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Pegasus: como 50 mil pessoas podem ter sido alvo de espionagem?
Pegasus: como 50 mil pessoas podem ter sido alvo de espionagem?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
20 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Uma investigação, conduzida por 17 veículos de imprensa de dez países, revelou que mais de 50 mil números de telefone, incluindo de jornalistas, advogados, ativistas e até chefes de Estado, estariam sendo alvo de espionagem desde 2016 por meio do sistema Pegasus, um software de vigilância comercializado pelo grupo empresarial de Israel NSO. A empresa diz que programa só pode ser vendido para governos, e com o objetivo de investigar casos de terrorismo e crime organizado. Porém, na prática, o sistema teria sido utilizado para obter informações de milhares de pessoas, em mais de 45 países, classificadas como “de interesse” pelos clientes da empresa israelense. Com o programa, é possível acessar mensagens, fotos, e-mails, gravar chamadas e até ativar câmeras e microfones sem que o proprietário do aparelho perceba. A lista de potenciais alvos da espionagem, obtida pela Anistia Internacional e pela ONG Forbidden Stories, foi revelada pelo consórcio internacional de veículos de comunicação no domingo (18). O documento não identifica os clientes, mas indica que eles estavam concentrados em dez países. Entre eles, regimes autocráticos, como Bahrein, Marrocos e Arábia Saudita, e governos de países como Índia e México. Nesta segunda-feira (19), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que, se a espionagem for confirmada, é algo completamente inaceitável. No Ao Ponto desta terça-feira, o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio), Carlos Affonso Souza, analisa de que maneira o sistema Pegasus coloca em risco a vida das pessoas que teriam sido alvo de espionagem, e o que esse episódio revela sobre os limites e a ética da tecnologia digital. Já o colunista Pedro Dória explica o que se sabe até agora sobre a investigação internacional que denunciou o escândalo.
Lançados:
20 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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O jogo de gato e rato para coibir fake news nas redes sociais: Depois de ser apontado como incentivador da invasão do capitólio por extremistas em janeiro, o perfil do ex-presidente Donald Trump no Facebook foi suspenso. O Twitter já havia banido o republicado, da mesma forma que o Youtube. Antes, o político era visado pela disseminação de notícias falsas em relação à pandemia. Em outubro de 2020, um estudo da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, indicou Trump como o campeão de desinformação na rede. Contra a Covid, ele chegou a recomendar até o uso de desinfetante. Mas, nesses casos, sua punição foi mais branda. Limitou-se a post marcados como duvidosos. No Brasil, também são inúmeros os exemplos postagens que disseminam os reproduzem notícias falsas, porém nem sempre coibidas, o que levanta questionamentos. O youtuber Felipe Neto publicou um desabafo em sua conta no Twitter, no último dia 11, afirmando que a rede no Brasil não atua de forma adequada contra esse tipo de postagem. de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)