32 minutos escutados
Bolsonaro, um líder encurralado na Cúpula do Clima de Biden
Bolsonaro, um líder encurralado na Cúpula do Clima de Biden
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O Brasil chega à cúpula do clima, convocada pelo presidente americano Joe Biden, com um importante dilema: o país quer dinheiro internacional para combater o desmatamento ilegal, mas quase ninguém acredita que essa promessa é pra valer. Antes do encontro, que ocorre virtualmente entre quinta e sexta-feira, o próprio enviado especial da Casa Branca, John Kerry, manifestou o elevado grau de ceticismo em relação às políticas do governo Bolsonaro. Em uma postagem no Twitter, no último dia 16, ele considerou importante que Bolsonaro, em carta a Biden, tenha reafirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal, mas ponderou que espera "ações imediatas e engajamento com a população indígena e a sociedade civil para que este anúncio tenha resultado tangíveis". Nos últimos dias, o Planalto se esforçou para tentar apresentar metas e um cenário positivo sobre o país. No entanto, uma série de ações inibiram essa tentativa. Além da carta de servidores do Ibama, que denunciaram uma ação do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) para dificultar a fiscalização de ações ilegais, a promessa de uso da Força Nacional de Segurança no combate ao desmatamento, reforçaram às dúvidas no setor. No Ao Ponto desta quinta-feira, a editora de Mundo, Cláudia Antunes, e o repórter Renato Grandelle explicam a importância da cúpula para o Brasil, para os Estados Unidos e para o restante do mundo. E analisam os compromissos que Bolsonaro pretende assumir durante o encontro.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)