27 minutos escutados
O mecanismo de Bolsonaro para privilegiar seus aliados
O mecanismo de Bolsonaro para privilegiar seus aliados
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Nos últimos dois anos, os principais líderes no Congresso travaram uma batalha para garantir que as chamadas "emendas do relator" estivessem recheadas de dinheiro. Foi assim no debate do orçamento deste ano, quando o o governo aprovou um texto que tinha tanto dinheiro para essas emendas que faltou para outras despesas obrigatórias. Em 2020, houve uma discussão muito parecida. Nessa queda de braço, o relator do orçamento ficou com R$ 20 bilhões em verbas para investimentos sob sua responsabilidade. Só que quem controla esse dinheiro é o próprio governo, que elaborou até um ranking para medir a fidelidade de seus aliados no Congresso. Com isso, a liberação dos recursos quase sempre privilegia os parlamentares mais fiéis. Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", a fome dos aliados é saciada por R$ 3 bilhões, que são liberados seguindo o humor do Planalto e a caneta do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Com um detalhe adicional: esse mecanismo dificulta o acompanhamento dessa despesa. No Ao Ponto desta quarta-feira, o repórter de Economia Manoel Ventura e o editor-executivo Paulo Celso Pereira contam como o governo abastece com verbas públicas seus principais defensores e as brechas que esse método abre para irregularidades.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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O que está em jogo no atual conflito entre Israel e o Hamas?: Foguetes sobrevoando a cidade de Tel Aviv e prédios destruídos em Gaza. O cenário observado em Israel esta semana é razão de preocupação dentro e fora do Oriente Médio. Desta vez, além dos bombardeios e do clima de mobilização total entre israelenses e palestinos, que contam mortos e feridos, eclodem disputas também entre árabes e judeus que vivem, lado a lado, nas chamadas cidades mistas, como Lod, na região central do país. Esse é um fator novo, de consequências imprevisíveis. Por isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs toque de recolher em Lod. De acordo com a imprensa de Israel, esta é a primeira vez em que o estado de emergência é decretado em uma área com grande população árabe desde 1966. Mas o clima de confrontação nas ruas se estende por outras cidades onde, até poucos dias, havia o convívio entre vizinhos. O conflito armado ocorre sete anos após a paralisação das negociações mediadas pelos E de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)