Contos da máscara dourada.: 1

De Alexa Lynsey e Belle De Ver

Situado em um mundo de fantasia onde nada é exatamente o que parece, um livro antigo e uma estranha máscara dourada trazem poder e prazer.

Aventuras sensuais e sensuais para aquecer suas noites frias de inverno ou vaporizar seus longos dias de verão. Situado em um mundo de fantasia onde nada é exatamente o que parece, um livro antigo e uma estranha máscara dourada trazem poder e prazer.
A primeira parcela dos Contos da Máscara Dourada

Classificação 18 para erotismo

• Idioma: Português
• Editora: A. L. Butcher
• Data de lançamento: 10 de mar. de 2021
• ISBN: 9781071591376

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Contos da Máscara Dourada

Um Conto de Iniciado

Livro I

Por Alexa Lynsey e Belle De Ver

Todos os direitos reservados.

O direito de Alexa Lynsey e Belle De Ver de serem identificadas como autoras deste trabalho foi afirmado de acordo com a Seção 77 do Copyright, Designs and Patents Act 1988. Todos os personagens aqui mencionados são propriedade intelectual dos autores.

Título: Contos da Máscara Dourada – Conto de um Iniciado.

Autor: Alexa Lynsey e Belle De Ver.

© 2017 Alexa Lynsey e Belle De Ver.

Arte da capa da base © [e-mail].

Adaptado por A. L. Butcher.

Prólogo

A mão escura e elegante de Seraphina roçou o couro vermelho áspero do Livro dos Entretenimento. Suas unhas, douradas e longas, podiam ser sensíveis e devastadoras.

O antigo tomo estava cheio de mistérios para os membros mais jovens da equipe da Máscara Dourada, e para aqueles que conheciam seu conteúdo, era um registro de glórias passadas, designações passadas e desejos passados. Escrito pelas mãos de pelo menos cinco mulheres e um homem ao longo de muitos anos, nem sempre foi nesta encarnação, tendo páginas extras adicionadas, rebatidas e pelo menos uma vez disfarçado como um livro de contas. Este livro tem uma magia própria. Os dedos longos de Seraphina formigaram e ela sentiu a profunda sensualidade do conhecimento e da paixão queimar dentro dela.

Decorados com seu próprio gosto de preto e ouro, uma redecoração recente, os quartos eram ricos, confortáveis e sensuais. Mais importante, eles agora eram dela. Ela agora era a primeira cortesã da cidade e dona de uma das melhores Casas do Prazer em todo o país. Seraphina se orgulhava de seu trabalho, pois isso lhe dera poder, riqueza e uma liberdade não desfrutada por muitas mulheres em uma terra onde tinham poucas oportunidades. Ela não era apenas uma simples prostituta, ela era a nobreza entre sua espécie, e neste lugar de prazer Seraphina era rainha, espiã e Alta Cortesã. A máscara de ouro olhou para baixo da parede, e foi dito que a máscara via tudo e lembrava muito de muitas vidas. Isso também havia se escondido à vista de todos em mais de uma ocasião, mas era outra história. Agora Seraphina sorriu e abaixou a cabeça para ele enquanto se preparava para ler.

Sua mãe, Desiree, havia tirado uma aposentadoria bem merecida, embora, sua filha suspeitasse, ela ainda recebesse um ou dois de seus clientes favoritos. Desiree foi uma das concubinas mais favorecidas que já deixou as costas abençoadas pelo sol das Ilhas Distantes e do outro lado do Mar de Prata. Alguns dos clientes gostavam de mulheres mais maduras, experiência muito importante no mundo do prazer. Havia muito a fazer na administração de um estabelecimento como o Golden Mask, além dos prazeres horizontais e Desiree tinha um cérebro astuto, muitos contatos muito úteis e não gostava de ficar ociosa. Então, é claro, havia os livros na biblioteca para manter, histórias e contos para excitar, atormentar e provocar, e todos eles verdadeiros. Ou então Seraphina foi informada.

