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Como Arthur Lira acumula tanto poder?
Como Arthur Lira acumula tanto poder?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
15 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Primeiro, veio a aproximação com o presidente Jair Bolsonaro e o pacto entre governo e centrão. Depois, já nas graças do Planalto, veio a eleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) para presidir a Câmara dos Deputados. E com ela, o poder para retaliar adversários e conquistar apoio, seja às suas pretensões ou às do Palácio do Planalto. Lira passou a comandar o orçamento secreto, por meio da repartição do bolo das chamadas emendas do relator. Somente este ano, são R$ 16,5 bilhões que irrigam, prioritariamente, aliados do governo e o círculo mais próximo ao parlamentar. Finalmente, essa semana, o deputado de Alagoas mostrou o quanto que já acumula de poder. Diante da urgência para aprovar a PEC eleitoral, que libera R$ 41 bilhões para o governo gastar até o final do ano, o presidente da Câmara atropelou o regimento. Lira percebeu que o estado de emergência, a muleta inventada para driblar a lei eleitoral, corria riscos pela falta de quórum. Resolveu baixar um ato que liberou a presença virtual dos parlamentares e, com isso, permitiu a promulgação da Emenda Constitucional, na quinta-feira (14). Nesse ambiente, as comparações com o deputado cassado Eduardo Cunha, que presidiu a sessão do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, se tornam cada vez mais frequentes, como lembrou a jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no GLOBO. No Ao Ponto desta sexta-feira, a Malu Gaspar conta o que une Cunha e Lira. Ela também analisa como o atual presidente da Câmara se equilibra entre acordos e ameaças e até onde vai a disposição do parlamentar para manter seu compromisso com a reeleição de Bolsonaro.
Lançados:
15 de jul. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)