Céu Estrelado
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Céu Estrelado - Adeilson Nogueira
CÉU ESTRELADO
Adeilson Nogueira
1
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.
2
AGRADECIMENTO
Ao amigo e empresário Kaká Santos, companheiro nesta viagem pelo conhecimento.
3
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .....................................................................................05
INFÂNCIA............................................................................................07
A MÃE.................................................................................................10
PROSTITUTAS E RELIGIÃO...................................................................14
SÍFILIS E EPILEPSIA...............................................................................23
ASSASSINADO.....................................................................................29
A OBRA................................................................................................31
NOITE ESTRELADA...............................................................................47
O EPISÓDIO DA ORELHA......................................................................54
CARTAS PARA THEO............................................................................60
4
INTRODUÇÃO
Sua produtividade é ainda mais notável quando considerada no contexto de sua doença debilitante. Ele sofria de crises que eram devastadoras, mas nos períodos intermediários ele era lúcido e criativo e deixou uma descrição profunda de sua vida em sua correspondência.
As conquistas de Vincent foram reconhecidas apenas por um pequeno grupo de amigos e seguidores. Apenas um punhado de críticos colocou a caneta no papel. O reconhecimento formal durante sua vida foi restrito a trocas de pinturas com outros artistas, presentes a amigos e médicos, aceitação de telas para obrigações financeiras, três conjuntos de comissões, um desenho 5
vendido em Haia, alguns itens vendidos em Paris, um autorretrato vendido a um comerciante londrino em 1888 e uma venda na influente exposição Les Vingt (1890) em Bruxelas.
A venda da obra de Van Gogh durante sua vida era obviamente escassa, mas essa lista deveria substituir o mal-entendido popular de que Vincent vendeu apenas uma pintura
.
Ele
morreu
ainda
escrevendo
sobre
esperanças
de
reconhecimento futuro, mas, de fato, foi uma profunda decepção para um artista que tinha sido suficientemente confiante para seguir os precedentes de Michelangelo Buonarroti e Raphael Sanzio.
6
INFÂNCIA
Embora se saiba pouca coisa sobre os primeiros anos de Vincent, conhecemos traços essenciais de sua personalidade incipiente que, somados à análise de sua correspondência, iluminam a trajetória do pintor. A infância, como mostrou Bachelard a propósito de Edgar Allan Poe, é o reservatório de sensações e percepções arcaicas carregadas de onirismo no qual um artista se inspirará a vida inteira.
A verdadeira formação
de Vincent está aí. Notemos que dois irmãos e três irmãs vêm ao mundo depois dele: Anna Cornelia, que tem o nome da mãe, em 1855; Theodorus, dito Théo, em 1857, com o nome do pai; Elisabeth Huberta em 1859, que tem o nome de uma avó; Wilhelmina Jacoba em 1862, nomeada de acordo com outra avó; Cornelius Vincent em 1867, que tem os nomes de dois tios... As raras testemunhas sobreviventes que 7
conservaram lembranças de Vincent criança (um condiscípulo, uma serviçal, um carpinteiro) ficaram impressionados com seus cabelos de um ruivo flamejante, suas sardas e seus olhos azuis.
Alguns falam de feiura. Todos lembram de um garoto taciturno, arredio, pouco sociável, difícil, indócil e entregue a si mesmo.
Parece que as circunstâncias do seu nascimento levaram os pais a mimá-lo e a lhe permitir tudo. Muito independente, ele partia como um gato selvagem ao campo, afastando-se da casa paterna para longas explorações na natureza, às vezes percorrendo até dez quilômetros de distância.
Observador agudo, era fascinado pelas flores raras, sabia onde encontrá-las, conhecia todos os recantos da região, tinha paixão por insetos e animais aquáticos, que sabia capturar; era capaz de designar todos esses animais pelo nome, etiquetava os coleópteros que colecionava como um naturalista, examinando os menores detalhes da anatomia.
Alguns biógrafos falam de aptidões científicas, mas sabemos desde Da Vinci que a pintura é antes de tudo uma ciência do olhar.
Convém antes imaginar um garoto lançado em imensos devaneios durante esses passeios solitários. Uma relação íntima, definitiva, se teceu desde os primeiros anos entre essa criança, oriunda de um meio burguês e intelectual, e a natureza. Pois a