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Uma noiva para um príncipe
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E-book153 páginas1 hora

Uma noiva para um príncipe

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Sobre este e-book

Maximilian, o herdeiro do trono, chegaria a ser rei ou aquela bonita mulher impedi-lo-ia?

Max Fierezza era um príncipe do povo, um homem da terra, porém os súbditos de Niroli estavam inquietos e os vinhedos de Max, à beira da falência.
Rosa Fierezza podia ser de grande ajuda para salvar as uvas. Estava há muito tempo apaixonada por Max, todavia ambos lutavam contra o desejo porque sabiam que nunca poderiam tornar realidade o seu amor.
No entanto, a verdade sobre um escândalo passado, um segredo que a família real guardava zelosamente, podia fazer com que Max e Rosa ficassem livres para amar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de nov. de 2013
ISBN9788468737935
Uma noiva para um príncipe
Autor

Robyn Donald

As a child books took Robyn Donald to places far away from her village in Northland, New Zealand. Then, as well as becoming a teacher, marrying and raising two children, she discovered romances and read them voraciously. So much she decided to write one. When her first book was accepted by Harlequin she felt she’d arrived home. Robyn still lives in Northland, using the landscape as a setting for her work. Her life is enriched by friends she’s made among writers and readers.

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    Uma noiva para um príncipe - Robyn Donald

    Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2007 Harlequin Books S.A. Todos os direitos reservados.

    UMA NOIVA PARA UM PRÍNCIPE, Nº 60 - Novembro 2013

    Título original: The Prince’s Forbidden Virgin

    Publicada originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicada em português em 2008

    Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.

    Todas as personagens deste livro são fictícias. qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.

    ™ ® Harlequin y logotipo Harlequin são marcas registadas por Harlequin Enterprises II BV.

    ® e ™ São marcas registadas pela Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas que têm ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    I.S.B.N.: 978-84-687-3793-5

    Editor responsável: Luis Pugni

    Conversão ebook: MT Color & Diseño

    arbol.jpg

    Regras da Casa Real de Niroli

    1ª regra: O soberano deve ser um líder moral. Se o pretendente ao trono cometer um acto que ponha em causa o bom-nome da Casa Real, será afastado da linha sucessória.

    2ª regra: Nenhum membro da Casa Real poderá contrair casamento sem o consentimento do soberano. Se o fizer, ser-lhe-ão retiradas honras e privilégios, e será excluído da família real.

    3ª regra: Não se autorizarão os casamentos que vão contra os interesses de Niroli.

    4ª regra: O soberano não poderá contrair casamento com uma pessoa divorciada.

    5ª regra: É proibido que membros da Casa Real com relação de consanguinidade contraiam casamento entre eles.

    6ª regra: O soberano dirigirá a educação de todos os membros da Casa Real, embora o cuidado geral das crianças corresponda aos pais.

    7ª regra: Nenhum membro da Casa Real poderá contrair dívidas que superem as suas possibilidades de pagamento sem o conhecimento prévio e aprovação do soberano.

    8ª regra: Nenhum membro da Casa Real poderá aceitar doações nem heranças sem o conhecimento prévio e aprovação do soberano.

    9ª regra: O soberano deverá dedicar a sua vida ao reino de Niroli. Portanto, não lhe é permitido o exercício de nenhuma profissão.

    10ª regra: Os membros da Casa Real deverão residir em Niroli ou num país que o soberano aprove. O monarca tem a obrigação de viver em Niroli.

    Um

    — Rosa! Há uma chamada para ti!

    Rosa Fierezza guardou o arquivo em que estava a trabalhar e fechou o seu portátil.

    — Já vou! — respondeu, levantando-se do sofá.

    A sua companheira de apartamento já chegara à porta do seu quarto.

    — É um tipo com um tom de voz muito sexy — declarou, passando-lhe o telefone sem fios com um sorriso travesso. — E pelo sotaque, deve ser de Niroli.

