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A Vaidade Do Mundo
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E-book59 páginas56 minutos

A Vaidade Do Mundo

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Sobre este e-book

A Palavra de Deus pronuncia esta sentença sobre o mundo em razão de o pecado ter entrado no mesmo, de maneira que aquele que ama o mundo se faz inimigo de Deus. O mundo foi criado para ser apenas a residência do homem, e então é a habitação do homem que dá valor ao mundo, e não o contrário, como ocorre por causa do pecado, em que o valor de uma pessoa é determinado por quanto ela possua do que há no mundo, e isto é uma inversão total do projeto de Deus para a criação. Se a casa permanecesse inabitada para sempre, qual seria o valor que ela teria?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de dez. de 2020
A Vaidade Do Mundo

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    A Vaidade Do Mundo - Silvio Dutra

    Introdução pelo Tradutor:

    Este assunto relativo à vaidade do mundo deve ser considerado sob o seguinte prisma: se os meios de graça (oração, meditação e prática da Palavra, jejum etc) não devem ser usados como sendo um fim em si mesmos, pois a finalidade deles é nos conduzir à união íntima espiritual com a pessoa do próprio Deus, quanto mais as coisas deste mundo, sejam elas naturais, artificiais ou virtuais, que não somente não podem promover a referida união, em razão da natureza delas ser diferente da de Deus, que é espírito, e elas podem  até mesmo impedir a nossa aproximação dEle, quando as tornamos a razão do significado da nossa existência.

    Quando assim se procede, em vez de haver domíno do Espírito Santo na produção do Seu fruto bendito em nossa vida, por priorizarmos as coisas espirituais, o que haverá é o que o apóstolo João definiu como sendo o que há no mundo, a saber:

    1) A concupiscência da carne (a busca de satisfação por meio de prazeres pecaminosos ou que nos impeçam a comunhão com Deus e interesse em buscar o Seu reino e justiça em primeiro lugar).

    2) A concupiscência dos olhos (o viver baseado na contemplação das coisas que são visíveis, e a entrada do pecado pelo estímulo das tentações que nos vêm do exterior, e que nos levam a cobiçar pecaminosamente pelo que nos entra na mente e no coração através do olhar).

    3) A soberba da vida (a busca de posições, honra, e uma avaliação exagerada e pecaminosa de nós mesmos, que nos torna os governantes de nossa própria vontade, e não Deus. Em resumo, a resistência a se autonegar, pela crucificação do ego).

    Deus, e somente Deus é a única necessidade que temos, conforme Jesus disse a respeito de Maria, irmã de Lázaro que ela havia achado a única coisa que é realmente necessária.

    Principalmente para sermos salvos da condenação eterna que repousa sobre toda a humanidade, necessitamos da atuação direta do poder de Deus, por causa da fé em Jesus, e por meio do Espírito Santo. Isto está bem ilustrado no que aconteceu no dia de Pentecostes, quando cerca de três mil pessoas se converteram com o sermão de Pedro. Mas o que teria sido aquele sermão sem o poder de convencimento do pecado e de regeneração do Espírito Santo que começaria a ser derramado em todo o mundo a partir daquele dia abençoado?

    O Espírito Santo não somente conduziu todas aquelas três mil almas ao arrependimento, como operou nelas o novo nascimento e início da santificação pela qual somos habilitados a participar da comunhão com Deus.

    Então, se não tivermos esta operação real do Espírito Santo em nosso viver, à qual o apóstolo Paulo chama de andar no Espírito, em vez de termos a produção do Seu fruto, viveremos sob a escravidão das obras da carne, pelas quais somos levados a amar o mundo e tudo o que nele há, em vez de amarmos a Deus, a santidade, e todas as coisas que são celestiais, espirituais e divinas.

    Vaidade das Vaidades, diz o Pregador, Vaidade das Vaidades, tudo é Vaidade. (Eclesiastes 1: 2)

    O Pregador aqui mencionado, não é menos pessoa que Salomão: e todo este livro nada mais é do que seu Sermão de Retratação. O texto sobre o qual ele pregou é o mesmo que eu escolhi; e contém o julgamento verdadeiro e severo que ele proferiu sobre todas as coisas sob o sol. Certamente, ele, que tinha riquezas tão abundantes quanto as pedras da rua: e sabedoria tão grande quanto a areia do mar: não poderia ter falta de vantagens, seja para fazer experimentos ou tirar conclusões deles. E ainda, quando ele havia empregado ambos , na busca crítica de verdadeira felicidade e contentamento, e dissecou o mundo inteiro para encontrá-lo, ele retorna desapontado com suas esperanças, e cansado de sua perseguição; e começa a triste narrativa de suas longas andanças e erros, com Vaidade das Vaidades, tudo é Vaidade. Todo o versículo é carregado com ênfases. E é primeiro observável, que ele não desliza para dentro dele, por qualquer conexão suave de sentido ou frases; mas, de repente, surge sobre nós, com uma surpreendente brusquidão, vaidade das vaidades: que mostra uma mente tão cheia de matéria, que não poderia comparecer à circunstância de um prólogo para introduzi-lo.

    Ainda; tudo é expresso de forma abstrata. Não bastou censurar que todas as coisas são vãs, mas são a

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