As novas formas de relações parentais à luz do Biodireito
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As novas formas de relações parentais à luz do Biodireito - Ana Beatriz Lopes Barbosa
1 BREVE ANÁLISE DA ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR
De acordo com o estabelecido no art. 226 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ¹, a família, considerada como a base da sociedade, tem especial proteção do Estado
.
A partir dessa afirmação, percebe-se que o ordenamento jurídico pátrio privilegiou a formação desse modelo social calcado na entidade familiar, que, atualmente, tem a sua estrutura comumente reconhecida nas mais diversas modalidades, que variam de acordo com as suas formas de constituição.
Atentos a esse caráter plural, Cristiano Chaves de Farias, Felipe Braga Neto e Nelson Rosenvald² afirmam que:
A arquitetura da sociedade moderna impõe um modelo familiar descentralizado, democrático, igualitário e desmatrimonializado. Funda-se a família pós-moderna em sua feição jurídica e sociológica, no afeto, na ética, na solidariedade recíproca entre os seus membros e na preservação da dignidade deles. Esses são os referenciais da família contemporânea.
Em que pese a habitualidade com a qual as famílias hoje são identificadas, é de se questionar se a sociedade, como um todo, sempre se organizou dessa maneira – isto é, se sempre teve no seio familiar a essência da vida em comum.
A fim de responder a esse questionamento, faz-se necessário um breve estudo da evolução histórica familiar, durante o qual se tentará buscar qual é a origem desse instituto, com a análise do seu desenvolvimento, até que se possa chegar ao modelo contemporâneo hoje vigente.
O objetivo é traçar um panorama que evidencie a relevância que alçou a instituição familiar à condição de alicerce da sociedade, com enfoque na questão da parentalidade, que pode ser conceituada como a relação de parentesco entre pessoas da mesma família, seja em decorrência da consanguinidade, da socioafetividade, ou pela afinidade
³.
Nesse sentido, passa-se agora à busca pela origem da instituição familiar, pois, ainda que remota, possibilita a observância da evolução do instituto até a sua formação contemporânea, cuja relação com o Biodireito constitui o cerne desta