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A munição da CPI da Covid contra Pazuello
A munição da CPI da Covid contra Pazuello
notas:
Duração:
28 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Mesmo depois de sair do comando do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello recebe sucessivas sinalizações de apreço do presidente Jair Bolsonaro. Desde que foi demitido, sob pressão do Centrão, Bolsonaro tenta encaixar o militar em uma vaga dentro do Palácio do Planalto, após várias tentativas frustradas de encontrar outros posto para o aliado fiel. No último sábado, Pazuello foi convidado pelo presidente e participou de uma visita ao município de Goianópolis (GO), onde o Bolsonaro, novamente, provocou aglomerações e foi ao encontro de apoiadores sem máscara. Todo esse esforço ocorre em paralelo aos preparativos para o início da CPI da Covid no Senado, que deve ser instalada nos próximos dias. Os trabalhos da comissão ainda não começaram, mas os parlamentares já contam com um material consistente, produzido em investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF). Os órgãos analisaram, por exemplo, as falhas de Pazuello e sua equipe antes de faltar oxigênio para os pacientes hospitalizados em Manaus, no começo do ano. Também fizeram uma apuração detalhada da atuação do ministério para a aquisição de medicamentos como sedativos e relaxantes musculares, utilizados por pacientes intubados. No Ao Ponto desta terça-feira, os repórteres Leandro Prazeres e Paula Ferreira, da sucursal de Brasília, listam os principais temas já apurados sobre a atuação do ministro e exploram os flancos abertos para o avanço da CPI em relação à atuação do ex-ministro.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)