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A Necessidade Da Confirmação Da Fé
A Necessidade Da Confirmação Da Fé
A Necessidade Da Confirmação Da Fé
E-book50 páginas42 minutos

A Necessidade Da Confirmação Da Fé

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Sobre este e-book

Em Cristo o crente é de fato uma nova criatura, que é designada por Deus a ser firme como o é o seu próprio Salvador e Senhor. Paulo diz em Rom 5.2 que o crente está firme na graça, e isto significa que dela jamais poderá ser apartado, nem mesmo por sua própria vontade. Deus o colocou em Cristo para ali permanecer para sempre, logo, importa que se veja na vida do crente esta firmeza para a qual ele foi destinado. Todavia, vemos o mesmo apóstolo Paulo (Gál 5.1; Fp 4.1), como o apóstolo Pedro (I Pe 5.12) exortando os crentes a permanecerem firmes na fé, sem que isto signifique que a condição deles em Cristo seja incerta, insegura, abalável. Ao contrário, é por ser firme e segura, tanto a sua chamada quanto a sua união com o Senhor, que eles são incentivados a permanecerem na condição em que devem sempre ser achados, a saber, firmes na fé, nunca duvidando da sua filiação a Deus e sua aceitação por Ele. Daí a necessidade do trabalho da confirmação da nossa fé, depois que nos convertemos a Cristo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de fev. de 2016
A Necessidade Da Confirmação Da Fé

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    A Necessidade Da Confirmação Da Fé - Silvio Dutra

    Confirmado e Vacilante

    Diante de Deus e de sua Palavra, todas as pessoas, segundo a Bíblia, possuem nomes qualificativos, que podem variar de pior para melhor, e vice-versa, dependendo do modo em que são encontradas quanto ao seu caráter e comportamento.

    Veja o caso de Cefas (caniço agitado), a quem Jesus deu o nome de Petros (pedra); indicando a mudança de um caráter que possuía a fraqueza do caniço, para um que possuía a firmeza da pedra.

    Daqui em diante, estaremos apresentando o diálogo entre dois personagens a quem chamamos, respectivamente, de Vacilante e Confirmado, através do qual poderemos entender muitas coisas relativas a este assunto:

    Vacilante: Você não acha que é uma grande presunção da sua parte usar este nome de Confirmado?

    Confirmado: De modo algum. Afinal já usei o nome de Vacilante, e muitos outros qualificativos negativos, apesar de estar sujeito, se possível fora, a perder o meu nome atual e voltar a ter o de Vacilante, caso venha a apostatar da fé. Este nome recebi e a ele tenho feito jus porque me encontro agora firmado juntamente com a graça na Rocha que é Jesus, e me comporto segundo a Sua vontade e Palavra, que cheguei a conhecer a duras provas, ao longo de minha vida.

    Vacilante: Eu continuo achando que é mesmo presunção, porque afinal todo mundo é igual. Todo mundo erra e acerta. Não há quem não peque. E como pode alguém dizer que se chama Confirmado?

    Confirmado: Você encontra base bíblica para isto em várias passagens, como por exemplo em 2 Tes 2.17 e em I Pe 5.10. Afinal não somos nós que nos confirmamos, especialmente em toda boa obra e na Palavra, mas é Deus quem faz isto pelo seu Espírito em nós. Esta confirmação é um hábito quando a graça é mais estável e aumentada em nós pela ação real de Deus.

    Vacilante: Ora, grande vantagem! Eu também conheço a Palavra de Deus. Eu leio a Bíblia diariamente. Eu frequento os cultos públicos de adoração. E apesar de ter este nome de Vacilante, eu creio muito em Deus.

    Confirmado: A questão prezado Vacilante não tem muito a ver com o quanto conhecemos da verdade, e se de fato conhecemos a verdade e sua pureza, mas sim, em quanto nós a temos arraigada ao nosso viver. É daí que decorre recebermos estes nomes qualificativos. É pelo que somos realmente como pessoas em nosso caráter e comportamento, pela justa avaliação do Espírito Santo de Deus, e nem tanto pelo que pensamos que somos.

    Vacilante: Mas como isto se aplica na prática ao viver das pessoas? pois como eu já disse antes, não há quem não erre. Todos somos pecadores.

    Confirmado: Sim, isto é verdade, mas há quem ame o erro e o pecado, e quem os deteste. Enquanto neste mundo, a nossa condição de pureza de coração não é determinada por nossa perfeição, mas pelo quanto honramos toda a Palavra de Deus, e buscamos de fato aplicá-la às nossas vidas, pelo arrependimento e pela oração. É isto que determina a diferença. Daí decorrem os nomes qualitativos que Deus nos atribui, como podemos ver nos seguintes pares, o primeiro, positivo, e o segundo, negativo: crente/descrente;

    fiel/infiel;

    verdadeiro/falso;

    sincero/hipócrita;

    confirmado/vacilante;

    benigno/maligno;

    obediente/desobediente;

    manso/rebelde;

    humilde/orgulhoso;

    puro/impuro;

    moderado/imoderado;

    sensato/insensato;

    sábio/estulto;

    gentil/grosseiro;

    generoso/egoísta;

    alegre/deprimido;

    liberto/escravo; e a lista parece não ter fim.

    Vacilante: Ah! Está ainda muito difícil de entender certas coisas. Por exemplo: independentemente do grau que esta adjetivação possa ter, de ser pouca, média ou muita; não há quem se encontre livre de ser achado, ainda que eventualmente,

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