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Urbanos, humanos, estranhos…
Urbanos, humanos, estranhos…
Urbanos, humanos, estranhos…
E-book93 páginas52 minutos

Urbanos, humanos, estranhos…

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Sobre este e-book

Lançado em papel no ano de 2011 e com a primeira edição esgotada, "Urbanos, Humanos, Estranhos...", um livro de contos e livres comentários, foi a estreia literária da escritora Maria Prado de Oliveira, que também é atriz, produtora e gestora cultural, cuja formação acadêmica é em Filosofia.

Os contos trazem um olhar crítico e irônico sobre a condição de normalidade dada a várias situações dos comportamentos de pessoas na vida urbana, acrescidos de comentários provocativos da autora sobre as histórias desses contos. Contudo, o humor cáustico da obra é temperado com ideias esperançosas sobre a urbanidade e o devir da humanidade. Várias singularidades de seres humanos, com as suas "estranhezas", passeiam pelas páginas do livro: a sexualidade e solidão de uma mulher aposentada, um médico pop star dependente químico, um jornalista notório casado com uma senadora que posam de casal interfacial impoluto mas alimentam taras pedófilas, um filósofo traído pela esposa, um cantor famoso que esconde um filho das fãs, entre outras personagens, nos 13 contos do trabalho, todos com caricaturas assinadas pelo ilustrador Tielson Santos.
IdiomaPortuguês
Editorae-galáxia
Data de lançamento6 de fev. de 2015
ISBN9788584740192
Urbanos, humanos, estranhos…

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    Urbanos, humanos, estranhos… - Maria Prado de Oliveira

    © 2011 - Maria Prado de Oliveira

    Distribuição exclusiva desta obra em formato digital: e-galáxia

    Editoração e design da capa: Estúdio 9

    www.estudio9design.com.br

    Coordenação de edição da autora

    (ideias da capa e posicionamento das caricaturas)

    Caricaturas: Tielson Santos

    tielson@gmail.com

    2011

    Todos os direitos desta edição reservados à autora

    pradorosa@gmail.com

    Este livro foi editado através da e-galáxia

    www.e-galaxia.com.br

    Para meus pais, Manoel Edésio e Antonieta (em memória), por terem aberto os caminhos luminosos da educação para a minha existência. Para Celinha, meu amor síntese (de tudo que há sobre amor), por ter me escolhido para prosseguir na magnífica caminhada da vida. Para os seres solidários e compassivos.

    Sumário

    UMA CRIATURA ALUCINADA

    UMAS IRMÃS

    UMA SOLITÁRIA E UM RAPAZ

    UM MÉDICO

    UM ARTISTA E UM FILHO

    UM JORNALISTA E UMA POLÍTICA

    UM ADVOGADO E UM FAZ-TUDO

    UNS PAIS, UMA IRMÃ E UM JOVEM

    UM PASTOR E UM CASAL

    UM FILÓSOFO E UMA ESPOSA

    UMAS ACADÊMICAS

    UM POLICIAL E UMA FILHA

    UMA ARQUITETA E UMA TERAPEUTA

    GRATIDÃO

    A Deus (Pai-Mãe Celestial, Presença Infinita...) e a todas as linhas espirituais das dimensões de Luz que trabalham para o bem da humanidade.

    A todos com os quais pude compartilhar acertos e erros até aqui: família (pelo reencontro, pelos filhos e sobrinhos - netos que ganhei), amigos, professores, grupos de autoconhecimento, irmãos de Axé e pares profissionais.

    E mais:

    Celia Regina de Castro Giudice de Aquino, pelo amor e companheirismo total

    Manuela Pierk (sobrinha - afilhada querida), pelo amor e parceria incondicional

    Tielson Santos

    Flávio Andrade

    Hélio Palmeira

    Vânia Queirós Gonçalves

    Paulo Silvério

    Antonio Sávio

    Hever Filho

    Crysthina Campos

    Syndaia Lago

    PRÉVIO COMENTÁRIO DE AUTORA

    Enquanto alimentarmos, em pensamento e ações, competições predadoras,

    enquanto nossos egos acharem sermos os melhores da espécie humana

    (somente eu e eu),

    o último líquido preferido do deserto,

    enquanto atrocidades diárias não nos causarem mais espanto e reações úteis,

    enquanto repetirmos padrões e valores duvidosos de status quo, de pais para

    filhos, história adentro,

    enquanto os preconceitos assolarem até mesmo cabeças ditas libertárias,

    enquanto lucros de empresas, de bancos e corporações forem mais valorizados

    que vidas,

    enquanto perdurarem bate-bocas, grosserias, ódios mortais entre

    pessoas da mesma família,

    pessoas casadas,

    pessoas enamoradas,

    pessoas amigas,

    pares profissionais,

    pessoas públicas e anônimas,

    acadêmicas e analfabetas,

    nacionais e estrangeiras,

    ricas e pobres, mais jovens e mais velhas

    enquanto políticos, palestrantes, artistas..., que defendem causas humanitárias, ficarem mais ocupados com exibições na mídia e em ganhar prêmios do que com atos produtivos em prol do coletivo,

    enquanto houver brigas étnicas ferozes, desrespeitos às religiões alheias

    e religiosos de araque liderando templos,

    enquanto ONGs de oportunistas proliferarem mais que as ONGs de pessoas soldárias,enquanto houver gente passando fome, morando nas ruas, tráfico e escravidão de seres humanos, armas passando de mão em mão, animais maltratados, árvores cortadas

    do nada, mulheres estupradas, homo e trans assassinados,

    a ignorância do racismo, crianças exploradas e violentadas, tudo em nome de culturas

    pensadas por sádicos cruéis, misóginos, misantropos, homofóbicos, chantagistas,

    machistas espancadores, mulheres coniventes com hipocrisias e maldades,

    enquanto confundirem ser elegante e ser ético com ser chic por modismos e ser o tal do politicamente correto,

    enquanto gestores públicos não priorizarem educação e não distribuírem,

    com honestidade e justiça social, o dinheiro pago nos impostos pelo suor de milhões de cidadãos trabalhadores...

    (– E todo mundo sabe que o dinheiro dá...)...

    enquanto empreendimentos sanguessugas continuarem roubando a energia alheia, enquanto pessoas, povos e países pensarem ser superiores ou inferiores a outros, enquanto materialistas matarem pai e mãe para o tal do subir na vida em busca do tal poder social de superfície,

    enquanto espiritualistas ficarem preocupados somente com ETs, ao invés de expandirem o amor em suas vidas, aqui, agora, na Terra,

    enquanto relativizarmos bem e mal, mesmo crendo que o ser humano é múltiplo, que as possibilidades humanas subjetivas são infinitas e que todos têm direito a

    outras chances, enquanto seres de boa vontade tiverem medo de deixar brilhar as próprias luzes e virtudes, encarando de frente as próprias sombras e as trevas de sistemas estabelecidos

    (...ser pacífico não é ser passivo...),

    enquanto a normose povoar os corações, as novas gerações humanas ainda terão que conviver com urbanidades violentas e estéreis!

    A essa altura da humanidade, tudo isso, penso eu, revela

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