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João 14
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E-book59 páginas59 minutos

João 14

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Sobre este e-book

Exposição extraída do Comentário Bíblico de Matthew Henry sobre João 14.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de set. de 2023
João 14

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    João 14 - Silvio Dutra

    Introdução Pelo Tradutor

    O Novo Mandamento

    "34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.

    35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." (João 13.34,35)

    Como somos identificados como verdadeiros discípulos de Jesus? Ou seja, como saber quem tem seguido a ele e aprendido com ele como deve ser e viver?

    Por simplesmente nos amarmos mutuamente?

    Mas isto já não era um mandamento antigo de amarmos o nosso próximo como amamos a nós mesmos? Não. Há um novo ingrediente acrescentado a isto, a saber, que este amor deve existir entre aqueles que são do Senhor, e não à humanidade em geral, conforme o antigo mandamento; e além disso: não tendo como padrão o nosso próprio amor por nós mesmos, mas o amor que Jesus tem por nós. Para isto então se faz necessário, que tenhamos sido de fato nascido de novo do Espírito Santo, e além do novo nascimento, vivermos e andarmos no Espírito, santificando-nos na verdade, porque sem isto é impossível ter o amor do novo mandamento que somos ordenados a obedecer. É exatamente a isto que o apóstolo Pedro se refere:

    Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, (I Pedro 1.22)

    E também o apóstolo João:

    "5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.

    6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.

    7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (I João 1.5-7)

    A comunhão em amor demanda necessariamente que haja uma purificação da alma pela obediência à verdade, que é a Palavra de Deus, e esta purificação é somente possível por um andar na luz, que é obtido pelo sangue de Jesus que nos purifica de todo pecado, pois é impossível ter comunhão com Deus e receber a infusão do Seu amor divino sem santidade de vida, motivo por que o autor de Hebreus afirma que somos disciplinados pelo Senhor para sermos participantes da Sua santidade, uma vez que sem santificação é impossível cumprir-se o novo mandamento de os crentes se amarem com o mesmo amor com que Jesus os ama, que é o amor fraternal não fingido, com o qual amamo-nos, de coração, uns aos outros ardentemente.

    Se houver na igreja, na assembleia dos crentes apenas o amor de amizade (filéo), por mais amigos que eles sejam, este amor cuja origem está na carne e não no Espírito, nada tem a ver com o amor ágape que é este amor do novo mandamento pelo qual importa vivermos para o agrado nosso e sobretudo o de Deus.

    "4 Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue

    5 e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado;

    6 porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe.

    7 É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?

    8 Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.

    9 Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos?

    10 Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.

    11 Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça." (Hebreus 12.4-11)

    João 14

    Este capítulo é uma continuação do discurso de Cristo com seus discípulos após a ceia. Quando ele condenou e descartou Judas, ele se pôs a confortar os demais, que estavam cheios de tristeza pelo que ele havia dito sobre deixá-los, e muitas palavras boas e confortadoras que ele aqui lhes fala. O discurso em interlocução; como Pedro no capítulo anterior, Tomé, Filipe e Judas interpuseram seus pensamentos sobre o que ele disse, de acordo com a liberdade que ele teve o prazer de permitir. As conferências gratuitas são tão instrutivas quanto os discursos solenes, e ainda mais. O escopo geral deste capítulo está no primeiro verso; é projetado para manter os problemas longe de seus corações; agora, para isso, eles devem acreditar e considar:

    I. O céu como seu descanso eterno, versos 2, 3.

    II. O próprio Cristo como o caminho

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