Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela
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Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela - Adeilson Nogueira
DOBRÃO DE 20 DOBRAS
E A NUMÁRIA DE LEÃO E CASTELA
Adeilson Nogueira
1
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Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO - ...................................................................................04
CAPÍTULO I – JUAN II DE CASTELA........................................................08
CAPÍTULO II – A HISTÓRIA DA DOBRA..................................................11
CAPÍTULO III – A ORDEM DA BANDA...................................................17
CAPÍTULO IV – MOEDAS DE LEÃO E CASTELA......................................26
3
INTRODUÇÃO
Castela era o coração da Espanha. Seus soldados foram os que mais ativamente combateram os árabes. Seu dialeto foi o que se tornou língua nacional. E em Castela forjou-se o temperamento característico do povo espanhol.
A Peça de 20 dobrões de João II de Leão e Castela (1405-1454), representa parte dessa história tão rica. Em uma das faces, a figura do rei, ostentando a armadura de cerimônia e montando um cavalo com adura de ferro protegendo o peito). No verso da moeda, castelos e leões heráldicos. A moeda pesa 90 g e mede 93
cm de diâmetro. O único exemplar conhecido encontra-se na Alemanha, no Museu Staatliche Kunstsammlungen Dresden. É
peça rara e cobiçada pelos colecionadores.
O estudo das moedas sempre exerceu em mim um enorme fascínio, mas nunca de uma perspectiva estritamente numismática. Primeiro, foi como símbolo do poder de compra e mais tarde como um dos instrumentos que nos permitem 4
conhecer a história dos povos sob um aspecto diferente das abordagens militares ou políticas com as quais geralmente é estudada.
A moeda nasceu como tal no século VII a. C. em Sardis, capital da Lídia na Ásia Menor. Os primeiros espécimes foram o electrum, algumas pepitas naturais de ouro e prata, encontrados nas areias dos rios. O rei Giges determinou que a cabeça de um leão fosse impressa sobre elas, o emblema da cidade, como um selo.
No século VI a. C. aparecem na mesma cidade, as primeiras moedas de ouro puro e prata. O rei Croesus, imensamente rico e inspirador do mito de Midas, o soberano que transformou tudo em ouro, fez imprimir seus símbolos reais no anverso delas: as cabeças de um leão e um touro.
Acredita-se que elas foram usadas, inicialmente, para pagar tropas mercenárias. Mais tarde, o seu uso foi estendido, aceitando-o como meio