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Amor no deserto
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E-book168 páginas2 horas

Amor no deserto

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Sobre este e-book

Ele encontrou o filho e a mulher da sua vida.
Petra tinha viajado até ao reino de Zuran para conhecer o seu avô... e ali descobriu que ele tinha arranjado o seu casamento com o rico xeque Rashid, que ela nunca tinha visto antes. Por isso idealizou um plano que consistia em arruinar a sua reputação de forma a levar o xeque a recusá-la como esposa... para isso pediu a Blaize, o bonito empregado do seu hotel, que se fizesse passar por seu amante. Blaize era perfeito como amante fingido... mas também demonstrou ser um excelente amante. Então descobriu algo incrível: o homem a quem acabava de entregar a sua virgindade não era outro senão aquele com quem era suposto casar-se... o xeque Rashid!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de out. de 2014
ISBN9788468759128
Amor no deserto
Autor

Penny Jordan

After reading a serialized Mills & Boon book in a magazine, Penny Jordan quickly became an avid fan! Her goal, when writing romance fiction, is to provide readers with an enjoyment and involvement similar to that she experienced from her early reading – Penny believes in the importance of love, including the benefits and happiness it brings. She works from home, in her kitchen, surrounded by four dogs and two cats, and welcomes interruptions from her friends and family.

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    Amor no deserto - Penny Jordan

    Editado por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2003 Penny Jordan

    © 2014 Harlequin Ibérica, S.A.

    Amor no deserto, n.º 750 - Outubro 2014

    Título original: The Sheikh’s Virgin Bride

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2004

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-5912-8

    Editor responsável: Luis Pugni

    Conversão ebook: MT Color & Diseño

    Capítulo 1

    – E então, já falaste com aquele professor de windsurf de quem te falei?

    – Falei! Ele até ficou de passar no meu quarto mais tarde. Imagina só, disse que devemos ter cuidado; parece que está com medo do xeque Rashid, um dos donos do hotel, que proibiu os funcionários de se relacionarem com os hóspedes.

    – E pelos vistos estás a fazer mais do que isso, não é?

    – Mais, muito mais!

    Sentada numa mesa confortável, desfrutando a vista da cobertura do Restaurante Marina, Petra pôde ouvir perfeitamente a conversa das duas raparigas na mesa ao lado. Entretidas com os dotes sexuais do professor, as duas tinham acabado de se levantar da mesa. O chapéu de uma delas caíra ao chão e Petra gentilmente baixou-se para apanhá-lo.

    Quando se afastaram, Petra sorriu maliciosamente para si e murmurou :

    – Muito obrigada! – sem saberem, as duas tinham acabado de lhe dar uma dica perfeita para conseguir o que ela mais queria nos últimos dias!

    Levantou-se da mesa, cobriu os olhos ofuscados pelo sol com o chapéu e acenou para o empregado de mesa.

    – Por favor – disse quando ele se aproximou. – Pode dizer-me onde ficam os professores de windsurf?

    Meia hora mais tarde, Petra apanhava sol numa espreguiçadeira, cuidadosamente posicionada pelo atencioso funcionário de modo a poder admirar a estonteante vista, e de onde também podia, é claro, apreciar o professor de windsurf de quem ouvira falar ao almoço. As raparigas tinham razão para tanto entusiasmo!

    Petra conhecia bem aquele tipo de homem machista bronzeado e musculoso que se julgava a si mesmo um presente dos deuses para o sexo feminino. Frequentara uma universidade americana e, desde que os pais morreram num acidente quando tinha dezassete anos, o seu padrinho, um diplomata inglês aposentado, levara-a diversas vezes para passear na Europa e na Austrália.

    Mas este, em especial, era realmente um presente dos deuses!

    Ele bem que poderia, se quisesse, ganhar a vida como modelo de alguma marca de calções e fatos de banho, pensou Petra enquanto sentia um estranho calor dentro de si.

    Mas à medida que prestava mais atenção, via-se forçada a admitir que ele tinha qualquer coisa de diferente, algo mais.

    O professor apanhava algumas pranchas de surf que estavam espalhadas na areia e, apesar da distância que os separava, Petra sentia a virilidade que aflorava naquele corpo.

    Admirava os músculos dos braços iluminados pelo sol e os cabelos negros e volumosos emaranhados pela brisa. Todas as mulheres da praia deviam estar a olhar para ele e, quem sabe, a suspirar da mesma forma que ela. Ele era exactamente o que procurava. Quanto mais olhava para ele, mais se convencia disso.

