Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela
Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela
Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela
E-book59 páginas29 minutos

Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Castela era o coração da Espanha. Seus soldados foram os que mais ativamente combateram os árabes. Seu dialeto foi o que se tornou língua nacional. E em Castela forjou-se o temperamento característico do povo espanhol. A Peça de 20 dobrões de João II de Leão e Castela (1405-1454), representa parte dessa história tão rica. Em uma das faces, a figu¬ra do rei, ostentando a armadura de cerimônia e montando um cavalo com adura de ferro pro¬tegendo o peito). No verso da moeda, caste¬los e leões heráldicos. A moeda pesa 90 g e mede 93 cm de diâmetro. O único exemplar conhecido encontra-se na Alemanha, no Museu Staatliche Kunstsammlungen Dresden. É peça rara e cobiçada pelos colecio¬nadores. O estudo das moedas sempre exerceu em mim um enorme fascínio, mas nunca de uma perspectiva estritamente numismática. Primeiro, foi como símbolo do poder de compra e mais tarde como um dos instrumentos que nos permitem conhecer a história dos povos sob um aspecto diferente das abordagens militares ou políticas com as quais geralmente é estudada. A moeda nasceu como tal no século VII a. C. em Sardis, capital da Lídia na Ásia Menor. Os primeiros espécimes foram o electrum, algumas pepitas naturais de ouro e prata, encontrados nas areias dos rios. O rei Giges determinou que a cabeça de um leão fosse impressa sobre elas, o emblema da cidade, como um selo. No século VI a. C. aparecem na mesma cidade, as primeiras moedas de ouro puro e prata. O rei Croesus, imensamente rico e inspirador do mito de Midas, o soberano que transformou tudo em ouro, fez imprimir seus símbolos reais no anverso delas: as cabeças de um leão e um touro. Acredita-se que elas foram usadas, inicialmente, para pagar tropas mercenárias. Mais tarde, o seu uso foi estendido, aceitando-o como meio de pagamento e, em breve, era encontrada em toda a bacia do Mediterrâneo, favorecendo grandemente as transações comerciais e, portanto, a produção de bens e a prestação de serviços. Desde a sua criação, a moeda está inextricavelmente ligada à história das pessoas e evoluiu com elas. As sociedades são essencialmente organizações dinâmicas que se transformaram nos tempos e a moeda tem feito a mesma medida. Escolhemos ilustrar as modificações monetárias, um exemplo válido na Península Ibérica ao longo de oito séculos: o maravedí. O nome vem da palavra muçulmana “morabite”, devotos a Deus, qualificação dada por Abd Allah-ben-Yasim aos Almoravids. Foram eles que puseram em circulação o dinar de ouro conhecido como morabetín ou morabetino e aos quais os cristãos chamavam de maravedí.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de nov. de 2017
Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela

Leia mais títulos de Adeilson Nogueira

Relacionado a Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela

Ebooks relacionados

História Antiga para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Dobrão De 20 Dobras E A Numária De Leão E Castela - Adeilson Nogueira

    DOBRÃO DE 20 DOBRAS

    E A NUMÁRIA DE LEÃO E CASTELA

    Adeilson Nogueira

    1

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.

    2

    ÍNDICE

    INTRODUÇÃO - ...................................................................................04

    CAPÍTULO I – JUAN II DE CASTELA........................................................08

    CAPÍTULO II – A HISTÓRIA DA DOBRA..................................................11

    CAPÍTULO III – A ORDEM DA BANDA...................................................17

    CAPÍTULO IV – MOEDAS DE LEÃO E CASTELA......................................26

    3

    INTRODUÇÃO

    Castela era o coração da Espanha. Seus soldados foram os que mais ativamente combateram os árabes. Seu dialeto foi o que se tornou língua nacional. E em Castela forjou-se o temperamento característico do povo espanhol.

    A Peça de 20 dobrões de João II de Leão e Castela (1405-1454), representa parte dessa história tão rica. Em uma das faces, a figura do rei, ostentando a armadura de cerimônia e montando um cavalo com adura de ferro protegendo o peito). No verso da moeda, castelos e leões heráldicos. A moeda pesa 90 g e mede 93

    cm de diâmetro. O único exemplar conhecido encontra-se na Alemanha, no Museu Staatliche Kunstsammlungen Dresden. É

    peça rara e cobiçada pelos colecionadores.

    O estudo das moedas sempre exerceu em mim um enorme fascínio, mas nunca de uma perspectiva estritamente numismática. Primeiro, foi como símbolo do poder de compra e mais tarde como um dos instrumentos que nos permitem 4

    conhecer a história dos povos sob um aspecto diferente das abordagens militares ou políticas com as quais geralmente é estudada.

    A moeda nasceu como tal no século VII a. C. em Sardis, capital da Lídia na Ásia Menor. Os primeiros espécimes foram o electrum, algumas pepitas naturais de ouro e prata, encontrados nas areias dos rios. O rei Giges determinou que a cabeça de um leão fosse impressa sobre elas, o emblema da cidade, como um selo.

    No século VI a. C. aparecem na mesma cidade, as primeiras moedas de ouro puro e prata. O rei Croesus, imensamente rico e inspirador do mito de Midas, o soberano que transformou tudo em ouro, fez imprimir seus símbolos reais no anverso delas: as cabeças de um leão e um touro.

    Acredita-se que elas foram usadas, inicialmente, para pagar tropas mercenárias. Mais tarde, o seu uso foi estendido, aceitando-o como meio

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1