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A Maldição de Cavielli - Trilogia Cavielli Segunda edicão, 2016
A Maldição de Cavielli - Trilogia Cavielli Segunda edicão, 2016
A Maldição de Cavielli - Trilogia Cavielli Segunda edicão, 2016
E-book203 páginas2 horas

A Maldição de Cavielli - Trilogia Cavielli Segunda edicão, 2016

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Sobre este e-book

A maldição de Cavielli por Rotze Mardini
Entre uma vingança e uma paixão excessiva
A maldição dos cavielli.
Estaria disposto a fazer qualquer coisa para pegar o culpado da morte do amor da sua vida ...?
O objetivo de Isabel é vingar a morte do marido.
Uma mulher disposta a fazer qualquer coisa para pegar o culpado da morte do amor de sua vida: Adrián, proprietário de terras que possui uma fazenda na selva peruana, onde partirá para uma vingança sem limites, mas um plano em ação o trará de volta ao seu país. domínios para um homem de seu passado, que fará com que ele perca o controle de suas emoções. E às vezes o amor surge inesperadamente.
Isabel ficará dividida entre seus planos de vingança e uma paixão excessiva pelo homem que retornará à sua vida como uma sombra do passado.
Uma história de amor que o pegará e o apresentará a majestade da selva peruana, bem como seus costumes e lendas.

Amor, paixão, ódio, vingança, intrigas ...

IdiomaPortuguês
EditoraRotze
Data de lançamento16 de ago. de 2018
ISBN9781547540549
A Maldição de Cavielli - Trilogia Cavielli Segunda edicão, 2016

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    A Maldição de Cavielli - Trilogia Cavielli Segunda edicão, 2016 - Rotze Mardini

    A maldição de

    CAVIELLI

    Livro 1 – Trilogia Cavielli

    Resumo

    Resumo

    Nota da Autora

    E conhecereis a verdade

    O sonho

    1.O Pôr do Sol

    2. O Vale De Nova Esperança

    3. Entre Sombras

    4. O Passado

    5. A Tempestade

    6. A  Alma Do Bosque

    7. Sentimentos Encontrados

    8. O fogo Da Paixão

    9. As  Histórias Se Repetem...

    Epílogo

    Agradecimentos

    ––––––––

    Nota da Autora

    O presente romance faz parte de uma saga fictícia. Os nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos de minha imaginação. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, estabelecimentos comerciais, eventos ou lugares, é mera coincidência.

    Nascida na capital histórica do Peru, encontrei-me em um dilema quando as obras de correção do presente manuscrito estavam disponíveis.

    A Academia Real da Língua Espanhola afirma que o nome da cidade citada é Cuzco e não Cusco. Cusco vem da palavra quíchua Q'osqo e o nome oficial da cidade é Cusco e não Cuzco. Por isso, decidi manter o nome que aparece como nome oficial pelas autoridades do meu país, também como forma de respeito às minhas orígens.

    Devo salientar que a população onde o romance é ambientado foi inspirada em um vale da Amazônia peruana pertencente à região de Cusco; um lugar que permanece na minha memória junto com as melhores lembranças da minha infância.

    O nome Nova Esperança é um produto da minha imaginação e o lugar não aparece em nenhum mapa do mundo.

    Obrigada a todos por compartilharem minhas letras e serem parte do sonho da minha vida.

    Rotze Mardini

    E conhecereis a verdade

    E conhecereis a verdade e a verdade vos  libertará.

    João 8:23

    Ao meu pai, que continua vivo em minhas lembranças.

    "Morrias em meus braços e não pude fazer nada para te trazer de          volta à vida. 

    Tantas coisas que eu não pude te dizer e que vão com teu último sorriso.

    Morrias em meus braços e clamavas ao céu que te injetara de vida.

    Teu último suspiro foi com teus olhos fixados em mim.

    Morrias entre meus braços e eu morria contigo... "

    Rotze Mardini

    O Sonho

    Isabel Cavielli acordou com um grito desesperado: o sonho que se repetia inúmeras vezes. Quanto tempo mais iria acordar daquela maneira? Uma angústia que doía como uma faca cravada no peito, a imagem estava presa em sua memória. Embora existam lembranças que devam ser apagadas para sempre na memória, este não foi o caso de Isabel, que lamentava sua sorte.