    Protegida pela distância que os separava, seguia-o compulsivamente com os olhos.

    Mais tarde, Petra voltou à sua luxuosa suite com a cabeça a fervilhar de ideias. Ao passar pelas lojas, parou um instante para admirar um artesão a confeccionar habilidosamente uma peça de metal.

    Não era de admirar que o hotel fosse aclamado mundialmente. A decoração extremamente aconchegante, os pátios internos repletos de flores, as inúmeras lojas chiques e a área de recreio com actividades típicas da região, envolviam-no numa aurea de magia estonteante.

    Da janela da sua suite podia avistar um trecho da praia. O atraente professor de windsurf desaparecera no meio da tarde depois de embarcar numa lancha no cais e a última imagem que ficara dele fora o sol a brilhar nos seus espessos cabelos.

    Agora, com a praia já deserta, ele voltara e estava a recolher as pranchas e os acessórios espalhados pela areia.

    Era a oportunidade perfeita para ela fazer exactamente o que queria desde que ouvira a conversa das duas raparigas durante o almoço! Antes de perder a coragem, Petra pegou num blusão e abandonou o quarto.

    O crepúsculo tomara conta da praia e a brisa fria fazia lembrar que, apesar do calor diurno, ainda era Inverno naquela parte do mundo.

    Por alguns instantes, Petra pensou ter chegado tarde de mais, pois a praia estava deserta.

    Ela encontrava-se perdida nos próprios pensamentos, contemplando o belo ancoradouro, quando se assustou com a repentina aproximação de uma sombra nas suas costas.

    O dono dos seus pensamentos encontrava-se parado à sua frente, tão perto que os seus corpos quase se tocavam, deixando-a sem fôlego.

    Instintivamente Petra quis afastar-se, mas num súbito ímpeto de orgulho decidiu não se mexer.

    Ergueu a cabeça, respirou fundo e sentiu o seu olhar inevitavelmente atraído para a curva dos lábios dele.

    O que diziam mesmo sobre homens com lábios inferiores carnudos? Que eram muito sensuais... que conheciam todos os prazeres que uma boca como aquela podia proporcionar a uma mulher?

    Sentia-se atordoada. Não percebera que ele era tão alto. De onde seria? Itália? Grécia? Os seus cabelos eram muito pretos e espessos, e a sua pele, como já observara durante o dia, tinha um tom dourado. Ele vestia uma camisa branca e umas calças de ganga, e era exactamente esse traje casual que o tornava mais atraente e masculino.

    A noite caía e acenderam-se lentamente minúsculas luzes por toda a baía. Petra pôde notar-lhe o brilho nos olhos quando ele a olhou, passando do desinteresse que ela jurava ter percebido no início para uma intensa concentração que a deixou quase paralisada.

    Apesar de vestir uma roupa pouco insinuante, era como se ele a pudesse ver nua através das calças de ganga e da blusa. Tais sentimentos eram novos para ela e deixavam-na atordoada.

    – Se pretende uma aula particular, creio que chegou um pouco tarde.

    O cinismo evidente daquela declaração apanhou Petra de surpresa, fazendo-a corar.

    – Na verdade, eu não preciso de aulas – retorquiu, recuperando o orgulho. Quando era adolescente aprendera windsurf e, mesmo que não lhe interessasse, atingira um nível quase profissional.

    – Não? Então, do que precisa? – o tom levemente pretensioso atingiu-a com intensidade.

    Petra entendia agora por que é que as mulheres ficavam tão fascinadas! Ele possuía uma aurea sexual que lhe abalava os sentidos. A sua postura extremamente segura indicava que conhecia o seu poder de sedução e sabia que podia dominá-la, se quisesse. Aquele era o homem que Petra precisava, constatou.

    – Eu tenho uma proposta a fazer-lhe – declarou Petra, ignorando os seus sentimentos e olhando-o com firmeza.

    Ele afastou-se um pouco e Petra pôde ver-lhe o rosto nitidamente. Agora que podia notar as suas feições, parecia um deus grego!

    – Uma proposta? – o desinteresse contido na voz dele fê-la corar. – Eu não vou para a cama com quem me faz propostas – retorquiu, com desprezo. – Gosto de escolher as minhas próprias presas e não ser uma delas. Mas se estiver muito desesperada, posso indicar-lhe um lugar onde certamente terá mais sorte.

    Petra sentiu os seus punhos a cerrarem-se, mas decidiu que deveria agir da maneira mais feminina possível. Controlou a vontade de esbofeteá-lo, pois assim os seus planos nunca se iriam concretizar. Pelo menos reconhecia nele a figura do predador sexual, não aquele tipo de homem que procurava a mulher da sua vida, com quem se pudesse casar. E isso era perfeito para os seus planos.

