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A queda do euro e a saúde da economia global
A queda do euro e a saúde da economia global
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
14 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em 2022, o euro completou 20 anos em circulação. É a moeda de 340 milhões de pessoas, em 19 países que já a adotaram como única. No ano que vem, com a chegada da Croácia, serão 20 nações na União Europeia. Mesmo antes da Guerra na Ucrânia, os membros da UE sabiam que este ano seria desafiador, com indicadores de inflação alta e desaceleração da economia. Porém, com o início do conflito com a Rússia, que responde por 40% da produção mundial de gás, no final de fevereiro, o cenário só fez se agravar, com reflexos disseminados. Nesta semana, esse ambiente hostil culminou na desvalorização do euro, que chegou a sair da paridade com o dólar, o que não acontecia desde 2002. Chegou a valer apenas US$ 0,998. E os europeus agora temem mais um efeito na economia: depois das sanções impostas ao Kremlin, há a preocupação de que o fornecimento de gás seja interrompido à Europa, isso porque o gasoduto Nord Stream 1 passa por reformas e o fornecimento de energia, vindo da Rússia, pode não ser retomado ao fim das obras, na semana que vem. No Ao Ponto desta quinta-feira, o economista Luiz Carlos Delorme Prado, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e PhD em Economia pelo Queen Mary University of London, explica como o euro chegou na atual situação e analisa de que maneira isso impacta o mercado global. Ele também explica os reflexos no Brasil e a falta de ação do governo para enfrentar adequadamente esse cenário.
Lançados:
14 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)