    Apressou-se em se levantar. Tateou o caminho até as portas dobráveis que levavam ao amplo terraço de seu quarto: sem muito esforço, abriu-as escancaradamente. Um vento úmido golpeou seu rosto; chuviscava, mas, naquele momento isto não lhe preocupou, tinha o desejo de sair dali, de chorar amargamente.

    Ali estava ela, gloriosa sob os céus do pôr do sol. Ao que tudo vê, ela, que entendia sua dor; ela, que havia sido testemunha de suas noites vazias, mergulhadas em uma grande dor.

    Isabel chorava desconsoladamente debaixo da fina chuva de primavera. A vida parecia injusta e não havia um só dia em que não deixara de lembrar a imagem de seu amado coberto de sangue e os olhos azuis sem vida, cravados em suas pupilas. 

    Não podia recordá-lo de outra maneira, era como se sua mente insistisse em lembrar daquela promessa que fizera em frente ao esquife, que acolhia o amor de sua vida.

    As lembranças doem: a melancolia faz parte dos dias. No entanto, conhecia uma maneira de atenuar a dor, não importava o preço ou o tempo que se dedicara, tinha que cumprir sua palavra, faria o que fosse necessário.

    A vingança é um prato que serve frio.

    Estava muito consciente do que devia fazer por aquele amor, que lhe haviam tirado, com um disparo que jamais esqueceria.

    ––––––––

    1. O Pôr do Sol

    Fazenda O Pôr do Sol, Nova Esperança – Peru

    Caminhar sobre monte junto ao seu homem sempre terminava em uma exploração de beijos e carícias, um hábito que esperava ansiosa como todos os dias. Mas, naquela tarde, ele estava agindo de uma maneira estranha e a fez caminhar um pouco mais de duas horas pelos caminhos estreitos da floresta nublada, chegando a parte mais alta da imensa propriedade do Pôr do Sol.  

    —Estas terras são meu maior orgulho —disse cravando seus olhos azuis nela. Isabel concordou com a cabeça. Nunca havia lhe falado antes com tanta seriedade.  

    —Pequena, meu coração está em pedaços, mas ainda sigo acreditando nas pessoas. Sempre haverá alguém que estará disposto a ajudar com lealdade —disse ele, referindo-se a um de seus empregados de confiança que o havia traído pela concorrência.

    —Eu sei meu amor. Eu sempre estarei ao seu lado —afirmou Isabel com seu melhor sorriso.

    —Este é o ponto mais alto do bosque. Como vê, daquí pode observar os três mil hectáres de nosso território, mas, tem que conhecê-lo palmo a palmo, limite por limite, tudo que há na fazenda. É a única maneira de como aprender a amar e entender os mistérios do Pôr do Sol. —Ele esclareceu voltando seu olhar azul para a imensa propriedade localizada bem no meio da Amazônia peruana.

    Estava maravilhada com o panorama daquelas terras virgens; o vermelho do entardecer cobria tudo. Sorriu pelo que a vida lhe oferecia, pelo homem que segurava a mão naquele momento, por ter a oportunidade de viver naquele lugar que se tornara seu lar. Havia deixado tudo para compartilhar sua vida com aquele homem com olhos da cor do oceano. Ela estava imensamente feliz, mas então a voz melancólica de seu amado a interrompeu...

    —Talvez um dia eu não esteja mais ao seu lado e você terá que proteger nosso território —disse ele sem a olhar nos olhos, como se temesse o pior.

    —Sempre estaremos juntos —protestou ela.

    —Isabel, a vida é contraditória. Você é tudo que eu sonhei um dia. Nada me faria mais feliz do que ficar uma eternidade junto de você.

    —Porque está dizendo estas coisas? —disse ela com a voz quebrada. Havia algo em seu tom de voz que não gostava. Aquelas palabras lhe angustiava.

    —Só estou tratando de que aprenda uma lição. Estas terras são o fruto de meu esforço; se um dia eu não mais estiver aquí, terás que proteger tudo que há em nosso paraíso. E, não me olhe assim, querida —disse-lhe tomando seu rosto com as mãos.

