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As mudanças no IR e os riscos das "bondades" em ano pré-eleitoral
As mudanças no IR e os riscos das "bondades" em ano pré-eleitoral
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
25 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Um novo levantamento do Ipec, divulgado na quinta-feira (24), revelou que a reprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu 11 pontos percentuais em relação a fevereiro deste ano, e chegou a 50%. Embora a disputa presidencial de 2022 ainda esteja longe, é inegável que ela já está no horizonte do presidente Jair Bolsonaro, que acompanha dados como esse. E com a queda da popularidade, o Palácio do Planalto e a equipe econômica trabalham em uma série de medidas que afetam diretamente, e positivamente, o bolso da população mais pobre e de classe média do país. Nesta sexta-feira (25), o ministro da Economia Paulo Guedes encaminhará ao Congresso Nacional um Projeto de Lei para ampliar a faixa de isenção do imposto de renda, que hoje alcança oito milhões de trabalhadores com renda mensal tributável inferior a R$ 1,9 mil. E fatores como o crescimento econômico acima das expectativas, o aumento da arrecadação de impostos e até mesmo a inflação alta abrem espaço no orçamento para a proposta. Além disso, o governo promete ações compensatórias, como a tributação de dividendos. Mas essa não é a única medida em debate que impacta as contas do governo e mira na popularidade do presidente. Bolsonaro também tenta viabilizar um reajuste linear de 5% no salários dos servidores públicos federais em 2022, ano da eleição. Isso sem contar a proposta que aumenta o valor e o número de beneficiados pelo Bolsa Família, o que também é uma demanda de políticos do Centrão. Na quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira, em um evento virtual do site Jota, pediu pressa para que o novo Bolsa Família, que também deve mudar de nome, não entre em conflito com o calendário eleitoral. No Ao Ponto desta sexta-feira, o repórter Marcello Corrêa e o economista e diretor-geral da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI), Felipe Salto, analisam como essas medidas econômicas estão sendo discutidas e até que ponto os cofres públicos têm condição de suportar esse conjunto de propostas.
Lançados:
25 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)