O prédio que abrigava a Máscara Dourada havia sido uma fortaleza, com vista para a cidade orgulhosa e distante, e ainda era. Embora agora suas paredes abrigassem aqueles que deram e receberam a moeda da paixão e as armas do desejo. As salas inferiores eram masmorras de outro tipo. Muitos pagaram uma fortuna para deixar a velha fortaleza e agora, Seraphina sorriu, eles pagaram uma fortuna para entrar.

Eles haviam exercido seu comércio aqui ao longo dos anos e feito amigos poderosos e influentes; as informações obtidas dos clientes, alguns dos quais não sabiam que revelavam seus segredos mais íntimos à bela que estava deitada ao lado deles. Ou que promessas sussurradas aos homens talentosos que davam seus favores eram essenciais nos esquemas e planos do dono da Casa.

Seraphina tinha visto algumas entradas no Livro dos Divertimentos, mas sempre havia algo novo para aprender. Passando por algumas gravuras e esboços a tinta na frente, ela começou a ler a primeira história daqueles que vieram antes dela.

Um encontro casual

Houve uma época em que eu era tão jovem quanto ainda aparento ser, mas não tenho certeza se fui particularmente inocente. Para quem conhece seus segredos, o tempo pode demorar, ou pelo menos a ilusão de juventude retida. Uma vez fui conhecido por um nome diferente em uma terra distante. Eu era chamado de Celestine, o Stargazer, e era o membro mais jovem dos dançarinos de carnaval de Renvarik. Visitamos as terras e levamos música, risos e entretenimento para ricos e pobres. Logo eu iria descobrir outra forma de entretenimento, embora algumas das minhas irmãs no carnaval já soubessem e eu ouviria suas risadas e suspiros além da tela da caravana. Em tal comunidade, ninguém permanecia inocente por muito tempo.

Alguns de nossa espécie foram abençoados com magia, embora nos humanos isso fosse raro, e qualquer um que fosse agraciado tivesse sangue élfico. Não era incomum que elfos e homens se casassem, embora, como eu iria aprender, nem sempre fosse uma parceria igualitária. Mesmo algumas gerações em diante, a magia fluía quando uma gota de sangue élfico corria nas veias. A magia foi concedida aos elfos, e a magia vai aonde quer.

Como minha mãe, eu tinha o dom de ler as estrelas e prever o futuro; então, enquanto as outras garotas ganhavam dinheiro para seu próprio uso com os clientes depois de dançar no palco, eu me sentei na barraca esperando o anoitecer, quando aqueles que buscavam bons presságios chegariam. Nosso mestre de caravana aprovava essas atividades extracurriculares, pois tal era nossa reputação que pagava bem para complementar nossas habilidades. Ouro era ouro e reputação era reputação, ou assim ele disse.

Em uma bela temporada, o mestre do carnaval seguiu contos de riqueza e riquezas até uma caravana mercante que viajava pelas Montanhas de Fogo até o Reino do Céu élfico. Chegamos tarde, e o local do festival estava lotado, mas muitas caravanas estavam espalhadas pelos campos circundantes, proporcionando entretenimento para os muitos viajantes que não podiam encontrar, ou talvez pagar, hospedagem na vila do festival.

O mestre da caravana montou as tendas perto das árvores e abriu espaço para dançar diante da carroça. Estávamos acostumados a tal acomodação e não demorou muito para construir o palco improvisado e decorá-lo com fitas finas, sedas ricas se tivéssemos um bom ano e sinos de bronze e cobre que tilintavam com a brisa. Com nossa pele marrom mogno, cabelo preto ondulado que quase chegava aos calcanhares e olhos azeviche, atraímos muita atenção nesta terra dos Altos Elfos de pele clara, tamanho contraste éramos nós com as pessoas desta terra distante. O exótico é infinitamente mais atraente do que o familiar, um fato que eu usaria a meu favor nos anos seguintes.

Muitos espectadores se reuniram em torno das tendas de cores vivas para nos ver dançar naquela tarde; e, pela primeira vez, vi um rosto na multidão que mexeu com algo em mim. Quando ele