Moeda palma

De Arilsom Martins do Nascimento

Uma obra que desperta nossos olhares para as conexões possíveis entre a economia, sustentabilidade e sociedade. (Profª. Esp. Suze Amaral)
Arilsom Martins do Nascimento analisa A Palma, uma moeda social com validade restrita e, à luz dessa pesquisa, mostra que a política de Economia Solidária, com o uso da moeda própria, funciona como uma ferramenta paralela, facilitando a comercialização dos produtos da comunidade e promovendo o crescimento econômico.
A partir das análises, traz apontamentos sobre como a assistência do banco a seus clientes, juntamente com a moeda social, funciona como um bônus local, impactando de forma positiva no faturamento das empresas e, com isso, refletindo e aumentando o IDH da localidade.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Appris
• Data de lançamento: 1 de jan. de 2015
• ISBN: 9788581928135

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Editora Appris Ltda.

1ª Edição – Copyright© 2015 dos autores

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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS

À minha mãe Eunice,

minha avó Euny,

à minha amada filha Andressa,

ao meu amado filho Matheus Nícolas,

e ao meu patriarca César Augusto.

AGRADECIMENTOS

• A Deus, o ser supremo.

• À minha Mãe, Eunice, pelas orações, pelo apoio e compreensão.

• Aos meus irmãos, Rodrigo Martins e Etiene Martins, só somos fortes, juntos somos invencíveis.

• À minha querida e amada Avó Euny e ao meu Grande Pai César Augusto.

• À Sandra Magalhães (Em memória), gestora do Banco Palmas, obrigado pela atenção.

PREFÁCIO

A sustentabilidade envolve desenvolvimento econômico, social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. A problemática em torno da constituição de uma economia que tenha como foco o desenvolvimento sustentável tem sido recorrente nesses últimos séculos. Desse modo, ao longo dos últimos anos, foi se consolidando o tema economia solidária, perpassando por tensões entre o primeiro setor econômico, o segundo e o terceiro. Emergiram, consequentemente, diversas representações a respeito da economia solidária e essas têm sido difundidas e veiculadas de diferentes formas, quer seja pela mídia, pela literatura, pelas instituições políticas, ou pela ação dos sujeitos em suas interações cotidianas, nos mais diversos espaços em que essa ocorre.

Como se pode notar nos exemplos mencionados, a economia solidária é manifestada nos mais diversos discursos, conformando sistemas de referência no mundo quanto ao agir e ao pensar. Daí, portanto, a estreita relação entre teoria e prática social. Em consonância com essa premissa, interessa compreender o caso do Banco Palmas, uma instituição de desenvolvimento sustentável através da economia solidária que atua no Conjunto Palmeiras, bairro de baixa renda da periferia de Fortaleza/CE. Em outras palavras, importa entender como a política socioeconômica da moeda local e microcrédito, implementada pelo Banco Palmas no Conjunto Palmeiras, é capaz de gerar renda e desenvolvimento para a população local.

Movido por essas inquietações o autor da presente obra, Profº Arilsom Martins, volta-se para o estudo do Banco Palmas, com foco na Moeda Palma e no Desenvolvimento Sustentável do Conjunto Palmeiras através da Economia Solidária. Propõe-se a vencer o desafio de analisar a economia solidária como fenômeno e práticas investigativas situadas em contextos societários específicos. Procura-se, também, compreender o desenvolvimento sustentável através da economia solidária enquanto fenômeno em si, a partir de suas práticas organizativas singulares.

Organizada em quatro capítulos, a obra que antes se tratava de uma dissertação, mas devido à relevância do tema apresenta-se em formato livro, com o intuito de uma divulgação mais ampla, aborda no primeiro capítulo o tema Bancos Comunitários Brasileiros, o livro revela uma contribuição original para os estudos socioeconômicos e, ademais, lança luzes sobre a dinâmica da constituição de determinadas praticas econômicas mediadas pela interação social sustentável.

No segundo capítulo, são exploradas questões em torno do tema Banco Palmas, uma abordagem geral sobre a criação do Banco, a justificativa para criação do Palmas, as principais dificuldades, seus parceiros, os produtos e serviços desenvolvidos e oferecidos pelo Banco, dando ênfase a moeda social utilizada.

Ao longo de sua exposição, o autor descreve, no capítulo três, alguns aspectos relacionados ao Desenvolvimento Sustentável Através da Economia Solidária, abordando os programas de desenvolvimento social, balcão solidário, clube de trocas com moeda social, o sistema de moeda social circulante no Conjunto Palmeiras, a feira comunitária, a loja solidária, projeto fomento, sistemas de compras coletivas e uma avaliação dos projetos do Banco Palmas.

Já no quarto capítulo, o autor traça uma visão dos estudos relacionados com a Moeda Palma, sob alguns de seus aspectos: crédito, risco, política, processo e economia solidária, com uma análise do discurso dos sujeitos, enquanto atores sociais e grupo socialmente definido, usuários da moeda social Palma, que surgiu a partir do desafio de criar um modelo que envolvesse um grande contingente de empreendedores locais nas estratégias solidárias desenvolvidas no Conjunto Palmeiras. Foi essa busca que os levou a criarem um Sistema de Moeda Circulante Local, conforme Silva Júnior; Neto Segundo; Magalhães, (2005). Trata ainda de elucidar quais foram os procedimentos metodológicos seguidos em sua análise e como