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Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação?
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Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação?
E-book94 páginas1 hora

Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação?

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Sobre este e-book

Exposição em forma de resposta à pergunta em título que foi feita há cerca de quinze anos atrás por um professante cristão a um outro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de dez. de 2018
Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação?

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    Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação? - Silvio Dutra

    Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação?

    Por

    Silvio Dutra

    Dez/2018

    O deão de um seminário bíblico recebeu uma visita inesperada do diretor na sala da secretaria da instituição, que sem delongas disparou a seguinte pergunta: vocês estão ensinando sobre predestinação?. E ao receber a seguinte resposta virou as costas e saiu sem dar chance a qualquer explicação adicional: Não, no momento não, mas é inevitável que se fale do assunto no decorrer do curso.

    O corpo docente do seminário da matéria de teologia e o deão, passaram a ser vistos desde então como um grupo de grandes hereges que deveriam ser evitados, e o resultado imediato não poderia ser outro senão o da dissolução do grupo pelo afastamento moral de suas atividades, que lhe fora imposto.

    Se fosse instaurado um tribunal para julgar devidamente o caso, o ponto central que deveria ser colocado em questão seria o seguinte: o ensino que se pretendia ministrar sobre eleição e predestinação seguiria exatamente a doutrina bíblica relativa a este assunto? Caso positivo, não apenas haveria qualquer heresia em abordá-lo como até mesmo seria inevitável discorrer sobre os atributos de Deus, especialmente os de Onisciência, Presciência, Onipotência, Onipresença, Imutabilidade, Eternidade, Infinitude, Bondade, Santidade, entre outros, em relação sobretudo ao Seu Conselho Eterno.

    Deus somente pode ser adorado em espírito e em verdade, e esta verdade é a Sua Palavra revelada, pela qual somos santificados.

    Não é possível adorar a Deus como Ele de fato é, sem este conhecimento revelado, e foi por isso que Ele manifestou os Seus atributos, para que não adoremos um Deus imaginário, mas o Deus verdadeiro e real, tal como Ele é em Sua Pessoa.

    Somos incentivados em várias passagens bíblicas a crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Este conhecimento deve ser pleno, cheio, abundante, e não superficial. (Romanos 3.20, Efésios 1.17,18; 4.13; Filipenses 1.9,10; Colossenses 1.9,10; I Timóteo 2.3,4; Tito 1.1; Hebreus 10.26; II Pedro 1.1-8).

    Para tal propósito temos a instrução do Espírito Santo e o auxílio dos ministérios que são dados à Igreja para o ensino da sã doutrina, especialmente o de pastores e mestres.

    Rejeitar a doutrina ou os seus ministros, significa permanecer na ignorância de quem seja Deus de fato, porque se não fosse necessário sermos ensinados, por que o Espírito Santo levantaria tais ministros?

    Se é necessário santificar-se como convém, como poder-se-ia chegar a isto sem diligência em se fazer progresso no conhecimento da verdade?

    Deus deixaria de ser Deus se ele não fosse onisciente e presciente, isto porque há necessidade que a Divindade conheça plenamente a Si mesmo por toda a eternidade, e que conheça também tudo o que fará de modo infinito, sem que seja surpreendido por qualquer coisa nova. Sendo Deus, Ele tudo conhece com antecedência, inclusive as diversas contingências da vida. Este conhecimento prévio não implica necessariamente que é Ele mesmo que produz o efeito de todas as coisas, embora tenha o poder de intervir e este seja necessário para o governo de todas as coisas.

    Como poderíamos ser conduzidos à conversão a Cristo se não houvesse essa intervenção de Deus nos fatos e naqueles aspectos de nossas vidas que servirão a tal propósito?

    Ele deve ter todo o poder para fazê-lo, ou então, de outro modo não haveria crentes no mundo, porque a carne é inimizade contra Deus, e somente Ele, pelo Seu próprio poder e graça, pode desfazer a inimizade, e nos tornar Seus filhos amados.

