Proposta de protocolo de treinamento para controle de doenças osteometabólicas em mulheres pós-menopausa
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Proposta de protocolo de treinamento para controle de doenças osteometabólicas em mulheres pós-menopausa - Aroldo Costa Neto
1 INTRODUÇÃO
A menopausa representa uma particularidade do envelhecimento do sexo feminino, conhecida no meio científico como a cessação permanente do período menstrual ocorrida de maneira fisiológica ou induzida por cirurgia (DINIZ et al., 2017).
O aumento da expectativa de vida resulta no aumento das taxas de doenças crônico-degenerativas como a osteoporose, onde a inatividade física leva à piora desta patologia (SANTOS; BORGES, 2010). Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 33% das mulheres brancas acima de 65 anos são portadoras de osteoporose. Do ponto de vista fisiológico e com exceção aos ossos em fase de crescimento, existe um equilíbrio entre a deposição óssea (osteoblastos) e absorção óssea (osteoclastos), dependente da área de atividade e estímulo a essas células. No caso da osteoporose existe desproporção entre as atividades osteoblásticas e osteoclásticas, com predomínio da segunda (GALI, 2001).
O estresse físico ou a ausência do mesmo pode influenciar a remodelagem dos ossos. A lei de Wolff ou o princípio de Wolff explica que o osso será depositado ao longo das linhas de estresse, bem como, será reabsorvido onde houver ausência ou pouco estresse. Clinicamente, os exercícios em cadeia cinética fechada ou técnicas de aproximação articular (compressão) ajudarão a promover ossos mais saudáveis (LESH, 2005).
As recomendações de um dos principais órgãos que fornecem diretrizes para a prescrição de exercícios físicos são escassas e subjetivas. Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM) (2014), a prescrição de exercícios para indivíduos com osteoporose deve seguir o princípio Frequência, Intensidade, Tempo e Tipo (FITT). Para essa população clínica são indicadas atividades aeróbias com sustentação do peso corporal de 3 a 5 dias por semana e exercícios de resistência (como a musculação) de 2 a 3 dias por semana; a intensidade para a atividade aeróbia é de 40 a <60% do VO2R; a intensidade para os exercícios de força é de 60 a 80% de 1RM, de 8 a 12 repetições; e o tempo de atividade recomendado é de 30 a 60 minutos com combinação das atividades aeróbias e exercícios de resistência. Todavia, não são fornecidos dados como tempo de trabalho efetivo, quantidade de exercícios por grupo muscular, diferenciação entre exercícios de cadeia cinética aberta ou fechada, tempo de intervalo entre as séries, tipo de treinamento aeróbio (contínuo, intervalado, intermitente, entre outros), densidade do treinamento de força, métodos de treinamento de força ou ainda intervalo entre as sessões de exercícios.
O pressuposto deste trabalho visa elucidar uma proposta de intervenção não medicamentosa de exercícios físicos combinados (aeróbios e resistidos) sobre os marcadores sanguíneos e densitométricos de mulheres com osteoporose, afim de investigar as possíveis alterações do protocolo proposto que leva em consideração todas as brechas deixadas pelas diretrizes existentes atualmente.
1.1 JUSTIFICATIVA
Existem diversas indicações na literatura sobre exercícios de treinamento de força como a musculação para indivíduos com disfunções osteometabólicas, porém, as recomendações não são claras e importantes variáveis do treinamento sequer são mencionadas nas diretrizes e guias de referência, como densidade do treinamento, tempo de trabalho efetivo, cadência, amplitude e número de exercícios por grupo muscular. As doenças osteometabólicas, como a osteopenia e a osteoporose têm forte influência sobre o decréscimo de qualidade de vida dos portadores, sendo assim, elaborar uma proposta de treinamento físico com o máximo de variáveis possível sob controle de prescrição para que possa ser avaliado o seu efeito parece ser viável para a compreensão dos seus resultados e futuro combate a essas doenças.
1.2 HIPÓTESE
O treinamento de força na musculação e o treinamento de resistência cardiorrespiratória podem gerar adaptações biopositivas nos marcadores sanguíneos e densitométricos em mulheres com doença osteometabólicas, sendo capazes de reduzir quadros de osteopenia e osteoporose em dezesseis semanas de intervenção.
1.3 OBJETIVO GERAL
Elaborar uma proposta de protocolo de treinamento para minimizar a evolução de doenças osteometabólicas em mulheres pós menopausa.
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos são:
• Verificar em mulheres no período de