    Uma onda de pânico invadiu Rosa. A Nova Zelândia ficava a milhares de quilómetros do seu país de origem, a ilha de Niroli e, embora se mantivesse em contacto com a sua irmã e os seus irmãos, era quase sempre por e-mail, à excepção das ocasiões especiais, como um aniversário.

    Sentiu um nó na garganta ao recordar os seus pais, que tinham perdido a vida juntamente com o seu tio num acidente náutico. Engoliu em seco e tentou acalmar-se antes de atender.

    — Sim?

    — Rosa?

    Ela reconheceu imediatamente aquele tom de voz profundo e sensual e fechou os olhos quando lembranças de outra índole a assaltaram. Sentiu um aperto de dor no coração e, depois, sentiu que acelerava devido àquele sonho impossível que se esforçara para esquecer.

    Num tom fraco, perguntou:

    — Max? És tu, Max?

    — O próprio, priminha — respondeu ele, muito sério no dialecto de Niroli. — Como estás?

    — Bem — respondeu ela, também no seu dialecto materno. — Aconteceu alguma coisa, Max?

    — Nada relativo à família — apressou-se a tranquilizá-la. — Estão todos bem.

    Rosa respirou fundo, aliviada. Depois do trágico acidente que provocara a morte dos seus pais e do seu tio, ficara com medo de que alguma coisa igualmente inesperada e terrível voltasse a acontecer. Esse medo acompanhá-la-ia durante o resto da sua vida.

    — Excepto o avô, claro, mas está tão bem como um homem de noventa anos pode estar — acrescentou Max.

    O rei de Niroli, o avô de ambos, já era um idoso adoentado e estava à procura de um herdeiro. Max não estava, nem pouco mais ou menos, entre os candidatos mais imediatos na linha de sucessão, mas os seus irmãos e os irmãos de Rosa tinham renunciado ao seu direito ao trono para se casarem por amor e, de repente, transformara-se no herdeiro mais provável.

    — Então... Porque telefonaste? — inquiriu Rosa.

    — Porque és a cientista da família — respondeu o seu primo. — Giovanni Carini, não sei se te lembrarás dele, disse-me que, para o teu doutoramento, estás a desenvolver um novo método para tratar a antracnose da videira.

    — É claro que me lembro de Giovanni — respondeu ela, sorrindo ao pensar naquele homem que dedicara a sua vida aos cuidados dos vinhedos de Niroli. Depois, ao perceber o que Max dissera, um gemido abafado escapou dos seus lábios. — Não quererás dizer que...? Surgiu antracnose em Niroli?

    — Receio que sim.

    — Quantos vinhedos estão afectados e em que parte da ilha?

    — Pelo menos três, no vale de Cattina — respondeu ele, num tom de voz grave.

    Rosa sentiu um aperto no coração. O vale de Cattina era uma das zonas mais importantes da ilha no que se referia ao cultivo da uva, que era um dos principais motores da economia do país. Aquela epidemia podia ser um desastre para Niroli.

    — Puseram os vinhedos afectados em quarentena? — perguntou.

    — Fizemo-lo imediatamente, mas precisamos de saber quais são os últimos avanços e qual é o melhor modo de tratar a epidemia. Podes ajudar-nos?

    Rosa pôs de parte os seus sentimentos por Max. Amava o seu país e o seu povo e aquele era um assunto de máxima gravidade. A antracnose da videira era uma doença provocada por bactérias, que primeiro furava as folhas e, depois, se espalhava por toda a videira, fazendo-a murchar. Podia destruir os vinhedos da ilha toda e, com eles, morreria um modo de vida, juntamente com o vinho que se produzia há mais de dois mil anos. A mera ideia era desoladora.

    — Espero que sim — replicou ela com cautela, desejando poder ter a certeza de que os seus conhecimentos eram úteis. — Estamos a trabalhar num produto, um aerossol, para controlar a epidemia sem termos de arrancar e queimar as videiras num raio de cinco quilómetros à volta de cada vinhedo infectado. Talvez consiga convencer os meus chefes a experimentar o aerossol se falar com eles.

