30 minutos escutados
O que já se sabe sobre a operação mais letal da polícia do Rio?
O que já se sabe sobre a operação mais letal da polícia do Rio?
notas:
Duração:
30 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Quatro dias depois da operação da Polícia Civil do Rio na favela do Jacarezinho, na última quinta-feira, ainda há muitas perguntas sem resposta. Porém, o quebra-cabeças sobre o que tornou-se a ação mais letal da História da polícia fluminense já começa ser montado. Até agora, foram contabilizados 28 mortos, sendo que um deles é o policial André de Mello Frias. Segundo a polícia, os outros 27 homens eram ligados ao tráfico de drogas e à facção que domina a comunidade. Apenas quatro dos 27 mortos, no entanto, eram alvo da operação que tinha por objetivo coibir o aliciamento de crianças para atuar no tráfico. E dois deles não tinham nenhuma anotação criminal, de acordo com relatório de inteligência da Polícia Civil, obtido pelo GLOBO e produzido três dias após a operação. A Polícia Civil sustenta que os 200 policiais enfrentaram resistência e reagiram. Essa reação está registrada em boletins de ocorrência e no relatos de policiais e testemunhas, que revelam a dinâmica das mortes ao longo de toda a manhã de tiros e tensão na comunidade. No Ao Ponto desta terça-feira, o repórter de polícia Rafael Soares conta o que já se sabe sobre as mortes no Jacarezinho. Ele também descreve os pontos ainda obscuros sobre a operação; as dificuldades que devem existir para que a ação seja investigada; e de que forma a atuação dos policiais afetou o comando do crime organizado no Jacarezinho.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)