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Aras demarcou um limite no apoio a Bolsonaro?
Aras demarcou um limite no apoio a Bolsonaro?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
22 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Foram praticamente 72 horas de silêncio até que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se pronunciasse sobre as mentiras contadas por Jair Bolsonaro a dezenas de embaixadores sobre o sistema eleitoral brasileiro. A resposta de Aras foi dada na quinta-feira, por meio da divulgação de um vídeo gravado em 11 de julho, portanto, antes da fala do presidente. Aras não cita Bolsonaro, mas fez questão de ressaltar um trecho que rebate frontalmente a tese apresentada pelo candidato à reeleição. "Nós não aqui aceitamos alegação de fraude porque nós temos visto o sucesso da urna eletrônica ao longo dos anos, especialmente no que toca à lisura dos pleitos", afirmou o procurador-geral. Porém, resta saber o que Aras fará diante das alegações de fraude feitas pelo presidente no encontro com os chefes de delegações estrangeiras na última segunda-feira, no Palácio da Alvorada. As falas motivaram duras respostas, como a da embaixada americana em Brasília e de procuradores da República, inclusive alguns aliados de Augusto Aras, e também estão na mira de ações levadas à Justiça Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF) por parlamentares de oposição. No Ao Ponto desta sexta-feira, o repórter Aguirre Talento avalia até que ponto Augusto Aras delimitou um limite ao seu conhecido respaldo às ações e declarações do presidente e explica as chances de o PGR levar essa investigação adiante. A repórter Mariana Muniz conta como os ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral acompanham a atuação do procurador-geral nesse caso.
Lançados:
22 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)