Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Reprodução Assistida: Guia de Recomendações de  Atenção Psicossocial nos  Centros de Reprodução Assistida
Reprodução Assistida: Guia de Recomendações de  Atenção Psicossocial nos  Centros de Reprodução Assistida
Reprodução Assistida: Guia de Recomendações de  Atenção Psicossocial nos  Centros de Reprodução Assistida
E-book89 páginas59 minutos

Reprodução Assistida: Guia de Recomendações de Atenção Psicossocial nos Centros de Reprodução Assistida

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Guia de Recomendações de Atenção Psicossocial nos Centros de Reprodução Assistida

Autoras:
Ana Rosa Detilio
Anièlle Stipp Amador Travain
Cassia Cançado Avelar
Débora Marcondes Farinati
Helena Bonesi Oliveira Cabral
Helena Loureiro Montagnini
Helena Prado Lopes
Juliana Roberto Dos Santos
Julieta Quayle
Lia Mara Netto Dornelles
Luciana Leis
Marcia Pena
Maria Yolanda Makuch
Rachel Machado Tardin
Vanya Sansivieri Dossi
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de mar. de 2019
ISBN9788594170262
Reprodução Assistida: Guia de Recomendações de  Atenção Psicossocial nos  Centros de Reprodução Assistida

Relacionado a Reprodução Assistida

Ebooks relacionados

Médico para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Reprodução Assistida

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Reprodução Assistida - Kátia Maria Straube

    Editora

    Agradecimentos

    À diretoria da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida – gestão ٢٠١٧-٢٠١٨, por tornar possível a realização deste Guia de Recomendações. Às autoras que colaboraram na construção das recomendações, pautadas em suas experiências profissionais, estudos e pesquisas. A todos os pacientes que forneceram o material para a elaboração das Recomendações e que constituem o principal objetivo deste Guia.

    As organizadoras

    Dedicatória

    A todos aqueles que se interessam pelo tema dos problemas da fertilidade e tratamentos reprodutivos, seja pelo sofrimento vivido com a infertilidade, pelo conhecimento que vem adquirindo no cotidiano profissional da infertilidade, ou ainda pelo desejo de contribuir para amenizar a dor e oferecer atenção integral ao indivíduo infértil.

    As autoras

    Prefácio

    A preservação da espécie, isto é — ter filhos, deveria ser natural à todas as pessoas que assim o desejassem. Porém, de cada seis a oito indivíduos que tentam, um pode ter dificuldades para realizar o sonho de completar a sua família. Num mundo de tantas atribuições do cotidiano, em especial das mulheres multitarefadas, como exigido atualmente, o adiamento da maternidade tem sido uma constante. Estudos evidenciam que, mesmo para as mulheres com altos padrões sócio-econômico-culturais, em que se infere melhor acesso às informações, cerca de um quinto desconhecem os limites reprodutivos relacionados à idade.

    Por outro lado, a dificuldade de acesso aos serviços de assistência, quer pela carência deles, pelos ônus financeiros advindos dos tratamentos, fenômenos religiosos ou mesmo longas esperas, têm causado frustrações devido a não se atingir os objetivos idealizados.

    Nesse universo em que se torna tão essencial o equilíbrio emocional da equipe multiprofissional e, especialmente, do paciente de reprodução assistida para mitigar suas ansiedades e desilusões, a missão do psicólogo é fundamental.

    O psicólogo é o profissional que mais atua na otimização das relações humanas dentro e fora do serviço, zela pelo suporte emocional de todos os envolvidos, além de trabalhar para que o paciente possa se revestir de autoconfiança e vencer cada etapa do processo de reprodução assistida, acumulando energia e esperança para lutar contra um não que a vida lhe introduziu, mesmo que temporariamente.

    Este Guia de Recomendações às Equipes Multiprofissionais apresenta informações que só foram possíveis de serem compiladas de forma tão rica por se originarem das mentes de experientes profissionais afeitos à tão específica e altamente dinâmica área da Reprodução Assistida, aos quais parabenizo pela excelente publicação e agradeço a oportunidade e a honra de prefaciar.

    Hitomi Miura Nakagawa

    Médica formada pela Universidade de Brasília – UnB. Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital de Base do Distrito Federal. Especialização em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

    Formação em Fertilização Assistida e Endoscopia Ginecológica pela Tohoku University School of Medicine, Sendai – Japão. Habilitação em vídeolaparoscopia e vídeo-histeroscopia pela Febrasgo. Habilitação em Reprodução Assistida pela Febrasgo.

    Membro da Câmara Técnica de GO/Núcleo de RA do CFM. Presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida – Gestão 2016-2019 Diretora da Genesis – Centro de Assistência em Reprodução Humana em Brasília/DF desde 1992.

    Introdução

    Lia Mara Netto Dornelles

    Vanya Sansivieri Dossi

    Luciana Leis

    Rachel M. Tardin

    Márcia Pena

    Vivemos numa época marcada pelos grandes avanços das investigações científicas, caracterizada pela forte incidência do discurso da ciência, aliado aos avanços tecnológicos e à lógica do comércio livre. Assistimos a uma transformação radical e acelerada da relação sujeito-psique-corpo, com forte tendência à supressão da subjetividade (SARDI, 2016, p. 28), afetando a maneira como o sujeito interage com sua família, trabalho e relações afetivas (MODENESI; CHEGANÇAS, 2006).

    A pós-modernidade traz exigências e possibilidades, tais como a realização profissional da mulher e sua vontade de também ser provedora das necessidades financeiras do casal, a conquista de um bom relacionamento, ou a opção de aproveitar situações que seriam dificultadas pela presença de filhos — viagens, trabalho em empresas multinacionais e cursos de pós-graduação (KEYE JR., 2006). Tais mudanças sociais, aliadas ao desenvolvimento de métodos anticoncepcionais, têm permitido aos casais controlar e decidir o momento de ter filhos, bem como desfrutar sua sexualidade. Entretanto, controlar a anticoncepção não significa controlar a fertilidade. Dessa forma, um grande percentual de mulheres e homens evita a gravidez, supondo que a concepção ocorrerá quando decidirem interromper o uso de anticoncepcionais (ROSSET, 2009, p. 37-53), o que tem sido uma das causas do aumento de casais inférteis (KEYE JR., 2006).

    No momento da consulta com um médico especialista, os pacientes já trazem consigo uma inquietação: conseguir ou não gerar um filho de forma natural. Na fase diagnóstica, é necessário submeter-se a uma variedade de exames, muitos deles invasivos, e, depois de estabelecido o diagnóstico, a forma de comunicar aos pacientes e a consequente indicação do tratamento pode despertar sentimentos como tristeza, raiva, culpa, entre outros.

    Em meio a esse turbilhão de emoções e informações, temos os casais inférteis caminhando na contramão de seus projetos de vida, não vendo outra saída além de aceitar o tratamento. Nesse momento, sentindo-se diferente da maioria dos casais, os pacientes se percebem em um caminho tortuoso e algumas vezes longo para

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1