32 minutos escutados
Por que é preciso se prevenir, mesmo após ser vacinado?
Por que é preciso se prevenir, mesmo após ser vacinado?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
À medida que a vacinação contra a Covid-19 avança no mundo, também aumenta a sensação de que é possível relaxar nas medidas de prevenção tão logo o imunizante seja aplicado. As autoridades estão preocupadas para o surgimento de novos surtos em países como Chile e Estados Unidos, exemplos de sucesso nas campanhas de vacinação. O motivo é o abandono precipitado das ações de higiene e do distanciamento social, na contramão das evidências que recomendam a cautela. No Brasil, onde apenas 10% da população tomaram a primeira dose, e menos de 3% receberam a segunda, não existe qualquer dado encorajador e, portanto, a vigilância deve seguir rigorosa, seja entre os vacinados ou não vacinados. E o alerta é ainda mais importante para quem já recebeu sua primeira dose. Esse grupo só estará com toda a proteção esperada em um período que varia entre duas e três semanas após a aplicação da segunda dose, seguindo os intervalos previstos para cada imunizante. No Ao Ponto desta quarta-feira, o virologista Anderson Brito, doutor em Biologia Computacional pelo Imperial College, de Londres, explica a diferença entre estar vacinado e 100% imunizado e as razões para se manter vigilante, mesmo após receber as duas doses da vacina.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)