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BORBA GATO
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E-book82 páginas1 hora

BORBA GATO

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Sobre este e-book

Neste estudo dos Borbas Gatos em São Paulo, nos séculos XVII e XVIII, os dois troncos de interesse são Belchior de Borba Gato e sua irmã Beatriz de Borba Gato, originários da Ilha Terceira, nos Açores, e dos quais descendem importantes sertanistas do Estado de São Paulo, tal como o paulista bandeirante Manoel de Borba Gato.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de ago. de 2022
ISBN9781526039934
BORBA GATO

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    BORBA GATO - Décio Martins de Medeiros

    Resumo histórico

    O Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil, de Francisco de Assis Carvalho Franco, lista vários Borba Gato: Antônio de Borba Gato; Baltazar de Borba Gato; Francisco de Borba Gato; João de Borba Gato; e o mais famoso deles: Manuel de Borba Gato.

    Sobre Manuel de Borba Gato extraímos as seguintes informações:

    Paulista, bandeirante, desbravador de sertões e descobridor de minas. Participou da Guerra dos Emboabas. Era filho de João de Borba e de Sebastiana Rodrigues. Foi casado com Maria Leite, filha do bandeirante Fernão Dias Paes e Maria Garcia Rodrigues Betting. Acompanhou seu sogro ao sertão da Sabaraboçú, de 1674 a 1681, quando seu sogro faleceu e, por ocasião da ida do administrador-geral das minas d. Rodrigo de Castelo Branco àquele sertão, teve desinteligências com esse delegado régio, resultando assassiná-lo de emboscada, numa estrada que ia ter à feitoria do Sumidouro, em 28 de agosto de 1682. Por esse crime foragiu-se para o sertão do rio Doce e somente em 1700 reapareceu em povoado, recomendando o governador do Rio de Janeiro que se fizesse silêncio no seu processo, no interesse dos descobrimentos de ouro que desde 1678 vinha tentando no rio das Velhas e na chamada serra de Sabaraboçú. É certo que em 1693 andou com o padre João de Faria Fialho, Antônio Gonçalves Viana, Pedro de Avôs e outros, explorando também os tabuleiros auríferos nas regiões dos rios Grande e Sapucaí. Mas somente em 1700 trouxe ele a São Paulo, apresentando a Artur de Sá e Meneses amostras de ouro paliado, re-gressando logo a seguir para o sertão da Sabaraboçú, em companhia de seus genros Antônio Tavares e Francisco de Arruda.O padre Andreoni assegura que foi ele o primeiro descobridor de ouro no rio das Velhas e na serra de Sabaráboçú, donde tirou logo cerca de cinqüenta arrobas desse metal, igualando-se assim aos mais afortunados que foram Manuel Nunes Viana e Francisco do Amaral Gurgel. O fato aqui exposto é confirmado pela carta de sesmaria passada à Irmandade de Santo Antônio do Bom Retiro, da matriz de Roça Grande, por Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, em 7 de fevereiro de 1711, na qual se diz que foi ele o primeiro povoador e minerador do rio das Velhas. Por provisão de 6 de março de 1700 foi Borba Gato nomeado guarda-mor desse distrito e pela de 9 de junho de 1702, superintendente das minas do mesmo rio. Pela carta de 18 de abril de 1701, Artur de Sá e Meneses autorizou-o à posse das terras entre os rios Paraopeba e das Velhas, chapadas da serrania de Itatiaia. — Antônio de Albu-querque confirmou-lhe, pela carta de 3 de dezembro de 1710, a sesmaria dessas terras. Concedeu-lhe também, a 19 de janeiro de 1711, uma sesmaria no Caeté, local então denominado Tombadouro. Teve ainda Borba Gato carta regia de elogio pelos serviços prestados, ocupou várias vezes a superintendência geral das minas, foi provedor dos defuntos e ausentes e administrador das estradas. Era rígido no cumprimento de seus deveres e os contrabandistas que vinham da Bahia tinham apenas um receio — encontrá-lo pelo caminho. Criou nas suas terras duas grandes fazendas, a do Borba, no ribeirão do Borba Pequeno e a do Gato, no distrito do Itambé. Faleceu segundo Diogo de Vasconcelos em 1718, quando exercia o cargo de juiz ordinário da vila do Sabará, tendo cerca de noventa anos de idade, entendendo o mesmo ilustre historiador que ele foi enterrado na capela de Sant’Ana, pertencente ao chamado Arraial Velho do Rio das Velhas.

    Os Borbas Gatos em São Paulo- séculos XVII e XVIII

    Décio Martins de Medeiros

    Regina Moraes Junqueira

    Artigo publicado originalmente na Revista da ASBRAP nº 16 e atualizado em

    http://www.projetocompartilhar.org/Familia/BorbaGato.htm

    Resumo: Neste estudo dos Borbas Gatos em São Paulo, nos séculos XVII e XVIII, os dois troncos de interesse são Belchior de Borba Gato e sua irmã Beatriz de Borba Gato, originários da Ilha Terceira, nos Açores, e dos quais descendem importantes sertanistas do Estado de São Paulo, tal como o Capitão Manoel de Borba Gato.

    Abstract: In this study about the Borbas Gatos in São Paulo, in the XVII and XVIII centuries, the two genealogical lines of interest are the ones of Belchior de Borba Gato and his sister Beatriz de Borba Gato, with origin at Ilha Terceira, in the Azores, from whom several Sao Paulo state explorers descend from, such as the Captain Manoel de Borba Gato.

    Os Borbas Gatos são originários da Ilha Terceira, nos Açores, conforme Augusto de Athayde em artigo no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira. (BIHIT v.50, p.275).

    Os dois troncos de interesse deste estudo são Belchior de Borba Gato § 1º nº I e sua irmã Beatriz de Borba Gato § 10º nº I, parentesco este que se deduz a partir da informação de que Manoel Pacheco de Borba, filho de Beatriz, foi primo em primeiro grau do filho de Belchior, Baltasar de Borba Gato, conforme declarado em 1674 no processo de emancipação deste. (DAESP, I&T, vol 37).

     Chegados ao Brasil, Belchior de Borba Gato e seus sobrinhos Manoel e João, casaram com netas do bandeirante Martim Rodrigues Tenório, e se estabeleceram na região de Santo Amaro, ao sul da Vila de São

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