32 minutos escutados
O que esperar do incrível telescópio James Webb?
O que esperar do incrível telescópio James Webb?
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
13 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
As primeiras imagens feitas pelo telescópio espacial James Webb foram divulgadas nesta semana e já deixaram astrônomos, físicos e o público em geral fascinados com os detalhes inéditos proporcionados por seus equipamentos. Da Nebulosa Carina, foi fotografado um "berçário" de estrelas. Outra imagem divulgada foi da chamada Nebulosa do Anel Sul que, segundo a Nasa, irá "transformar nossa compreensão de como as estrelas se desenvolvem e influenciam seus ambientes". Foram identificados ainda sinais de vapor d'água e evidências de nuvens no exoplaneta Wasp-96 b — um gigante gasoso descoberto em 2014. Isso sem contar a imagem do chamado campo profundo, uma pequena fração do universo abarrotada de galáxias, algumas delas distantes até 13,1 bilhões de anos-luz da Terra. O James Webb, que custou mais de US$ 10 bilhões ao longo de 25 anos de concepção, é tão importante que coube ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgar a primeira imagem registrada, em evento na Casa Branca na segunda-feira (11). O telescópio, que não aposenta o Hubble, foi lançado ao espaço há pouco mais de seis meses, em 25 de dezembro, do território da Guiana Francesa, fruto de uma colaboração entre a Nasa, a as agências espaciais da Europa e do Canadá. No Ao Ponto desta quarta-feira, a astrônoma brasileira Duilia de Mello, professora da Universidade Católica da América (EUA) e colaboradora do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa, explica o que a humanidade pode esperar do mais poderoso telescópio já construído e quais são os limites e os riscos para o James Webb. Ela também conta como funciona o sistema que define quais projetos terão acesso ao equipamento, inclusive aqueles produzidos por brasileiros.
Lançados:
13 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)