27 minutos escutados
Governo hackeado. Estamos todos vulneráveis?
Governo hackeado. Estamos todos vulneráveis?
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
22 de dez. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em 10 de dezembro, o Ministério da Saúde sofreu um ataque cibernético que afetou o Conecte SUS, plataforma digital que oferece acesso à carteira digital de vacinação. A instabilidade provocada pela ação dos hackers tem reflexos até hoje. Os criminosos teriam invadido a nuvem contratada para armazenar dados por meio do login e da senha de um funcionário do governo, mas o governo não explica com clareza a real dimensão dos prejuízos. Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), há indícios de que um grupo também atacou o sistema do Ministério da Economia, com efeito na Secretaria do Tesouro Nacional. Porém, as investidas vêm de várias frentes e já prejudicaram órgãos como a Controladoria Geral da União e a Polícia Rodoviária Federal. Ainda no ano passado, um pedido de resgate foi feito por criminosos que invadiram as redes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E tudo isso ocorre em um cenário preocupante: 74% dos órgãos da administração federal não têm uma política padrão de backup e 66% das instituições não armazenam arquivos criptografados.
Os investimentos em segurança cibernética também estão muito aquém do necessário. Os gastos federais caíram nos últimos três anos, passando de R$15 milhões, em 2019, para R$7 milhões, em dezembro deste ano. Mas a prevenção não passa apenas por grandes investimentos. Depende também de medidas simples, que valem para todos, como o uso de senhas fortes, diante do aumento progressivo dos casos. O número de inquéritos abertos pela Polícia Federal para investigar esse tipo de crime aumentou 35% entre 2020 e 2021. O principal alvo dos criminosos são os sites públicos de órgãos federais, estaduais e municipais. No Ao Ponto desta quarta-feira, o repórter Eduardo Gonçalves conta o que já se sabe sobre os recentes ataques a órgãos federais e faz um diagnóstico sobre a vulnerabilidade da administração pública. O diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Carlos Affonso de Souza, analisa o atual quadro e aponta as medidas que devem ser adotadas para minimizar os danos desse tipo de prática.
Os investimentos em segurança cibernética também estão muito aquém do necessário. Os gastos federais caíram nos últimos três anos, passando de R$15 milhões, em 2019, para R$7 milhões, em dezembro deste ano. Mas a prevenção não passa apenas por grandes investimentos. Depende também de medidas simples, que valem para todos, como o uso de senhas fortes, diante do aumento progressivo dos casos. O número de inquéritos abertos pela Polícia Federal para investigar esse tipo de crime aumentou 35% entre 2020 e 2021. O principal alvo dos criminosos são os sites públicos de órgãos federais, estaduais e municipais. No Ao Ponto desta quarta-feira, o repórter Eduardo Gonçalves conta o que já se sabe sobre os recentes ataques a órgãos federais e faz um diagnóstico sobre a vulnerabilidade da administração pública. O diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Carlos Affonso de Souza, analisa o atual quadro e aponta as medidas que devem ser adotadas para minimizar os danos desse tipo de prática.
Lançados:
22 de dez. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
O que está em jogo no atual conflito entre Israel e o Hamas?: Foguetes sobrevoando a cidade de Tel Aviv e prédios destruídos em Gaza. O cenário observado em Israel esta semana é razão de preocupação dentro e fora do Oriente Médio. Desta vez, além dos bombardeios e do clima de mobilização total entre israelenses e palestinos, que contam mortos e feridos, eclodem disputas também entre árabes e judeus que vivem, lado a lado, nas chamadas cidades mistas, como Lod, na região central do país. Esse é um fator novo, de consequências imprevisíveis. Por isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs toque de recolher em Lod. De acordo com a imprensa de Israel, esta é a primeira vez em que o estado de emergência é decretado em uma área com grande população árabe desde 1966. Mas o clima de confrontação nas ruas se estende por outras cidades onde, até poucos dias, havia o convívio entre vizinhos. O conflito armado ocorre sete anos após a paralisação das negociações mediadas pelos E de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)