32 minutos escutados
Por que o censo é tão importante?
Por que o censo é tão importante?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
3 de ago. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Podem ser 212 milhões? Talvez, sim. Mas também podem ser 215 milhões. Na verdade, ninguém sabe hoje ao certo o tamanho da população brasileira. O motivo é simples: esse dado não é coletado há 12 anos. O censo deveria ter ocorrido em 2020, mas veio a pandemia. Uma nova chance apareceu no ano passado, porém o governo cortou a verba do IBGE. Com dois anos de atraso, finalmente, a coleta de dados começou na segunda-feira. Foram aplicados R$ 2,3 bilhões para que 183 mil trabalhadores batam de porta em porta com os questionários que dirão o tamanho da população brasileira, quantos são homens e mulheres, a taxa de mortalidade, os perfis de raça e renda, além dos estratégicos dados sobre o saneamento básico nas residências. Tudo isso é essencial para, por exemplo, evitar distorções em levantamentos como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). No Ao Ponto desta quarta-feira, uma das mais importantes demógrafas do país, a professora Suzana Cavenaghi, explica os prejuízos causados pelos dois anos de atraso para a realização do censo. Ela também analisa de que forma esses dados são essenciais para a formulação de políticas públicas em todos os níveis de governo. E explica os obstáculos para a inclusão de perguntas sobre orientação sexual e identidade gênero, que ficaram de fora do questionário após uma batalha judicial.
Lançados:
3 de ago. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)