    Se Deus tem um plano eterno para ser executado, o qual a propósito se encontra em execução desde a fundação do mundo, este plano não poderia ser realizado se Ele não tivesse um perfeito domínio sobre tudo o que deve ser feito segundo a Sua santa vontade. É disto que se diz ser Deus Soberano.

    Somente Ele tem o conhecimento e o poder necessário para formar um povo santo de pessoas às quais tem dado a liberdade de escolher entre o bem e o mal porque não há ser racional, seja anjo ou homem, que não detenha tal liberdade.  Deus consegue conciliar a liberdade humana com a obediência à Sua vontade. Disto decorre ser Maravilhoso Conselheiro.

    O crente em progresso de santificação aprenderá por graus em sua própria experiência que é totalmente dependente da graça divina para vencer o pecado, o diabo e o mundo. Ele entenderá afinal que é por uma concessão extraordinária de graça que os anjos eleitos não são tentados a pecar, e já não podem cair, de igual modo que aqueles que se transformaram em demônios.

    É pela concessão da mesma graça em tal grau que os crentes não pecam no céu, e jamais cairão de sua firmeza. Eles sabem, pelo que aprenderam aqui na Terra, que é a graça de Jesus que nos impede de cair, e por isso necessitamos permanecer nele para que Ele e a Sua graça permaneçam em nós, constantemente.

    Aqui, é possível que fiquemos sujeitos a provações em que o Senhor não nos dará o suprimento de graça que necessitamos para poder vencer, e isto por algum tempo, de maneira que possamos aprender esta lição, quando formos levantados de novo pelo Seu poder. Nisto consiste o Sem Mim nada podeis fazer.

    Agora, isto não pode ser feito senão com aqueles que foram dados ao Filho pelo Pai. Aquele que não for atraído a Jesus pelo Pai jamais poderá pertencer a Ele. Não depende de quem quer ou de quem corre, mas de Deus usar de misericórdia com quem Ele quiser, pois escolheu usar de bondade e misericórdia para a salvação somente para com aqueles cujos nomes foram escritos no Livro da Vida, antes da fundação do mundo.

    A salvação é do Senhor, e Ele a dará a quem Ele quiser. Não é por mérito ou por boas obras que é conseguida, senão pela exclusiva concessão da graça divina.

    Sendo por graça, o meio que exclui todo o mérito é a fé. O homem caiu no pecado original por causa da incredulidade, e o caminho de volta para Deus é através da fé. Olhai para mim e sede salvos, todos os confins da Terra.

    O que crê é salvo, e o que não crê já está condenado.

    A fé comprova que o trabalho de salvar e santificar é totalmente do Senhor. A nova criação, assim como foi a do mundo não depende de mãos humanas. A glória é exclusivamente do Senhor, pois Ele é a Cabeça do corpo que está sendo formado. Corpo este, a propósito, que possui somente pessoas que eram pecadoras e que foram regeneradas e santificadas, para que tenham um testemunho eterno em si mesmas que a honra, a glória e poder pertencem eternamente somente ao Cordeiro.

    O corpo é santo, porque a Sua Cabeça é santa.

    Se é sem mérito humano, e nem mesmo poderia ser na questão da salvação, porque a dívida do nosso pecado era infinita, e somente por alguém Infinito poderia ser paga, e isto na forma de um sacrifício cruento, em que um corpo humano perfeito em santidade fosse oferecido a Deus para a satisfação da Sua justiça, então isto jamais poderia ser feito por um anjo ou qualquer homem nascido de Adão.

    O Filho Unigênito de Deus, e somente Ele poderia ser dado em sacrifício. Não haveria outra forma para resgatar o homem da culpa do pecado.

    Então o Verbo se fez carne, ou seja, o Deus eterno, que não deixando de ser Deus, recebeu um corpo formado pelo Espírito Santo no ventre da Virgem, e assumiu pelo corpo que recebeu a nossa natureza humana. Ambas naturezas coexistiram nele em todo o tempo

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