Centésimos do presente
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Centésimos do presente - Guilherme Tadeu
Agradecimentos:
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade da vida e por tudo alcançado, neste sentido não posso deixar de mencionar meus mentores e guias. Também quero agradecer aos meus pais Sergio e Maria por todo amor, educação, ensinamentos e momentos compartilhados. Agradeço também a minha namorada Dafne por todo carinho e amor compartilhados. Neste contexto, jamais poderia de mencionar todos os meus amigos, na extensa lista e com receio de esquecer de alguém, não posso mencioná-los nestas páginas, mas quero frisar que vocês me fazem inclinar um pouco para a esquerda toda vez que penso em todos vocês. Amplio estes agradecimentos a minha família como um todo por todo bem e amor que me impactaram, também reforço meus agradecimentos a todos aqueles que, de certa forma, já tocaram meu coração e me fizeram ser melhor. Meu muito obrigado.
Prefácio
Diante do volume despretensioso
Das páginas da existência,
São as marcas e sulcos,
Feitos desde nascença,
Que tingem as figuras da própria crença.
Entre gênesis e devires,
Entre sombra e luz,
O espetáculo da vida se desdobra
Pedaço a pedaço,
Papel a papel,
Peça por peça;
Em síncope amor e estilo,
Em brilhante dor e desatino,
Entre ser ponte e ser meta
Escrevo esses poemas
Todos abstratos,
Com tinta concreta.
Na esperança e na consolação
De que, quem escreve,
O faz por profunda motivação
De jamais permanecer sozinho.
É preciso ir além
Além do braço
E do cansaço
É preciso ir além do estilhaço
Maço, faço, ato.
É preciso ter tato.
Me fragmento,
Intento,
Esquento,
Esqueço,
Desconheço,
Me enfrento.
É preciso ir além do humor,
Da dor,
Do pavor,
Do horror,
Sem soçobrar,
Alavancar.
É preciso continuar.
Me perco,
Escorrego,
Me quebro,
Sou um treco,
Eco,
Sou esperto.
Me levanto.
É preciso ir além do abraço,
Do beijo,
É preciso ir além do sexo,
Conecto,
É preciso ter nexo.
Me zonzo,
Tonto,
Me estranho.
Há dentro de mim:
Eu, mim e o mesmo.
É preciso ir além do eu
Para ser mim e o mesmo;
É preciso ir além do mim
para ser eu e o mesmo;
É preciso ir além do mesmo
Para ser mim e eu.
Quando eu e mim
Não mais brigarem,
Se estacarem,
Blasfemarem,
Enganarem;
É preciso ir além de mim,
É preciso ser além deles.
É preciso não ser eu
É preciso ganhar além do mesmo
É preciso que eu, mim e o mesmo
Não seja ele, vós e outros
Mas, que sejamos além disso
Que sejamos nós.
Fi, Eroseu e Aga
— Oh, senhor Aga, mas o senhor não se incomoda de ficar aí sozinho, não?!
— Sozinho, Fi?! Não estou sozinho não, mi Fi!
— Como não, senhor Aga?! Todo mundo casado, tendo filhos, tendo família, o senhor tá por conta própria.
— E o que te faz dizer, cabra, que eu tô sozinho?! Sabe Fi, eu sempre me vi aqui, na mia vidinha de maré mansa, comim mesmo, sem nium pobrema, mas sempre ficava de zói aberto com a vido Eroseu, sempre com muta muiér, ia pra lá e pra cá. De tanto ele pia na minha cuca que eu precisava arranjar uma muiér, eu fui pra luta, sabia? Perdi tempo, dei chance... — fala seu Aga cabisbaixo. Mas, do nada mesmo, assim ‘vapt’, surgiu uma muiér, era bonita e tudo mais, Fi! Ela gostou de mim, eu me dei mole, sabe, me entreguei de qualquer jeito para ela, dei toda a minha terra para ela, mas no fundo ela só queria meu pimentão. Depois que teve ela foi embora, me deixando. Achei que tivesse perdido o amor, fiquei triste, mas ela não queria mais provar da minha horta, sabe?! Decidi então procurar o amor por aí, na esperança de que, do nada, ele fosse me encontrar de novo. Fiquei com medo, medo mesmo de continuar me machucando, mas fiquei com mais medo de ficar parado, então era hora de continuar, né Fi?!
Mas, cê sabia que de tanto procurar o amor eu o encontrei?!
— Ué, encontrou, senhor Aga?!
— Encontrei sim, Fi! Encontrei nos casais que compartilhavam o vento e o tempo como se fosse o primeiro e o último, encontrei no sorriso sincero das crianças, encontrei no colo de um amigo no momento de pior decepção, encontrei no olhar amoroso da família, encontrei do Pai Supremo, encontrei nas decepções e nas desilusões, encontrei na derrota e na vitória, no sucesso e no fracasso, encontrei também na boca beijada, nas carícias trocadas mas, acima de tudo, Fi, encontrei na vida, porque se tem uma árvore que a chuva da vida sabe regar bem, essa árvore é a do amor, Fi!
Estar ou não com alguém é importante, mas estar contigo primeiro é o mais importante, Fi.