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O Professor Jogador: Gamificação na Sala de Aula
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O Professor Jogador: Gamificação na Sala de Aula
E-book214 páginas1 hora

O Professor Jogador: Gamificação na Sala de Aula

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Sobre este e-book

O professor jogador: gamificação na sala de aula é um livro para professores que gostariam de inovar em sala de aula, mas não sabem como, ou para o professor que gosta de inovar sempre. Ser um professor jogador é pensar como atrair a atenção dos estudantes para o conteúdo por meio de elementos de jogos e como avaliar constantemente os estudantes de forma eficiente. Neste livro você vai descobrir o que é Gamificação e ver vários exemplos de como ela pode ser usada na prática. Vai acompanhar relatos de professores jogadores e seus estudantes que usaram Gamificação em sala de aula. Você vai ver o passo a passo do uso de Gamificação em sala de aula e vai acompanhar todo o processo realizado pelo autor desde sua inquietação pessoal de professor até o teste do processo de Gamificação com outros professores. Vai conhecer os resultados alcançados por cada professor e saber detalhes do que fez a diferença. O livro ainda disponibiliza todo o referencial teórico e metodológico para o caso de você desejar se aprofundar no assunto. Por fim, você estará transformado e animado para usar também todo esse conhecimento em sua sala de aula e se tornar um professor jogador.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de mai. de 2024
ISBN9786525056579
O Professor Jogador: Gamificação na Sala de Aula

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    O Professor Jogador - Jáder Anderson Oliveira de Abreu

    1

    Desafios da Educação

    Este capítulo apresenta um breve contexto da obra. Primeiro, a motivação do autor e os problemas identificados por ele no sistema educacional e em sua experiência de sala de aula como aluno e professor. Por fim o autor oferece uma visão geral do que o leitor encontrará nos demais capítulos.

    1.1 Amor é a motivação para inovar na educação

    Quem escolheu a profissão de professor no Brasil sabe que não é um caminho fácil. O sacrifício diário é a única certeza que se tem. Não se espera retorno financeiro ou apoio institucional, todos os dias nós professores damos o suor e o sangue para manter as conquistas da educação brasileira.

    Muitos profissionais de outras áreas se perguntam como se tem forças para se manter em uma profissão com tão grande nível de trabalho, estresses e desvalorização. Mas cada professor sabe a resposta. O amor pela educação, pelos estudantes e pelo futuro é o que nos mantém trabalhando todos os dias da semana, levando trabalho para casa, com salários baixos e mesmo assim sobrevivendo felizes e animados com o futuro.

    Reconhecer o milagre do aprendizado acontecer na sua frente, ou saber das conquistas dos estudantes anos depois das nossas aulas, faz cada professor pensar que valeu a pena o sacrifício. Ver o resultado que a educação pode trazer para a vida de uma pessoa, uma família, uma comunidade, uma cidade é o que nos mantém acreditando no valor do nosso trabalho.

    Esse mesmo amor é o grande motivador de todo o trabalho de milhões de professores brasileiros para inovar em sala de aula. Você professor pode ter ouvido recentemente de um gestor, ou de outra pessoa distante da sala de aula, que o professor não gosta de novas tecnologias. Pode ter ouvido que o professor é resistente à inovação, que o professor é tradicional. Mas uma coisa que aprendi ao longo dos anos de pesquisa foi: isso é uma mentira. Uma mentira repetida para perpetuar a lógica de desvalorização.

    A maior prova de que tais afirmações são falsas foi a pandemia de covid-19. Milhões de professores inovaram prontamente para manter os estudantes ativos nos locais onde lhes foram dadas condições; por exemplo, a Escola Estadual de Ensino Médio Professor Milton Façanha Abreu passou a proporcionar aulas por meio da rádio comunitária Paz FM em Mulungu, Ceará¹.

    Se multiplicaram os atos de heroísmo e de sacrifício em que não foram dadas as condições. Por exemplo, do professor Arthur Cabral, de 29 anos, que toda sexta-feira pedalava mais de sete quilômetros para levar atividades a alunos que têm dificuldade de acesso à internet².

    A verdade é que não há inovação na educação sem o professor. O professor é o maior interessado em inovar. O professor brasileiro é o maior agente de inovação da educação. Se uma política de inovação em sala de aula não funciona, certamente ela não teve a participação ativa do professor na sua construção.

    Não adianta tentar inovar fora da sala de aula, não adianta tentar inovar sem o professor, pois o verdadeiro espaço de relação na educação é a sala de aula, o verdadeiro construtor dessa relação é o professor e o combustível de tudo isso é o amor pela educação e pelos estudantes.

    Portanto esta obra parte do pressuposto de que o professor é o ator principal no processo de inovação aqui apresentado, que a sala de aula é o ambiente principal dessa inovação e que essa inovação é baseada no amor.

    1.2 Dificuldades para o professor inovar na avaliação

    Apesar dos esforços dos professores para inovar, a forma dessa inovação não está clara. Por exemplo, a avaliação tradicional ainda é bastante observada no Brasil (HOFFMANN, 2009). A prova, como outros instrumentos avaliativos, avalia a relação do estudante com o

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