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"Eu chorei com uma menina do Afeganistão". O relato de uma jornalista sobre a volta do Talibã ao poder
"Eu chorei com uma menina do Afeganistão". O relato de uma jornalista sobre a volta do Talibã ao poder
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
17 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O drama do povo do Afeganistão, que agora vive novamente - e oficialmente - sob o domínio do Talibã, choca o mundo. As lembranças do período de profundas violações, em especial dos direitos das mulheres, 20 anos após o grupo extremista ter sido expulso do poder, vieram à tona, na segunda-feira, com as imagens de pessoas penduradas em aeronaves militares dos Estados Unidos para fugir da perseguição dos extremistas. A aflição e o sofrimento dos afegãos, porém, não começou de um dia para outro. Há tempos que a população do país foi perdendo confiança na proteção dadas pelas tropas dos Estados Unidos, que, agora, foram embora definitivamente. Ao mesmo tempo, quem vive essa realidade de perto acompanha o aumento progressivo da influência do Talibã, segundo o relato da jornalista e escritora Adriana Carranca, que, desde 2008, já esteve quatro vezes no país. Aqui do Brasil, ela manteve contato nas últimas horas com jovens que entrevistou nessas ocasiões. No Ao Ponto desta terça-feira, a jornalista explica de que forma a milícia tomou o controle do Afeganistão muito antes do projetado pelo presidente americano Joe Biden. E conta a história da Meena, uma jovem estudante de música que não conseguiu dinheiro para sair do país, enquanto esse sonho ainda era possível.
Lançados:
17 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)