicar-se em Araxá, uma conhecida cidade hidro balneária do Estado de Minas Gerais. Ali viveu o restante de sua meninice e grande parte de sua juventude, período em que concluiu o ensino fundamental. Em 1972 graduou-se em Ciências Econômicas pelo Instituto Universitário Moura Lacerda, em Ribeirão Preto/SP. Em 1995 concluiu o curso de pós-graduação em Administração de Transportes, pela Faculdade de Ciências Gerenciais/UNA/BH.

    O Autor teve uma rica experiência profissional voltada à comunicação, sendo uma delas a de radialista em uma emissora na cidade de Araxá, onde desempenhou além da função de locutor, a de redator de crônicas da cidade, rádio repórter, animador de programas de auditório, comentarista de esporte, dentre outras. Após sua graduação universitária, por um período de pouco menos de três anos, exerceu o magistério atuando como professor de matemática nos principais estabelecimentos de ensino daquela bela cidade.

    Em 1974 em virtude de ter sido nomeado funcionário público pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais, veio a radicar-se em Belo Horizonte. Naquela autarquia passou por vários cargos, de Assessor de Economia, a Diretor Setorial. Foi Presidente do Conselho de Transporte Coletivo Intermunicipal e Metropolitano de Passageiros em quatro mandatos alternados, vindo a aposentar-se como funcionário público em fevereiro de 2015. Inicia-se nas letras com o livro, O Anjo Down, a história do seu filho portador da trissomia do cromossomo 21.

    Casado a quarenta e um anos com Maria José, forma a família com os filhos Rodolfo, o primogênito, e o caçula Leandro.

    Apresentação

    O cenário onde transcorreram a maioria dos fatos narrados neste livro, é uma bela cidade do interior de Minas Gerais conhecida por suas águas medicinais, localizada no Sudeste Mineiro na Zona Geográfica do Alto Paranaíba. A bela e acolhedora Araxá tem o seu município localizado entre duas grandes bacias hidrográficas, a do Rio Grande, e a do Rio Paranaíba. A história de Araxá está ligada aos índios Arachás, assim mesmo com ch, de onde deriva o nome Araxá, com x, que em tupi-guarani significa, lugar onde primeiro se avista o sol, e poeticamente, em tradução livre, o lugar onde o sol nasce primeiro e se põe por último. A língua tupi-guarani, exerce forte influência em Araxá, designando, por exemplo, o nome a uma das mais belas avenidas da cidade, a Avenida Imbiara, que significa na língua indígena, o caminho das águas, já que a avenida é a que liga o complexo hidromineral das águas medicinais e fontes termais do balneário do Grande Hotel do Barreiro. Outro exemplo, é o caso de uma das ruas da cidade, que por possuir um traçado sinuoso e irregular, recebeu o nome de Rua Pepururé, ou seja, caminho tortuoso. Também de feliz memória, muitos araxaenses se lembram da Churrascaria Moquém, que significa carne assada em tupi-guarani. A história de Araxá é interessantíssima, e bastante curiosa.

    Vejamos um pouco dessa emocionante história que começa com a expedição de Inácio Correia de Pamplona, que em 1766 livrou a região da resistência indígena, dizimando-os. A formação da cidade deu-se em 1788, quando foi celebrada a primeira missa no território. Durante muito tempo, Araxá, como a vasta região do Triângulo Mineiro pertencia ao Estado de Goiás, sendo transferida para Estado de Minas Gerais por causa de uma querela entre o Ouvidor-Geral da Comarca, um notório desafeto do Governador de Goiás.       Toda esta interessante história foi narrada em uma novela da extinta Rede Manchete de Televisão, exibida em 1980.

    Adaptada do romance de Agripa de Vasconcelos, médico e escritor mineiro, teve como atriz principal Maitê Proença, no papel de Dona Beija, e como cenário a cidade de Araxá. A novela narra o drama de Ana Jacinta do São José, conhecida como Beija, raptada pelos esbirros do Ouvidor-Geral da Comarca, Joaquim Inácio Silveira da Mota, no ano 1815. A família da jovem raptada denunciou o fato ao então Governador de Goiás, que mandou abrir o processo contra o seu inimigo declarado, o Ouvidor-Geral da Comarca, pelo roubo da jovem Ana Jacinta do São José. Para livrar-se da incômoda situação de ter o seu processo sob jurisdição do um inimigo, o então Ouvidor-Geral da Comarca, por influência de Dona Beija, que a esta altura tornara-se sua amante, o Ouvidor intercedeu junto a Dom João VI, para que os julgados de Araxá passassem para o Governo de Minas, onde o seu julgamento não lhe renderia maiores problemas. O rapto da jovem Ana Jacinta do São José, a Dona Beija, desta forma veio a deslocar a extensa e rica área onde hoje é o Triângulo Mineiro para Minas Gerais. Se Minas hoje tem o seu nariz, deve-se as consequências do rapto de Dona Beija pelo Ouvidor-Geral da Comarca.

    Bem mais tarde, já em 1944, com a inauguração do Grande Hotel no complexo nas termas do Barreiro, cuja construção teve início em 1938, Araxá passou a ser referência nacional no turismo. O Grande Hotel e Termas do Barreiro veio a tornar-se um polo atrativo do turismo nacional e internacional, contribuindo enormemente para o desenvolvimento da cidade. Um outro aspecto primordial ao fomento socioeconômico de Araxá, foi a descoberta das jazidas de nióbio e de apatita. Paralelo a esses vetores da economia araxaense, o município mantém sua vocação na agropecuária, principalmente ao que tange ao gado leiteiro. Acolhedora, bonita, de clima ameno e agradável, plagiando o Hino do Estado, fica bem o

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1