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O "sequestro" do avião pelo último ditador da Europa
O "sequestro" do avião pelo último ditador da Europa
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Após meses de repressão a opositores nas ruas de Minsk, a capital da Bielorrúsia, o presidente Alexander Lukashenko fez seu movimento mais arrojado. Conhecido como "o último ditador da Europa", Lukashenko chocou alguns dos principais líderes mundiais no último domingo, após ordenar o pouso forçado de um avião comercial para prender o jornalista Roman Protasevich, opositor do regime inaugurado em 1994. O voo seguia da Grécia para a Lituânia, mas foi forçado a pousar sob o pretexto de ameaça de bomba. Nada foi encontrado a bordo, e o avião só foi liberado depois que o ativista de 26 anos e sua namorada foram presos. Segundo o governo bielorrusso, tudo não passou de uma coincidência. A Europa e os Estados Unidos acompanham com preocupação o movimento do líder, que é um importante aliado da Rússia. Lukashenko acumula um histórico de prisões e denúncias de tortura nos últimos meses, após os atos para contestar sua quinta reeleição, em uma disputa marcada por suspeitas de fraude. O CEO da Ryanair afirmou que a aeronave da empresa foi sequestrada por Lukashenko. Porém, mesmo com a pressão internacional e as ameaças de sanções comerciais, o líder não dá sinais de trégua. Inclusive, obrigou os dois novos prisioneiros a gravarem vídeos confessando crimes, o que aumentou a revolta na Europa. Nesta quarta-feira, seis países que integram o Conselho de Segurança da ONU pediram uma investigação urgente do episódio. No Ao Ponto desta quinta-feira, o jornalista Filipe Barini conta como o líder da Bielorrússia abriu uma crise com o Ocidente para prender um dissidente de seu regime, o mais longevo no continente.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)