    – Não é esse tipo de proposta – retorquiu.

    – Não? O que é então? – quis ele saber.

    – Do tipo que dá dinheiro sem ser ilegal – informou, esperando cativar a atenção daquele homem.

    Nesse momento ele deu um passo para o lado e Petra percebeu que era a sua vez de mostrar o rosto na claridade das luzes do cais.

    Não era vaidosa, mas sabia que os homens consideravam-na uma mulher atraente. No entanto, se aquele homem pensava assim, definitivamente não demonstrava o mínimo interesse. Petra fugiu à fria avaliação dele recuando para a penumbra e cruzou os braços.

    – Parece óptimo – disse ele, lacónico. – O que tenho de fazer?

    – Aborde-me e depois seduza-me. À frente de toda a gente – explicou Petra, já mais calma.

    Por um segundo, pôde saborear o ar de surpresa que tomou conta do rosto do professor.

    – Seduzi-la? – repetiu ele e Petra ficou desapontada com o tom de voz repentinamente frio.

    – Não é a sério – apressou-se ela a esclarecer. – Eu preciso que finja que me seduziu.

    – Fingir? Porquê? – perguntou sem entender. – Tem um namorado e quer deixá-lo com ciúmes? É isso? – continuou com um certo desprezo.

    Petra arregalou os olhos.

    – Não, não é nada disso. Eu quero que me ajude a prejudicar a minha... reputação.

    Seguiu-se um momento de silêncio. Petra olhou para ele e não conseguiu decifrar o que ele pensava.

    – E posso saber por que razão quer fazer isso?

    – Pode querer, mas eu não pretendo contar.

    – Não? Bem, nesse caso, não pretendo ajudá-la.

    Ele voltou-lhe as costas e Petra sentiu um forte calafrio.

    – Eu posso pagar-lhe mil dólares – ofereceu.

    – Cinco mil dólares e nós talvez... quem sabe façamos um negócio – disse ele devagar, virando-se.

    Cinco mil dólares. Petra sentiu a cabeça a girar. Os seus pais tinham-lhe deixado uma herança considerável, mas o dinheiro só poderia ser resgatado quando ela completasse vinte e cinco anos. Dessa forma, a única maneira de conseguir uma quantia tão alta era com a aprovação do seu padrinho que, na verdade, era um dos motivos da sua trama.

    Petra abanou a cabeça desolada.

    Ele virou-se e continuou a andar lentamente, já atingia o fim da praia. Daí a poucos segundos, desaparecia.

    Com um gosto amargo de derrota na boca, Petra sentou-se na areia.

    Capítulo 2

    Enfrentando a tentação de observá-lo partir, Petra fixou os olhos no mar.

    À primeira vista, poder-se-ia supor que ela possuía sangue espanhol ou italiano a correr nas veias. A pele era sedosa, os cabelos espessos e lustrosos. No entanto, os olhos verdes e o nariz afilado, combinados com o seu estilo exuberante, denunciavam a origem escocesa proveniente da família do pai.

    A brisa brincava com os seus cabelos, o frescor causava um leve arrepio na sua pele, mas quando uma mão masculina repousou na sua nuca, um pequeno calafrio percorreu-lhe toda a coluna.

    – Mil dólares, então... e o motivo – uma voz familiar sussurrou-lhe ao ouvido.

    Ele voltara! Petra não sabia o que dizer!

    – E nem tente pedinchar! – emendou em seguida com uma voz de seda. – Mil e o motivo ou não há acordo.

    A garganta de Petra secou. Não lhe queria contar a verdade, mas afinal, que opção tinha? E afinal, que mal poderia ele fazer?

    – Pois bem.

    Porque soava a voz dela tão trémula? Seria porque ele ainda estava com a mão na sua nuca?

    – Está a tremer – murmurou ele, como se adivinhasse os pensamentos dela. – Porquê? Está com medo? Excitada?

    Enquanto as palavras lhe escapavam da boca, os seus dedos escorregaram devagar pelo pescoço de Petra de modo que pôde sentir os batimentos do seu coração.

    Lutando valentemente contra os seus desejos, Petra libertou-se do seu toque e disse decidida :

    – Não é nada disso! Estou com frio.

    Ela percebeu uma subtil crueldade no sorriso estampado no rosto dele.

    – É claro – concordou o rapaz. – Mas então, quer que eu

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