    — Eu faço-o — declarou Max, num tom autoritário que sempre a intimidara. — Já tenho os nomes e os números de contacto necessários.

    Um sorriso malicioso apareceu nos lábios de Rosa. Era típico de Max estar dois passos à frente.

    Há anos, depois de herdar uns vinhedos no vale, o seu primo descobrira que os camponeses ainda usavam os métodos dos romanos e que tinham plantado as primeiras videiras de uva branca há séculos. Exportavam muito pouco e aquilo mal servia para sobreviverem.

    Graças a Max, tudo mudara. Com o seu carisma, inteligência aguda, autoridade, encanto pessoal e com a ajuda inestimável de Giovanni Carini, conseguira persuadir os agricultores a juntarem-se numa cooperativa e a combinarem os métodos tradicionais com o melhor das técnicas modernas.

    Os resultados tinham sido espectaculares. O vinho produzido na região, Porto di Castellante Branco, exportava-se agora para todo o mundo e os viticultores tinham uma segurança de que antes careciam. Infelizmente, aquela epidemia perigosa podia despojá-los dessa mesma segurança da noite para o dia.

    Tinha de fazer todos os possíveis para ajudar os seus compatriotas.

    — Não achas que seria melhor ser eu a falar com os meus superiores? — perguntou, com ironia. — É um estudo em que eu estou a trabalhar e eles conhecem-me.

    — Mas eu tenho poder e influência e estou disposto a usá-los — respondeu ele, num tom que Rosa pensou que era arrogante, até ele acrescentar: — O futuro dos vinhedos de Niroli e de milhares de pessoas depende de destruirmos esta epidemia. É a antiguidade das videiras que faz com que o vinho do vale de Cattina tenha a qualidade excelente que tem. Se nos virmos obrigados a arrancá-las e a plantar videiras novas, perderemos tudo. Já para não mencionar que teríamos de esperar anos antes de podermos voltar a plantar.

    Rosa mordeu o lábio inferior. Sabia que, dissesse o que dissesse, não ia fazê-lo mudar de opinião e também estava claro que não a levava a sério. Para ele, sempre seria a menina desajeitada que o envergonhara há cinco anos, quando se apaixonara perdidamente por ele.

    Não era que a tivesse rejeitado abertamente, mas tornara-se mais distante com ela, mais formal e, depois, aparecera com uma namorada bonita, inteligente... e tão boa pessoa que Rosa se sentira como uma miserável por a odiar.

    Ao recordar aquilo, uma mistura de ressentimento e dor invadiu-a.

    — Nesse caso, a única coisa que posso fazer é desejar-te boa sorte — declarou. — Duvido que, apesar de todo o teu poder e das tuas influências, os meus superiores permitam que experimentes o aerossol sem a supervisão de alguém do laboratório. Além disso, quererão relatórios detalhados dos resultados.

    — E é por isso que quero que venhas e que te encarregues pessoalmente disso — respondeu ele. — Assim que falar com os teus superiores, vou entrar em contacto contigo, priminha.

    Rosa teve de se conter para não atirar o telefone contra a parede. «Priminha»... Era só uma palavra, sempre a chamara assim, mas era a sua forma de lhe recordar que, segundo as regras da monarquia de Niroli, o futuro monarca da ilha não podia casar-se com uma mulher do seu sangue e, depois de os seus irmãos e de os seus primos terem renunciado ao seu direito ao trono, Max transformara-se no herdeiro.

    Não precisava de lho recordar. Já não era uma criança.

    Despediu-se de Max com uma formalidade extrema e esperou que ele desligasse antes de praguejar.

    Depois fez uns exercícios de respiração e foi lavar a cara para enfrentar as perguntas que, sem dúvida, a sua companheira de apartamento teria para lhe fazer.

    Kate estava na cozinha. Quando Rosa entrou, deu-lhe uma chávena de café.

    — Bom, que primo era? — perguntou.

    — Max — respondeu Rosa, pegando na chávena. — É o mais novo dos filhos do meu tio

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