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A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra
A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra
A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra
E-book99 páginas1 hora

A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra

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Sobre este e-book

Tósten é um guerreiro misterioso, o qual todos da cidade de Ateulan temem. Ele vive solitário da caça com arco na floresta. Ninguém conhece seu passado, apenas sabem que apenas ele tem o privilégio de habitar a perigosa Floresta Negra. Lendas rondam este arqueiro. E dentre as lendas está a que ele ouve vozes de espíritos da floresta. Um certo dia os espíritos lhe avisam que um mau está próximo. Com isso ele se prepara para este mau aterrador. Uma história de luta, sangue, medo, aflição, mistério e até amor. Trecho do livro: — Mas o que paira sobre este homem que até um velho como eu não é conhecedor? – perguntou um velho sentado na calçada, próximo à uma banca de maçãs. — O passado deste homem é desconhecido entre os vivos e um mistério para os mortos. Ninguém sabe onde viveu, quem foi ou se já morreu. Só sabem que muitos ele já matou, a mira nunca desapontou e na Floresta Negra é onde habita – respondeu o dono da barraca de maçãs.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de mai. de 2019
A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra

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    Livro sensacional com mistério, aflição, ação, romance e muito mais

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A Lenda De Tósten - O Arqueiro Da Floresta Negra - Erick Lins

Uma história escrita por Erick Lins, autor da série literária de sucesso Animal Fusion.

Dedico esta história à minha família, aos meus amigos, aos meus leitores e todas aquelas pessoas que apoiam meu sonho.

O sol ainda nem havia subido às colinas do leste, quando um homem trajando uma capa de pele, encapuzado e com alforje de caçador, já se esgueirava, passando por entre os inúmeros galhos da grande e obscura floresta de Ateulan. O céu ainda estava envolto de uma neblina acinzentada.

Preso às costas do homem estava uma aljava com flechas, em sua mão esquerda um arco e na cabeça um capuz surrado cobrindo a face.

Há alguns quilômetros dali se encontrava a cidade de Ateulan, onde moravam todos os camponeses, comerciantes, artesãos e toda população. Era lá também que se prostrava o grande castelo, a morada do rei Dion. Era uma cidade simples, de pessoas humildes e felizes.

Floresta Negra, esta foi a alcunha que os moradores de Ateulan deram para a tenebrosa floresta logo ali perto. Contavam em suas lendas que aquela era habitada por espíritos malignos e aterradores. Mulheres de outras eras, cobertas por joias, também vagavam por lá em busca de arrancar almas de jovens guerreiros. Entretanto, apenas um homem tinha o privilégio de frequentar a floresta; não só a frequentava e andava por suas trilhas, como também habitava bem no centro dela, em uma velha choupana de madeira.

Após desviar de galhos secos, espinhos e deslizar por entre as pedras escorregadias revestidas de lodo, o homem parou próximo de um lugar mais aberto, onde o que mais se avistava era um descampado revestido de relva verde. Dali dava para observar as águas do Rio Corrimão descendo numa linda cachoeira e fazendo um barulho constante ao cair.

O caçador ajoelhou-se por trás de um arbusto, há uns vinte metros do campo relvado, puxou da aljava uma flecha com pluma vermelha e a segurou ereta entre os dedos, encostada ao arco.

Sua respiração estava tranquila, apesar de ter andado e corrido tanto em alguns trechos da floresta. Enfim, depois de um tempo esperando, saiu de uma toca mais à frente um casal de lebres castanhos. Eles olharam desconfiados ao redor, e sem notar nenhuma ameaça começaram cheirar a grama e caminhar sobre ela.

Os olhos do homem brilharam ao enxergar a presa. Ele puxou a corda do arco, e quase sem respirar, esperou pacientemente o momento certo de abrir os dedos. Alguns segundos e... a flecha cortou o ar e sem o desvio do vento acertou em cheio um dos lebres. Este correu e pulou, antes de agonizar e morrer. O outro assustado fugiu de volta à toca.

— Tósten nunca erra – murmurou o homem, triunfante.

Ele caminhou até a presa jazida, apanhou o lebre e retirou a flecha fincada no dorso do animal. Ele abriu uma mochila de couro e pôs o bicho lá dentro.

Logo em seguida ele ergueu a cabeça, e mais alguns metros à frente, pôde ouvir um som de galho se quebrando. Assustado ele puxou logo outra flecha, deixou o arco bem firme e a corda esticada ao máximo, com a flecha direcionada ao local de onde viera o som.

O que será? – pensou ele.

Para sua alegre surpresa, caminhou de trás dos arbustos um cervo de tamanho mediano. Aquele era um dia de sorte. Sem pensar duas vezes ele direcionou a mira ao animal e soltou a flecha.

O animal nada viu, apenas sentiu uma leve pincelada na barriga e fugiu assustado. Mais à frente a vista começou turvar e de repente já não sentia mais dores, caindo sem vida próximo à umas árvores na beira de um rochedo. De fato, Tósten nunca errara.

Mais tarde, chegando em sua velha choupana, Tósten depositou o cervo e a lebre sobre a mesa. Retirou a grossa capa com capuz e revelou sobre a luz matutina suas feições marcadas de seriedade e mistério. Sua face carrancuda poderia assustar qualquer homem, apesar de não aparentar muitos anos vividos. Sua barba era longa e castanha, assim como o cabelo. Sua testa não era marcada por rugas, mas sim por uma cicatriz em forma de cruz. Possuía uma alta estatura e um corpo forte em musculatura.

O arqueiro pegou sua faca, a qual se fincava numa bainha presa à cintura, e começou abrir a barriga do cervo. Antes de dividir o animal em pedaços ele tirou toda pele e pendurou sobre o ombro. Em seguida pôs os pedaços numa grande vasilha de barro e depois despejou um balde de água gelada – aquela era a forma de manter a carne conservada.

Aquele era um dia alegre de feira na cidade. Havia gaiteiros e violeiros em muitos cantos por entre as barracas dos vendedores de peixes, frutas, sapatos, joias, pães, couro e entre outras mercadorias. Era um clima agradável e divertido. Até alguns guardas do rei passeavam pela feira de Ateulan. Nada naquela bela manhã ensolarada poderia tirar o ânimo daquela gente; nada exceto uma coisa...

De repente as violas e gaitas pararam o som animado e deram vez aos murmúrios do povo, que olhavam em uma só direção: o final da alameda, onde se aproximava à passos largos e lentos um homem alto e de aparência amedrontadora. Este era Tósten, carregando seu arco e flecha nas costas, um machado no cinto, vestindo um casaco peludo com manchas de sangue, uma calça de cor esverdeada, botas longas, cabelo e barba esvoaçando segundo a direção do vento, olhar raivoso e uma pele de cervo jogada sobre o ombro.

— Lá vem Tósten! – exclamavam alguns homens.

— É melhor agirmos naturalmente, se não... – respondeu um outro.

— Sim, sim! – concordou um guarda trêmulo.

No decorrer que o grande homem passava em linha reta no meio da feira as pessoas o fitavam admiradas. Era rara a presença daquele arqueiro caçador na cidade. Sempre que vinha causava um certo estado de inquietação e pavor.

— Mas o que paira sobre este homem que até um velho como eu não é conhecedor? – perguntou um velho sentado na calçada, próximo à uma banca de maçãs.

— O passado deste homem é desconhecido entre os vivos e um mistério para os mortos. Ninguém sabe onde viveu, quem foi ou se já

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