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A Sublimidade Do Perdão
A Sublimidade Do Perdão
A Sublimidade Do Perdão
E-book82 páginas1 hora

A Sublimidade Do Perdão

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Sobre este e-book

Nós temos o dever de perdoar a todo irmão que nos tenha ofendido e que demonstre um verdadeiro arrependimento quanto ao mal que nos fez. Mas até mesmo quando uma pessoa não se arrepende nos é ordenado que a amemos e que oremos pelo seu bem (Lc 6.27). A diferença está no fato de que quando a pessoa que nos prejudicou não se arrepende, apesar de desejarmos o bem dela, nós não podemos levar a cabo a reconciliação ou o retorno à comunhão. Thomas Watson disse apropriadamente que: Nós não somos chamados a confiar num inimigo; mas nós somos chamados a perdoá-lo.”. Assim, você pode olhar alguém na face e dizer: eu o perdoo, mas eu não confio em você. Mas em dizer isto e afirmar que nunca mais aceitará qualquer esforço daquela pessoa em restaurar a confiança perdida e que não nos preocupamos que venha a ser arruinada, com isto demonstramos um espírito não perdoador, e ficamos nós mesmos sujeitos às correções do Senhor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de fev. de 2016
A Sublimidade Do Perdão

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    A Sublimidade Do Perdão - Silvio Dutra

    Perdoa as Nossas Iniquidades e dos Nossos Pecados Jamais se Lembrará

    Não viu iniquidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel; o SENHOR, seu Deus, está com ele, no meio dele se ouvem aclamações ao seu Rei. (Números 23.21)

    Quando a impiedade mundana, representada no príncipe midianita  chamado Balaque, se levantou para que o povo de Deus fosse amaldiçoado, Deus fez com que, mesmo pela boca de um falso profeta – Balaão – fosse proclamada a verdade de que o seu povo é um povo para sempre abençoado na união com o seu Rei – Cristo.

    Um povo que ninguém poderá ter eficácia em suas maldições dirigidas contra  ele, e nem o próprio Deus jamais o amaldiçoará, porque Jesus se fez maldição no lugar deles, para que fossem resgatados da maldição da Lei para todo o sempre.

    Foi por causa da justificação que é tão somente pela graça, mediante a fé, que eles alcançaram esta bênção perpétua.

    E comprova, o não serem mais amaldiçoados para uma condenação eterna e que o foram exclusivamente pela graça de Jesus e por nenhum mérito neles próprios, o fato de que em sua grande maioria não chegam a ser confirmados em toda boa palavra e boa obra (2 Tes 2.17), conforme a trindade divina neles opera visando a tal propósito.

    Deus os salvou e os conduzirá à glória celestial, e completará o trabalho de aperfeiçoamento em santificação neles iniciado, ainda que seja quando entrarem no céu.

    Mas quanto entristece ao Espírito Santo que haja tantos crentes descuidados com a sua salvação, e que não a desenvolvem com temor e tremor, por não permitirem que Deus opere neles tanto o querer quanto o efetuar.

    É lamentável a negligência, a indiferença e a insensibilidade que muitos manifestam contra Cristo e os Seus mandamentos. Não têm fome e sede de justiça. Foram salvos mas parecem ainda pertencer ao mundo, pois não se vê neles a graça crescendo em graus, em verdadeira transformação de seu modo de agir, pensar e falar.

    Ainda que estejam debaixo de uma sadia ministração do evangelho verdadeiro, isto não chega a lhes atingir, porque seus corações são frios, carnais e mundanos.

    Quando são despertados pela oração intercessória em favor deles, a sua devoção ao Senhor dura apenas um breve momento, e logo retornam ao seu antigo modo de vida, porque não perseveram na comunhão dos santos e na prática dos deveres espirituais da oração, da meditação da Palavra, da vigilância contra o pecado e contra as tentações do Inimigo.

    À medida que o tempo passa, mais tem caminhado a Igreja de nossos dias para a grande e final apostasia que precipitará o surgimento do Anticristo e a volta do Senhor.

    Graças a Deus por sua grande misericórdia e graça, porque se dependesse da nossa confirmação na verdade, na justiça e na santidade, quantos não ficariam fora do céu? E como poderia ser dito deles que Deus não viu iniquidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel?

    Não abusemos portanto da Sua misericórdia e longanimidade, porque apesar de muitos serem salvos como que pelo fogo, todavia, há grandes danos para aqueles cujas obras não permanecerem e que forem queimadas pelo fogo que Deus usa para provar a genuinidade delas.

    Pecado Desfeito como a Nuvem

    Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.. (Isaías 44.22)

    Observe atentamente o símile instrutivo: nossos pecados são como uma nuvem. Como as nuvens são de muitas formas e tons, assim são as nossas transgressões. Como as nuvens obscurecem a luz do sol, e escurecem a paisagem abaixo, por isso os nossos pecados escondem de nós a luz do rosto do Senhor, e nos levam a sentar na sombra da morte. São coisas nascidas da terra, e ressuscitam dentre os charcos de nossa natureza, e quando assim coletados a sua medida está cheia, eles nos ameaçam com vendavais e tempestades. Ai de mim! que, ao contrário das nuvens, nossos pecados, não nos dão chuvas, mas ameaçam nos inundar com um dilúvio de fogo de destruição. Ó nuvens negras do pecado, como pode ser bom tempo nas nossas almas enquanto vocês permanecerem?

    Que o nosso olhar alegre repouse sobre o notável ato da divina misericórdia - desfazendo as nuvens de pecados - o próprio Deus aparece em cena, e em benignidade divina, ao invés de manifestar a sua ira, revela a sua graça: ele de uma vez e para sempre efetivamente remove o mal, não soprando para longe a nuvem, mas apagando-a da existência de uma vez por todas. Contra o homem justificado nenhum pecado permanece, a grande operação da cruz tem eternamente removido suas transgressões dele. No cume do Calvário o grande feito, pelo qual o pecado de todos os escolhidos foi para sempre lançado fora, foi  completa e efetivamente realizado.

    Vamos obedecer de modo prático o mandamento gracioso: torna-te para mim. Por que pecadores perdoados deveriam viver distantes do seu Deus? Se  temos sido perdoados de todos os nossos pecados, vamos sem temor legal acessar com mais ousadia ao nosso Senhor. Vamos lamentar as apostasias, mas não vamos perseverar nelas. Lutemos bravamente, no poder do Espírito Santo, para retornarmos a uma maior e possível proximidade de comunhão com o Senhor. E que o Senhor nos restaure neste dia!

    Texto de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.

    Salmo 103.9

    Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira. (Salmo 103.9)

    Quanto tempo dura a ira de uma pai ou de uma mãe depois de ter repreendido a seu filho?

    Se este filho é amado por eles a ira durará para sempre por causa do desatino que cometeu?

    Todos os que são pais amorosos sabem muito bem qual é a resposta.

    Por vezes nossos filhos se mostram renitentes e rebeldes por não pouco tempo em relação a determinado problema a que têm dado causa.

    Todavia, por maior que seja a contrariedade que isto possa causar em nós, depois de certo tempo tornamos a ser favoráveis a eles sem que isto leve muito tempo.

    Ora, se nós, falhos e limitados pecadores agimos desta forma, quanto mais o nosso Pai celestial que é perfeito em amor, justiça e bondade?

    Daí o salmista ter se expressado nos termos do nosso texto, pois conhecia por experiência própria

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