    —De que está falando? —perguntou ela com os olhos aterrorizados.

    —Eu poderia fazer uma viagem, talvez um dia eu adoecesse e quem cuidaria de nossas terras? Pequena, estou apenas sendo cauteloso.

    E tire essa cara de assustada —disse ele sorrindo, e sem dá-lhe tempo de resposta, encerrou o assunto com um beijo que a supreendeu por completo.

    Suas palavras ficaram gravadas na alma. Cinco años, pensou para si. Cinco anos em sua ausência. Estava em seu escritório, pensando naquela recordação distante, observando aquelas terras, o legado de seu amado. Achava-se bem no topo da floresta nublada, onde ela havia construído seu centro de operações, como ela gostava de chamar, e tinha aquela visão que era um lembrete daquelas palavras...

    Fechou os olhos e tentou evocar todos os detalhes daquele rosto que sentía falta.

    —Senhora Cavielli! —disse uma voz conhecida, que a tirou dos seus pensamentos.

    Nitro era sua mão direita, a pessoa que havia permanecido ao seu lado em todo momento, a quem confiava o trabalho e as responsabilidades que envolviam a gestão da imensa propriedade.

    —Você já percebeu que não há dois pores do sol iguais?  —disse-lhe com melancolia.

    —Não, Senhora, eu nunca tinha notado isso —Nitro levantou uma sobrancelha, observando Dona Cavielli absorvida naquele entardecer.

    —Voltando ao nosso assunto —continuou, limpando a voz —diga me,  como está nosso relatório?

    Cavielli girou sobre seus saltos e ficou na frente de seu homem de confiança. E continuou:

    —O que nossos infiltrados dizem sobre isso? Eu espero que você tenha algo novo. Você já sabe o que acontece com pessoas ineficientes —apontou enquanto cravava seus olhos negros como a noite.

    — Claro, minha senhora, eu não gosto de aborrecê-la. Aqui está o relatório —Ele lhe entregou uma pasta de documentos.

    Ela apontou para a cadeira em frente a sua enorme escrivaninha.

    —Sente-se.

    Dirigindo-se ao outro lado de sua mesa de trabalho, pegou o relatório em suas mãos. Acomodou-se em seu assento reclinado e, leu atentamente a pilha de documentos. Havia esperado com ansiedade pelo relatório final.

    Depois de alguns minutos de leitura, ele franziu a testa. Movendo-se em sua cadeira, repassou as linhas. Talvez o cansaço estivesse lhe pregando ua peça.

    Não pode estar certo. Sublinhou com a caneta azul um nome que chamou sua atenção. O passado volta ela disse a si mesma. Fechou os olhos e um rosto veio à sua memória, composto por aquela lembrança distante.  Um capítulo de sua vida que acreditava haver encerrado há muitos anos.

    —Nossa! Não pode ser. Não posso estar enganado —murmurou —. Nitro — disse-lhe enquanto apontava o nome que havia marcado com a caneta—, Está seguro que está correto e é o que andamos procurando? Não estou disposta a tolerar nenhum tipo ruína; há muitas coisas em jogo e você sabe que não pode haver grandes consequencias —indicou com o olhar sério.

    Trabalhar para uma mulher tão exigente quanto a Senhora Cavielli foi um dos maiores desafios que ele teve que enfrentar em sua vida. Não podia cometer qualquer tipo de erro, ou custaria a confiança que depositara nele. Não podia se dar ao luxo de perder o privilégio de ser a mão direita daquela dama.

    O relatório que havia pedido fora cuidadosamente manipulado pelos infiltrados, e para que não houvesse dúvidas, verificou cada palavra que continha aquele documento sobre a investigação lançada há cerca de seis meses.

    —Bem, pelo visto, aparentemente tenho um problema e vou ter que ver alguma forma de... —murmurou.

    —Desculpe, não entendo senhora —Nitro franziu a testa.

    Ela apontou para a porta.

    —Preciso de um momento sozinha, se não se importa —Nitro entendeu que deveria se retirar com discrição e rapidamente saiu do escritório. 

