A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra
De Erick Lins
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- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Livro sensacional com mistério, aflição, ação, romance e muito mais
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A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra - Erick Lins
Uma história escrita por Erick Lins, autor da série literária de sucesso Animal Fusion.
Dedico esta história à minha família, aos meus amigos, aos meus leitores e todas aquelas pessoas que apoiam meu sonho.
O sol ainda nem havia subido às colinas do leste, quando um homem trajando uma capa de pele, encapuzado e com alforje de caçador, já se esgueirava, passando por entre os inúmeros galhos da grande e obscura floresta de Ateulan. O céu ainda estava envolto de uma neblina acinzentada.
Preso às costas do homem estava uma aljava com flechas, em sua mão esquerda um arco e na cabeça um capuz surrado cobrindo a face.
Há alguns quilômetros dali se encontrava a cidade de Ateulan, onde moravam todos os camponeses, comerciantes, artesãos e toda população. Era lá também que se prostrava o grande castelo, a morada do rei Dion. Era uma cidade simples, de pessoas humildes e felizes.
Floresta Negra
, esta foi a alcunha que os moradores de Ateulan deram para a tenebrosa floresta logo ali perto. Contavam em suas lendas que aquela era habitada por espíritos malignos e aterradores. Mulheres de outras eras, cobertas por joias, também vagavam por lá em busca de arrancar almas de jovens guerreiros. Entretanto, apenas um homem tinha o privilégio de frequentar a floresta; não só a frequentava e andava por suas trilhas, como também habitava bem no centro dela, em uma velha choupana de madeira.
Após desviar de galhos secos, espinhos e deslizar por entre as pedras escorregadias revestidas de lodo, o homem parou próximo de um lugar mais aberto, onde o que mais se avistava era um descampado revestido de relva verde. Dali dava para observar as águas do Rio Corrimão descendo numa linda cachoeira e fazendo um barulho constante ao cair.
O caçador ajoelhou-se por trás de um arbusto, há uns vinte metros do campo relvado, puxou da aljava uma flecha com pluma vermelha e a segurou ereta entre os dedos, encostada ao arco.
Sua respiração estava tranquila, apesar de ter andado e corrido tanto em alguns trechos da floresta. Enfim, depois de um tempo esperando, saiu de uma toca mais à frente um casal de lebres castanhos. Eles olharam desconfiados ao redor, e sem notar nenhuma ameaça começaram cheirar a grama e caminhar sobre ela.
Os olhos do homem brilharam ao enxergar a presa. Ele puxou a corda do arco, e quase sem respirar, esperou pacientemente o momento certo de abrir os dedos. Alguns segundos e... a flecha cortou o ar e sem o desvio do vento acertou em cheio um dos lebres. Este correu e pulou, antes de agonizar e morrer. O outro assustado fugiu de volta à toca.
— Tósten nunca erra – murmurou o homem, triunfante.
Ele caminhou até a presa jazida, apanhou o lebre e retirou a flecha fincada no dorso do animal. Ele abriu uma mochila de couro e pôs o bicho lá dentro.
Logo em seguida ele ergueu a cabeça, e mais alguns metros à frente, pôde ouvir um som de galho se quebrando. Assustado ele puxou logo outra flecha, deixou o arco bem firme e a corda esticada ao máximo, com a flecha direcionada ao local de onde viera o som.
O que será?
– pensou ele.
Para sua alegre surpresa, caminhou de trás dos arbustos um cervo de tamanho mediano. Aquele era um dia de sorte. Sem pensar duas vezes ele direcionou a mira ao animal e soltou a flecha.
O animal nada viu, apenas sentiu uma leve pincelada na barriga e fugiu assustado. Mais à frente a vista começou turvar e de repente já não sentia mais dores, caindo sem vida próximo à umas árvores na beira de um rochedo. De fato, Tósten nunca errara.
Mais tarde, chegando em sua velha choupana, Tósten depositou o cervo e a lebre sobre a mesa. Retirou a grossa capa com capuz e revelou sobre a luz matutina suas feições marcadas de seriedade e mistério. Sua face carrancuda poderia assustar qualquer homem, apesar de não aparentar muitos anos vividos. Sua barba era longa e castanha, assim como o cabelo. Sua testa não era marcada por rugas, mas sim por uma cicatriz em forma de cruz. Possuía uma alta estatura e um corpo forte em musculatura.
O arqueiro pegou sua faca, a qual se fincava numa bainha presa à cintura, e começou abrir a barriga do cervo. Antes de dividir o animal em pedaços ele tirou toda pele e pendurou sobre o ombro. Em seguida pôs os pedaços numa grande vasilha de barro e depois despejou um balde de água gelada – aquela era a forma de manter a carne conservada.
Aquele era um dia alegre de feira na cidade. Havia gaiteiros e violeiros em muitos cantos por entre as barracas dos vendedores de peixes, frutas, sapatos, joias, pães, couro e entre outras mercadorias. Era um clima agradável e divertido. Até alguns guardas do rei passeavam pela feira de Ateulan. Nada naquela bela manhã ensolarada poderia tirar o ânimo daquela gente; nada exceto uma coisa...
De repente as violas e gaitas pararam o som animado e deram vez aos murmúrios do povo, que olhavam em uma só direção: o final da alameda, onde se aproximava à passos largos e lentos um homem alto e de aparência amedrontadora. Este era Tósten, carregando seu arco e flecha nas costas, um machado no cinto, vestindo um casaco peludo com manchas de sangue, uma calça de cor esverdeada, botas longas, cabelo e barba esvoaçando segundo a direção do vento, olhar raivoso e uma pele de cervo jogada sobre o ombro.
— Lá vem Tósten! – exclamavam alguns homens.
— É melhor agirmos naturalmente, se não... – respondeu um outro.
— Sim, sim! – concordou um guarda trêmulo.
No decorrer que o grande homem passava em linha reta no meio da feira as pessoas o fitavam admiradas. Era rara a presença daquele arqueiro caçador na cidade. Sempre que vinha causava um certo estado de inquietação e pavor.
— Mas o que paira sobre este homem que até um velho como eu não é conhecedor? – perguntou um velho sentado na calçada, próximo à uma banca de maçãs.
— O passado deste homem é desconhecido entre os vivos e um mistério para os mortos. Ninguém sabe onde viveu, quem foi ou se já