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Espiritual X Carnal
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E-book96 páginas1 hora

Espiritual X Carnal

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Sobre este e-book

A palavra “carne” (sarx, no grego) é usada no texto do Novo Testamento, tanto para designar o corpo físico natural, no qual não há inerentemente qualquer mal moral, senão o mau uso que se pode fazer do mesmo, e também, a condição da natureza terrena decaída no pecado que se opõe a Deus e à Sua vontade. A revelação bíblica apresenta um contraste entre o que é espiritual e o que é natural e carnal, e não propriamente material, como costumeiramente ocorre ao modo de se pensar em geral. Sendo que o carnal e o natural aqui referidos reportam, respectivamente, o primeiro ao que é pecaminoso, e o segundo ao que é pertencente à vida moral, que não é espiritual, celestial, sobrenatural e divina.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de fev. de 2016
Espiritual X Carnal

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    Espiritual X Carnal - Silvio Dutra

    Espiritual

    A palavra carne (sarx, no grego) é usada no texto do Novo Testamento, tanto para designar o corpo físico natural, no qual não há inerentemente qualquer mal moral, senão o mau uso que se pode fazer do mesmo, e também, a condição da natureza terrena decaída no pecado que se opõe a Deus e à Sua vontade.

    A revelação bíblica apresenta um contraste entre o que é espiritual e o que é natural e carnal, e não propriamente material, como costumeiramente ocorre ao modo de se pensar em geral.

    Sendo que o carnal e o natural aqui referidos reportam, respectivamente, o primeiro ao que é pecaminoso, e o segundo ao que é pertencente à vida moral, que não é espiritual, celestial, sobrenatural e divina.

    O conceito de espiritual, conforme o encontramos especialmente no Novo Testamento, transcende o de espírito, porque os anjos caídos e o espírito de pessoas ímpias não são ditos espirituais, pois esta palavra indica a condição de espíritos que são conduzidos pelo Espírito Santo de Deus, que se encontram a Ele voluntariamente sujeitos, a saber, os anjos eleitos e as pessoas que foram regeneradas pelo Espírito.

    A condição do espírito pode ser tanto de luz ou de trevas. A de luz identifica os que são espirituais, e a de trevas, os que são carnais, ou seja, os que não são de Cristo e não têm, por conseguinte o Espírito.

    Como a geração que viveu nos dias de Noé não atendia ao propósito da criação do homem por Deus, ou seja, viviam como carnais e não permitiam o trabalho do Espírito Santo em seus corações, então foi determinada a destruição pelas águas do dilúvio (Gênesis 6.3), como um sinal e aviso do que há de suceder a todos os que viverem como carnais, resistindo ao Espírito.

    Ao homem natural não ocorre o pensamento de ter sido criado para viver no e pelo Espírito Santo. Se Deus não abrir o seu entendimento para as coisas que são espirituais e celestiais, ele jamais poderá topar com o propósito da criação da humanidade por Deus. E, não há nenhum jogo de esconde-esconde nisto; nenhuma vontade caprichosa de Deus envolvida nisto, senão a manifestação da vida eterna que está oculta em Cristo, e à qual Ele dá acesso somente àqueles que têm escolhido, e obedecem à Sua vontade.

    Evidentemente, para muitos propósitos úteis e convenientes à Sua exclusiva soberania e autoridade, bem como a nós próprios, fomos criados por Deus sendo espíritos dotados de um corpo natural, colocados a viver num mundo também natural.

    Por nossa relação com as realidades naturais, o nosso espírito pode ser exercitado em cuidados providenciais visíveis, que de outra forma, não poderiam ser manifestados, e importava que Deus manifestasse, segundo Seu propósito eterno, toda a Sua glória, em demonstrações de Seu amor, Sua bondade, misericórdia e justiça para com pecadores.

    O homem deve se interessar em saber o que fazer, para que seja encontrado como espiritual e não como carnal, pois temos este dever da parte de Deus para que possamos agradá-Lo.

    O apóstolo Paulo afirma na parte final do quinto capítulo da epístola aos Gálatas, que devemos andar no Espírito Santo de modo a não satisfazer às cobiças da carne – carne aqui considerada, como na maior parte das passagens do Novo Testamento, como sendo a nossa natureza terrena decaída no pecado, da qual devemos nos despojar pelo trabalho de mortificação do pecado, pelo Espírito Santo.

    Essa vida espiritual, como já foi dito antes, não é pertencente à nossa natureza terrena, ela nos vem do Alto, descendo do Pai das luzes, e por isso, assim nos exorta o apóstolo Paulo:

    Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (Colossenses 3.1-3)

    O oitavo capítulo de Romanos e o segundo de I Coríntios discorrem sobre a verdade, de que o homem natural não tem o pendor do Espírito Santo, porque a carne (aqui também com o significado de natureza terrena corrompida pelo pecado), não pode estar sujeita a Deus. Nisto se evidencia e cumpre a seguinte palavra de nosso Senhor Jesus Cristo: o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós. (João 14.17).

    Sem conversão, permanecendo carnal, o homem não pode receber o Espírito Santo para nele habitar. Então, o que nos torna espirituais é a habitação do Espírito Santo.

    Sendo feitos espirituais importa vivermos como espirituais, andando continuamente no Espírito, e não mais como carnais.

    A Supremacia do Espírito Sobre o Corpo

    O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. (João 6.63)

    Observe atentamente o seguinte relato, baseado em fatos reais:

    Um homem pacífico, justo, piedoso e temente a Deus sofreu um infarto agudo do miocárdio que o conduziu ao internamento numa Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), e como a grave insuficiência cardíaca produziu um edema pulmonar, não diagnosticado e identificado pela UTI, o mesmo passou a ter séria dificuldade para respirar, e num estado de semiconsciência gemia intermitentemente para conseguir aspirar e expirar um pouco de ar. Pessoas do grupo de enfermagem mandavam-lhe asperamente que calasse a boca, achando que estava fazendo aquilo de propósito. Então um psiquiatra foi convocado a dar o seu parecer, e este entendeu que o melhor seria ministrar-lhe uma forte dose de drogas tranquilizantes (que ele veio a saber posteriormente tratar-se da chamada boa noite Cinderela, e também medicação para esquizofrenia) que vieram a fazer um efeito reverso, pois em vez de ser tranquilizado, veio a saber que no período que esteve inconsciente passou a ter um comportamento descompassado proferindo palavras desconexas. Então um psicólogo foi convocado para dar o seu parecer e este chegou à conclusão que se tratava de um paciente mais psiquiátrico do que cardiológico, tendo feito constar em seu diagnóstico que se tratava de pessoa descontrolada e agressiva. Com isto o mesmo foi amarrado firmemente na maca em que se encontrava, tendo suas mãos e pés imobilizados. Quando voltou horas depois ao estado de consciência, sua insuficiência respiratória e cardíaca se agravou porque se viu naquelas condições, estando com o corpo nu em um ambiente cuja temperatura nunca ultrapassava os 18 graus centígrados. Seu estado que era crítico e de debilidade extrema por causa do infarto se agravou ainda mais quando se viu naquela condição humilhante de desproporcional ao que de fato necessitava. Os médicos cardiologistas limitaram-se simplesmente a lhe ministrar os medicamentos vasodilatadores que haviam sido prescritos na unidade de emergência, sem que lhe fosse prescrito o uso de qualquer diurético para fazer o edema pulmonar recuar. Sequer tivera seus pulmões auscultados ou radiografados, bem como nenhum eletrocardiograma ou ecocardiograma havia sido realizado naqueles primeiros dez dias de

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