A mulher que amava todos os homens: erotismo em conto
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Sobre este e-book
A Marchesa de Sadi nasceu em meados dos anos 2000 de uma necessidade urgente de expressão sem filtros, sem amarras, sem pudores, sem julgamentos e condenações. Esse seu nascimento foi tímido, mas, ao longo da sua trajetória, foi sendo bem recebida. Cresceu e ganhou mais espaço, como uma das colunistas do site dedicado à sexualidade PPQO – PauPraQualquerObra. Mais madura e segura, ela resolveu se lançar em e-book e aqui está sua segunda experiência empacotada.
Já o alter ego da Marchesa nasceu há algumas décadas na cidade mais cosmopolita do Brasil, foi criada no aconchego de uma cidade do interior paulista e no seio de uma família tipicamente brasileira, ou seja, de ascendência portuguesa + espanhola + índia. A mistureba caliente e temperada ajudou a moldar o apetite sexual da mão, do coração e da mente que alicerçam as aventuras da Marchesa – e que muitos classificam de incansável.
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A mulher que amava todos os homens - Marchesa de Sadi
escaldantes.
A escada por testemunha
Ele é realmente alto. Loiro, os cabelos ligeiramente compridos. Um corte quase cuia, beirando o limite do chanel. E usa óculos com lentes levemente escuras, meio arroxeadas. Tem um nariz pronunciado, mas não muito, cavanhaque… enfim, me fez lembrar um Mutante – a referência aqui não é o universo dos X-Men, mas dos músicos ou outro digno representante dos anos 70.
Ele tinha aquele peitoral de nadador. Hum… Fiquei só imaginando... O peito sem aquela armadura de descolados urbanos, os mamilos rosa-queimado meio rugosos, a pele lisinha, levemente bronzeada, quase como a dos nativos cá da terra antes do assalto dos portugueses.
Ele dá um largo sorriso mostrando os dentes branco-frescor
e o brilho ofuscante deles me tira do transe do striptease que idealizei, como o farol do policial em cima do meu carro, em velocidade suspeita.
Volto para o cenário do jantar, como que num jogo de câmera reverso, lembrando aquelas cenas investigativas de seriados tipo CSI.
E eis que ele me cospe uma dúvida: Por que essa ojeriza pelas instituições formais do amor – casamento, namoro? Isso vem de alguma frustração?
- esqueci-me de dizer que estávamos na casa de uma amiga, entre a salada e a carne, conversando em pé próximo à sacada.
Ugh, ojeriza!
Ai, ai, ai, hoje vocês andam tão ferinos... Prefiro quando ficam felinos. Não foi por causa de frustração nenhuma. E eu não tenho ojeriza e nem desprezo pelo casamento ou o namoro. Pelo contrário
– digo, levantando levemente a sobrancelha e fazendo ar levemente afetado.
Antes de continuar, pigarreio levemente.
Não foi frustração, foi um cansaço desses formatos. O público, às vezes, não se cansa de um seriado de TV? Então, igualmente cansei do casamento e do namoro.
Bebo um gole sôfrego do vinho rosé, ainda fresco e que urgia para ser sorvido, e deixo um bigodinho no canto esquerdo da boca.
Instintivamente, ele passa o dedão para limpar; e eu, também instintivamente, envolvo o dedo dele com meus lábios e língua aromatizada por uvas shiraz.
Imediatamente a conexão se faz e ele entende o tipo de mulher