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O mistério sobre as mortes dos oligarcas russos
O mistério sobre as mortes dos oligarcas russos
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
11 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Yuri Voronov tinha 61 anos. Era um empresário russo. Na semana passada, corpo dele foi encontrado boiando na piscina de sua casa, com um tiro na cabeça, nos arredores de São Petersburgo, cidade natal do líder Vladimir Putin. Voronov era fundador e diretor-executivo da Astra Shipping, uma empresa de transportes ligada à gigante estatal russa de gás e petróleo Gazprom. E é nesse ponto que essa morte violenta faz parte de um intrigante enredo de sangue que acompanha os oligarcas russos desde o começo desse ano. São pelo menos cinco multimilionários, além de filhos e mulheres, que perderam a vida em circunstâncias misteriosas desde janeiro. Vasily Melnikov, por exemplo, foi encontrado morto ao lado da mulher e de dois filhos pequenos. As investigações indicam que o empresário matou a família e depois tirou a própria vida. Porém, em todo o mundo, essa sequência de mortes violentas dessas figuras proeminentes em Moscou, em tão pouco tempo e durante a Guerra na Ucrânia, tenha alguma explicação comum. No Ao Ponto desta segunda-feira, o jornalista Filipe Barini, da editoria de Mundo do GLOBO, que acompanha de perto a política russa, conta quais são os pontos que ligam esses crimes misteriosos e analisa de que forma as mortes podem ter relação com a Guerra na Ucrânia. Ele também explica como esses casos alimentam o clima de paranoia no Kremlin e no círculo próximo a Putin.
Lançados:
11 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)