    Tinha que pensar cuidadosamente. Aquele homem... O passado regressava como uma sombra. Sempre o passado.

    Como seria fácil desaparecer, mudar de vida, fugir. Bem que poderia fazer isso; teria que elaborar um plano, ir bem longe, mudar de identidade; uma tarefa titânica, mas não impossível.

    Poderia fazer tantas coisas... Balançou a cabeça. Mas então disse a si mesma que o passado nunca a abandonaria.

    Não, não era esse tipo de mulher que se deixava levar pelos problemas, já havia ido longe, restavam apenas alguns jogos e o jogo teria terminado, só que agora havia uma peça em seu imaginário tabuleiro de xadrez; algo não se encaixava.

    Teria que ver a forma de sair daquela encruzilhada.

    ∞∞∞

    ––––––––

    Nova Esperança

    Nos corredores da delegacia da cidade de Nova Esperança, as tropas do dia caminhavam de um lado para o outro, tentando ouvir a conversa que o comissário Rodríguez tinha com o noviço que chegara da cidade de Cusco por ordem do mesmo general da região Inca. Todos sabiam da situação que havia gerado nos arredores, o comissário estava obcecado em aprisionar a dona da famosa fazenda O Pôr do Sol: A muher que havia ficado viúva há cinco anos e, que desde o momento, não havia parado de acumular fortuna e poder.

    Havia rumores sobre suas atividades ilícitas como suposta rainha do narcotráfico da região, mas sem provas evidente, não havia sido possível encontrar qualquer conexão dessas máfias com Senhora Cavielli.

    —O que importa minha opinião sobre essa mulher? A única coisa que merece minha atenção é encontrar um meio, uma forma, uma armadilha, um bom álibi para pegar essa criminosa —disse Rodríguez—. Não será fácil. É uma mulher bastante esperta —concluiu levantando a sobrancelha.

    Não havia mulheres como ela, com esses lábios expresamente feitos para o pecado, com um sorriso capaz de enganar a qualquer homem. Um rosto angelical as finas silhuetas de seu delicado corpo.

    Ele a desejava. Havia imaginado tantas vezes em sua cama, tornando-a sua, aproveitando os prazeres da carne... Rodriguez afastou esses pensamentos de sua cabeça.

    Não devia permitir que o desejo da carne confundisse seus objetivos. Ele tinha uma missão, a mais importante de sua carreira; e ele faria o que fosse necessário para capturar aquela mulher.

    —Estou obcecado com a ideia de colocar minhas mãos sobre senhora. E não me olhe com essa cara de bobo, Sánchez —exclamou golpeando a escrivaninha com força—. não vejo a hora de algemá-la pessoalmente e colocá-la atrás das grades —manifestou com um olhar sério.

    —Encarregaram-me sobre o caso. Sei que estão tentando pegá-la há mais de um ano, é por isso que eles me enviaram e aqui estou às suas ordens, Comissário Rodriguez.

    —Olha, Sanchez, eu não gosto de nada que me subestime. Vou pegar essa mulher e que isto fique muito claro —bufou o comissário.

    ∞∞∞

    ––––––––

    Punta Sal, Tumbes – Peru

    A raiva crescia dentro de Ahmeed, mas estava ciente de que devia se controlar. A situação que tinha que viver não era fácil e, menos ainda, mentir para seu chefe, o homem que neste momento estava alterado, gritando e xingando. Diante de tudo, ele era fiel e não o abandonaria agora, não naquela situação tão dolorosa, por mais que o ferisse com suas palavras agora; Não importava: tentava ignorar seu mau humor.

    —Maldita seja! Tem que ter uma forma. Eu não posso ficar preso. Meus dias não podem terminar neste maldito confinamento —resmungou irado.

    Dois anos se passaram desde então. Dois anos depois daquele trágico acidente que quase lhe custara a vida. Sem dúvida, teria preferido a morte, de modo que não estaria na obscuraridade, na solidão, no exílio; Agora era um homem sem liberdade, confinado em quatro paredes. Como poderia ter sido tão tolo a ponto de cair em uma armadilha, nas redes de um demonio.  havia perdido tudo, mas, o que mais lhe doía

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