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A guerra contra as armas nos Estados Unidos
A guerra contra as armas nos Estados Unidos
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Uma epidemia e uma vergonha internacional. Desta forma, o presidente americano Joe Biden classificou os episódios de violência envolvendo armas de fogo nos Estados Unidos. Somente em 2020, foram quase 20 mil mortos a tiros no país, incluindo as vítimas de ataques em massa. Após três novos episódios em março e abril, o presidente americano anunciou uma série de medidas para aumentar o controle do acesso a armas e munições. Mas a tarefa de desestimular o uso de armas entre os americanos não é simples. A posse e o porte nos Estados Unidos são protegidos constitucionalmente desde o final do século 18 pela Segunda Emenda. A organização Small Arms Survey estima que os civis americanos possuem 393 milhões de armas de fogo, ou seja, mais armas do que habitantes. E em 2020, cerca de 40% das vendas de armas foram para compradores de primeira viagem, de acordo com a National Shooting Sports Foundation. No Ao Ponto desta segunda-feira, a jornalista Paula Mena Barreto Hall, que vive nos Estados Unidos há 13 anos, conta como será difícil para o governo democrata aprovar mudanças na lei que sejam contrárias à agenda armamentista. Melina Risso, diretora de Programas do Instituto Igarapé e coautora do livro “Segurança Pública para virar o jogo”, compara a situação americana com a brasileira e mostra os riscos da "epidemia" de armas do EUA se espalhar por aqui.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)