Platão Para Iniciados Vol 30 Lysias
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Platão Para Iniciados Vol 30 Lysias - Adeilson Nogueira
PLATÃO PARA INICIADOS
VOL 30
LYSIAS
Adeilson Nogueira
1
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Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO......................................................................................04
SÍNTESE DA OBRA................................................................................06
QUESTÕES RELATIVAS À AMIZADE......................................................12
LYSIAS.................................................................................................19
3
INTRODUÇÃO
Nenhuma resposta é dada em Lysias à pergunta O que é a Amizade?
Mais do que nos Charmides, O que é Temperança?
Há várias semelhanças nos dois Diálogos: a mesma juventude e senso de beleza permeia ambos.
Eles são igualmente ricos na descrição da vida grega. A questão é novamente levantada da relação do conhecimento com a virtude e o bem, que também se repete em Laches.
4
Sócrates aparece novamente como o amigo mais velho dos dois meninos, Lysias e Menexenus. No Charmides, como também em Laches, ele é descrito como de meia idade; em Lysias ele está com idade avançada.
5
SÍNTESE DA OBRA
O Diálogo consiste de duas cenas ou conversas que parecem não ter nenhuma relação entre si. A primeira é uma conversa entre Sócrates e Lysias, que, como Charmides, é uma juventude ateniense de ascendência nobre e de grande beleza, bondade e inteligência: isto é levado a cabo na ausência de Menexenus, que é chamado para participar de um sacrifício.
Sócrates pergunta a Lysias se seu pai e sua mãe não o amam muito? - Claro que não: os escravos têm mais liberdade do que ele. - Mas como é isso? - A razão é que ele não tem idade suficiente. Não; a verdadeira razão é que ele não é sábio o suficiente: pois não há algumas coisas que ele é permitido fazer, embora ele não é permitido fazer outros? Sim, porque ele os conhece e não conhece os outros
. Isso leva à conclusão de que 6
todos os homens em todo lugar confiarão nele no que ele sabe, mas não no que ele não sabe; porque nessas coisas lhes será desprovido de lucro, e não lhes fazem nenhum bem. ninguém o amará, se não lhes fizer nenhum bem; ele só pode fazer-lhes o bem pelo conhecimento; como ele ainda está sem conhecimento, ele pode ainda não ter conceituação de conhecimento. Desta forma Sócrates lê uma lição a Hippothales, o amante tolo de Lysias, respeitando o estilo de conversa que deve dirigir a seu amado.
Depois do retorno de Menexenus, Sócrates, a pedido de Lise, faz-lhe uma nova pergunta: "O que é amizade? Você, Menexenus, que já tem um amigo, pode me dizer, que sempre anseio por encontrar um, qual é o segredo desta grande bênção.
Quando um homem ama outro, que é o amigo - quem ama, ou quem é amado? Ou são ambos amigos? A partir da primeira dessas suposições são conduzidos para o segundo; e do segundo ao terceiro; nem os dois meninos nem Sócrates estão satisfeitos com nenhum dos três ou com todos eles.
Sócrates se volta para os poetas, que afirmam que Deus traz como gostar (Homero), e aos filósofos, que também afirmam que como é o amigo do semelhante. Mas os maus não são amigos, pois nem sequer são semelhantes a eles, e menos ainda são como um ao outro. Os bons não precisam uns dos outros, e, portanto, não se preocupam uns com os outros. Além disso, há outros que dizem que a semelhança é causa de aversão e desigualdade